Na última quarta-feira (28) a cantora paulista Tiê veio a Curitiba para lançar seu novo disco, “Esmeraldas”, feito em parceria com o músico David Byrne, da banda Talking Heads. Durante a passagem, chamaram a atenção as mudanças nas composições, nos arranjos, nos trajes e na presença de palco da cantora que, tímida, fez apresentações doces e intimistas no Paiol (2011) e no Teatro da Caixa (2012), mas já não é mais a mesma.
Vestindo uma camiseta larga, calça jeans e botas gastas, ela fez um pocket show acústico e conversou com o público na Livraria Cultura do Shopping Curitiba, pelo Trajeto Lumen. O público, que se aglomerou pelos 3 andares da loja, apreciou o show silenciosamente. Não houve comoção, nem fãs cantando junto. Durante a conversa, Tiê falou sobre sua nova fase, “um pouco mais roqueira”, explicando que seu novo som é mais pesado e soa como “rock n roll” se comparado ao que ela cantava no passado. O que ela quis dizer ficou evidente mais tarde, quando a banda subiu ao palco para acompanhá-la no John Bull.
No bar, a plateia era de não mais de 100 pessoas, número muito inferior ao que Tiê recebeu em 2012, quando lotou as cinco apresentações que fez no Teatro da Caixa, cada uma para 125 pessoas. “Goldfish” foi a música que iniciou o show. O público, desanimado, demorou a aplaudir. Estava mais preocupado em chamar o garçom e garantir o próximo petisco. O clima de bar do John Bull, com mesas e cadeiras, afetou a apresentação, constrangedoramente silenciosa no salão e barulhenta no palco.
A nova Tiê continua interagindo muito com a plateia, mas já não recebe um feedback tão acalorado. Gosta de dizer várias vezes que está fazendo “rock n roll”, sempre irônica e simpática, tentando manter o ânimo da apresentação. A tentativa, no entanto, foi em vão no John Bull. O álbum, cheio de bons arranjos, tornou-se monótono e a performance foi desengonçada, sem qualquer sintonia da banda com os espectadores. Até mesmo “Dois”, uma das músicas mais bonitas do primeiro disco da cantora, ganhou uma roupagem esquisita, um pouco country e animada, que em nada combinava com o tom íntimo e confessional da versão original.
O ápice da apresentação se deu quando Tiê anunciou o bis: “Chá Verde”, do Sweet Jardim, seu primeiro disco. Nesta, ela preservou a essência e pela primeira vez ouviram-se vozes em coro. Em seguida, ela recebeu os fãs em sua “lojinha” para uma sessão agradável de autógrafos, conversas e selfies.
*Foto: Luiz Gustavo Maurício/Curitiba Cult
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.