Chega aos cinemas brasileiros nesta quinta, 16 de abril, Tinha Que Ser Ele? mais uma comédia norte-americana baseada em tons natalinos e familiares (a produção chega aqui com aproximados três meses de atraso comparado ao seu lançamento mundial). A falha temporal de exibição é apenas um dos menores problemas do longa, que se apóia em clichês, humor adulto forçado e um roteiro pra lá ultrapassado.
A idéia central de Tinha Que Ser Ele? é bem simples e batida: pai antiquado (Bryan Cranston) precisa se acostumar com o namorado vida louca (James Franco) de sua filha querida (Zoey Deutch). Temos alguns pontos ainda como abordar questões de faculdade e emprego, desejos dos pais impostos sobre os filhos e aquela disputa que sempre aparece nestes tipos de produção: velha guarda contra juventude.
O elenco se encaixa bem nos derivados papéis, o que não é muito difícil por se tratar de algo tão supérfluo, mas é merecido destacar alguns nomes. Bryan Cranston, tão popular pelo seu jeito sério e atuação impecável em dramas, consegue facilmente interpretar um patriarca durão. Zoey Deutch é um nome que os amantes de comédia devem começar a decorar, pois a moça é a mais nova queridinha hollywoodiana do gênero e faz por merecer. Keegan-Michael Key, comediante que vem em grande crescente no meio e apresenta aqui um papel bem caricato. O garoto Griffin Gluck está muito bem em cena e é com ele que surgem as partes mais engraçadas. Pra fechar temos o protagonista James Franco que ultimamente está se enfiando em variadas produções e todas com gosto duvidoso, Tinha Que Ser Ele? provavelmente é a melhor por colocá-lo exatamente no tipo de papel que melhor o encaixa.
A direção ficou nas mãos de John Hamburg, “famoso” por ‘Quero Ficar com Polly’ e ‘Eu Te Amo, Cara’, ele também exerce a função de roteirista ao lado de Ian Helfer e Jonah Hill. Só com a informação de que Hamburg escreveu a trilogia ‘Entrando Numa Fria’ e ambos ‘Zoolander’ já podemos ter noção de como seu trabalho é. Enquanto Hill é um dos expoentes da comédia atualmente, Helfer é um completo desconhecido por enquanto. É preciso se esforçar muito para encontrar algum ponto de destaque no longa e o roteiro passa longe disto. Com uma trama previsível aproveitando o clima natalino (incrível como os americanos adoram fazer filmes assim) e um humor totalmente forçado, Tinha Que Ser Ele? não emplaca em momento algum e sua duração de quase 2 horas só piora ainda mais a situação.
Why Him? (no original) é mais uma comédia nonsense mal sucedida, virando costume ultimamente, que tenta vender muito para entregar mixarias. Outro problema grave foi a divulgação de Tinha Que Ser Ele? que precisando se garantir colocou um trailer recheado das cenas mais “importantes” do longa, seja as supostamente engraçadas ou as que revelavam os desfechos da história, assim fica difícil te defender.
É um típico filme para passar o tempo e que poderia ser muito mais do que isto se não fossem as atitudes desnecessárias presentes. As cenas com tiradas mais despretensiosas são as que fazem rir, enquanto os absurdos colocados em tela só escancaram o desespero de divertir na força. A escolha de uma trama já batida um milhão de vez na sétima arte e absurdamente optar por escolher o mesmo caminho óbvio que todas as outras produções seguem. Como o gênero comédia já anda bem saturado e pouco inovador/engraçado, Tinha Que Ser Ele? consegue se salvar ao entregar mais do mesmo e ficar na zona de conforto para agradar aqueles que buscam um entretenimento banal.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.