“Trágico, cômico, sinistro”. Assim Saulo Vasconcelos define “Sweeney Todd – o Cruel Barbeiro da Rua Fleet”, musical da Broadway que desembarca em Curitiba para apenas três apresentações no Teatro Positivo em 20 e 21 de abril. Em conversa com o Curitiba Cult, o protagonista exalta a qualidade do espetáculo de Stephen Sondheim – que estreou originalmente em 1979, e mesmo assim, ainda se mantém surpreendente.
“É uma obra que envelheceu bem”, conta ele. A qualidade do texto, das músicas, a irreverência do enredo, o plot twist – tudo ainda permanece relevante aos dias de hoje. No enredo, entra em cena a história de Benjamin Barker, um barbeiro que teve que deixar Londres por conta de uma briga com um cruel juiz. Após anos afastado, ele retorna com o pseudônimo Sweeney Todd em busca de vingança. Ele encontra em sua antiga barbearia uma loja de tortas decadente administrada por dona Lovett, interpretada por Andrezza Massei – que esteve na temporada em São Paulo da peça e ganhou o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz em Musicais. Ambos unem forças pelo objetivo, mas há muitas surpresas por aí – as quais o ator fez questão de não mencionar para garantir o impacto no público.
Em Curitiba, o elenco é composto por 18 atores e 9 músicos na orquestra ao vivo. Para Saulo, especialmente, é um sonho realizado. Ator de musicais desde 1999, quando estreou seu primeiro projeto profissional, ele coleciona em sua carreira inúmeros musicais de sucesso como “O Fantasma da Ópera”, “Les Miserábles”, “A Bela e a Fera”, entre outros. No entanto, a oportunidade de fazer “Sweeney Todd” sempre esteve como um dos seus grandes objetivos – “e não é algo só por falar”, conta ele, ansioso pela estreia em Curitiba.
Para se preparar e entregar o melhor para o público, ele conta que precisa de uma preparação especial por se tratar de um personagem tão sombrio. Mesmo sendo uma pessoa de muita luz, como ele diz, ele precisa se afastar do elenco para se encontrar. “Eu entro num local muito solitário, muito estranho, muito nefasto, e isso exige muita concentração mental e psicológica”, explica ele sobre o processo. “Todas as cenas que envolvem esse personagem exigem que ele esteja 100% presente”, conclui.
No fim, o que fica em cena é a emoção única que apenas os musicais conseguem transmitir. “Eles juntam as três valências – o canto, a dança, a atuação”, conta o ator, que credita seu amor aos musicais pela possibilidade de unir esses três pontos. “Isso é o grande diferencial, e quem gosta, gosta exatamente por isso”, completa ele, que diz que a exigência é ainda maior, uma vez que é necessário ser muito mais versátil. E o resultado é ainda mais cativante ao público. “Você traz essas três energias diferentes em uma só, é uma energia avassaladora. A música de ‘Sweeney Todd’ é impactante, o final é impactante”, admite.
“Sweeney Todd” tem direção musical de Fernanda Maia, direção geral de Zé Henrique de Paula e produção geral de Adriana Del Claro.
Para se divertir, se surpreender e se emocionar.
Quando: 20 e 21 de abril de 2024 (sábado e domingo)
Onde: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Horário: 15h e 20h (sábado) e 15h (domingo)
Quanto: de R$37,50 (meia) a R$180 (inteira)
Vendas: Disk Ingressos e na bilheteria do Teatro Positivo
Data de Lançamento: 03 de outubro
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Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.