Era a primeira vez que pisava na Arena da Baixada pós reforma para Copa do Mundo. Bonito o legado. Casa do futebol, ainda mais às quartas-feiras, o palco agora era da música clássica. Senhoras e senhores vestiram seu melhor guarda-roupa, cadeiras foram alinhadas com uma perfeição nipônica sobre o gramado coberto. A comunidade italiana, presente em peso, não escondia o contento. Vieram em muitos. E juntos.
A passagem do tenor Andrea Bocelli pelo país já estava aquecida. As apresentações arrebentaram o público ao passo que, algumas, constrangeram pela presença de convidados brasileiros pouco à altura da voz do italiano. O que será que reservaria a Curitiba? No show de abertura, surpresa com Daniel e o tenor Davide Carbone. Daniel, ainda um tanto deslocado, tentou entoar um “Estou apaixonado”, clássico que gravou com o parceiro João Paulo. Sem muito sucesso. O público ali queria assistir ao conceito mais puro do que seria clássico na música. O melhor estaria por vir.
Mesmo quem não é assíduo conhecedor de música clássica se tranquiliza com o potencial de conquista que ela tem. Você pode até não se afeiçoar ao estilo, mas certamente se impacta com milhares de instrumentos, maestros, black tie, luzes e vozes potentes, fortes, robustas. Daquelas que nos faz querer levantar uma tacinha de cristal para vê-la se quebrar. Tim! Bocelli ocupa todo esse espaço. Trouxe com ele um coral de jovens paulistas, uma soprano cubana, Maria Aleida, e a incrível violinista americana Caroline Campbell. Que arraso! Todos à altura do espetáculo que vimos. Entre as saídas e os retornos de Bocelli, o público não ficava órfão com a presença desses músicos.
Daniel retornou ao palco para cantar “Ave Maria”. Foi convidado para a apresentação após elogios de sua passagem no show de Aparecida (SP). E Anitta? Bem. Anitta estava sóbria, num longo preto e tatuagens escondidas por maquiagem. Não foi muito aplaudida quando entrou. Desconfiança de um público que não era o dela? Talvez. Até um pouco de preconceito com a artista. Do funk para o clássico? No mínimo estranho. Não para Anitta. Não na noite de ontem.
Sem comparações com a apresentação dela em São Paulo, mas parece que agora fez a lição de casa. Cantou “Over the Raimbow” e, antes mesmo de finalizar, foi muito aplaudida pela plateia. Redenção. Retornou em mais dois duetos com Bocelli. Um em italiano e o outro, Vivo por Ella, conhecidíssima na parceria do tenor com Sandy. Embora não tenha atingido os agudos mais altos – Sandy conseguiria, beijos – ela não dividiu a apresentação com Maria Aleida, como fez em apresentações anteriores. Manteve com segurança o timbre até onde conseguiu e, então, agradou. Melhor assim. Não entendo qual a razão de chamar uma convidada para uma música quando ela precisa de suporte em parte dela, como aconteceu antes. Dessa vez, saiu tudo como esperado. Anitta ficou satisfeita; Bocelli e público também. Foi uma bonita noite em Curitiba.
Fotos: Patryck Madeira / Curitiba Cult
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.