Pela terceira vez neste ano, Tiago Iorc apresentou o álbum Troco Likes em Curitiba. Na última terça-feira, 27, o cantor fez um pocket show gratuito de uma hora no Shopping Curitiba, em uma parceria com a Lumen FM. O encontro foi embalado pelas principais músicas do disco — quase inteiro em português — e respostas bem-humoradas às perguntas da apresentadora do Trajeto Lumen.
O Curitiba Cult conversou com Iorc sobre o novo trabalho e sua relação com a nossa cidade. Confira a entrevista:
Curitiba Cult: Vamos começar falando sobre o Troco Likes. Como foi a sua experiência na hora de produzir o álbum?
Tiago Iorc: Foi um laboratório bem distinto porque eu aprendi muito da musicalidade das palavras. O próprio som das palavras foi me remetendo a outras melodias, e isso foi interessante para mim como compositor, ver esse outro universo. Eu estava acostumado a compor de um jeito, né? Criar melodias dentro de fonemas e terminações da língua inglesa que permitem algo mais linear.
A língua inglesa é mais macia, enquanto a língua portuguesa é toda cheia de consoantes, toda truncada. Ela é mais dura, então, tem por si só um ritmo diferente. Pra mim foi diferente sair de um universo onde as palavras se costuram mais facilmente e onde é possível alongar muito mais as vogais e entrar num mundo onde tenho que colocar mais sons, mais palavras. Acho que foi um laboratório de aprendizado enorme, que eu fiquei muito feliz de ter me forçado a fazer.
CC: E quais foram suas inspirações e influências para esse álbum?
Iorc: Eu não ouvi muita coisa. Acho que a principal influência foi uma imersão pessoal mesmo, de encontrar respostas ao assunto que eu estava querendo falar sobre, né? Mas musicalmente não teve nada específico. Teve um disco do Beck, Morning Phase, o último disco dele, que eu ouvi bastante no processo, mas mais como uma referência sônica, por gostar dos timbres e da forma como foi construído. Não como uma referência de composição ou de querer soar parecido. Foi um processo bem livre.
CC: Muitos fãs e portais acabaram assumindo o Troco Likes e letras, como o Sol que faltava, com um tom de crítica. Era essa a intenção?
Iorc: Óbvio, há essa sugestão. Mas é mais um levantamento da questão. O legal desse processo é que em nenhum momento eu me vi descolado dele. É uma coisa tão humana, tão nossa, de precisar se sentir importante para o outro pra gente se sentir significante, né? E você falar uma coisa, a outra pessoa ouvir e entender e aí você se sentir apreciado, ou o que quer que seja que a gente faça, o jeito que a gente se veste, o jeito que a gente fala. E isso só se reverteu na internet de um jeito esquisito.
É meio drástica essa coisa da necessidade da pessoa ser nesse universo que é uma falácia, né? Aquilo ali não existe, na verdade, é uma projeção do que é a vida em si. Mais uma que a gente se propõe. Mas dessa carência estar manifestada ali, daquela forma, então, me chamou a atenção. Mas, enfim, a ideia nunca foi apontar o dedo ou cutucar uma ferida, porque ela faz parte de mim também. É mais um levantamento mais humorado, era só para jogar a questão para cima.
CC: Você já tocou em diversos lugares do país. Como é aqui em Curitiba? Uma sensação de estar em casa?
Iorc: É um pouco sim, porque eu morei muitos anos aqui. É a terceira vez que estou vindo para Curitiba este ano em eventos completamente distintos. O primeiro foi no Teatro Guaíra, depois eu toquei em um bar, no +55, e agora um evento aberto ao público com a rádio Lumen. Então, são públicos que se distinguem, mas ao mesmo tempo foi muito legal.
É uma realização muito grande estar nesses diferentes palcos. O Guaíra que é um palco consagrado, e estar na noite em Curitiba, no +55, que foi onde eu comecei e ralei muito para conseguir a atenção das pessoas, porque eu sei como é ser músico e tocar na noite e ter pessoas que estão ali por outros motivos além da música em si. E eu achei aquilo demais, ver aquelas pessoas naquele espaço indo para me assistir. Pra mim é muito gratificante voltar em todos esses universos e ver tudo fazendo sentido para mim.
Eu lembro que eu morava ali na Avenida Iguaçu e caminhava umas 15 quadras para ir ao estúdio. E eu lembro de eu caminhando nessa rua, carregando meu violão e pensando: “Nossa, um dia eu vou lembrar de como esses espaços fazem sentido”. Aquele meu esforço todos os dias de ir e vir, caminhar carregando meu equipamento sem a pretensão de nada mais do que viver a música e fazer o que eu gostava. Então, é curioso talvez não conseguir mais caminhar na Iguaçu sem ser abordado de forma carinhosa.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.