Na faculdade os professores me ensinaram que eu não poderia escrever em primeira pessoa. Mas não tive como seguir essa regra, pelo menos não neste texto.
Nesta sexta-feira, 23 de junho, pela primeira vez, Maria Gadú sobe no palco da Ópera de Arame para apresentar o show “guelã – ao vivo”. É um convite para o seu mundo, para o seu interior, para a sua noite em voo.
Havia pensado em entrevistar Gadú por e-mail para fazer um texto mais completo. Quando fui pesquisar um pouco mais sobre o novo projeto musical, me deparo com um texto escrito em primeira pessoa, pela própria Maria. Foi daí que tive a intenção de seguir seus passos e escrever este texto com o coração e não apenas com informações.
Guelã é o nome de um pássaro. O nome de uma ave que foi trazida por sua inspiração e musa, sua esposa e empresária, Lua Leça. Em seu texto pessoal, Maria Gadú revela que o nome a remete a um livro que sua mãe lia quando era criança, “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach, lançado em 1970.
O álbum, o sétimo da sua carreira, foi gravado em São Paulo, sua cidade natal, sua poluição pessoal, como a cantora prefere chamar. Lendo o texto, percebi o quão bem nos sentimos em nossas cidades, nossas casas, nosso caos do dia a dia. Foi assim também para Gadú, que se trancou em um estúdio com seus amigos para gravar este projeto que mudou a sua trajetória.
Quando se ouve “guelã”, você sente uma alma mais forte, castigada talvez. Uma voz que talvez não te agrade no primeiro momento. E ela sabia disso: “Quando a gente começou a ensaiar, aí eu tive quase certeza de que as pessoas não iam gostar. E algumas não gostaram mesmo.”, revela.
Gadú passava por um momento turbulento da sua vida. Sua voz estava começando a sumir por conta da bebida e do cigarro. Ela largou o vício e não enlouqueceu.
O registro em DVD do Guelã é uma representação de como Gadú se sentia e como ela nos convida a sentir. É um voo, um voo escuro.
Confesso que algo me fez ter uma sessão estranha com essa escuridão toda, mas com o passar das músicas, você sente uma leve pressão da vida e se deixa voar no escuro e bater asas como um pássaro.
O show que ela traz a Curitiba nessa sexta-feira é um convite íntimo. Maria Gadú nos dá a oportunidade de partilhar algo que surgiu de seu novo jeito de viver, ver e ouvir as coisas.
A apresentação “guelã – ao vivo” começa às 21h15, na Ópera de Arame. Os ingressos para esse voo noturno? Bom, eles estão à venda a partir de R$40 pelo Disk Ingressos.
Permita-se encontrar a si mesmo, permita-se nos encontrar. Esperamos você, logo mais, em busca do voo perfeito.
Quando: 23 de junho de 2017 (sexta-feira)
Onde: Ópera de Arame (Rua João Gava, 874)
Horário: 21h15
Quanto: De R$40 (meia-entrada) até R$240 (inteira), de acordo com o setor
Vendas: Disk Ingressos
foto: Luiz Tripolli
Data de Lançamento: 03 de outubro
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Data de Lançamento: 03 de outubro
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