Provavelmente um dos heróis mais emblemáticos, responsável pelas maiores dores de cabeça à Marvel nos cinemas, é Thor. Difícil de representar em cena, com duas produções questionáveis, ele ganhou nesta quinta (26) o seu terceiro filme solo. E enfim tudo deu certo, Thor: Ragnarok é o longa que ele sempre precisou ter, que entra agora ao hall dos melhores filmes do Universo Cinematográfico Marvel até aqui.
A trama nos coloca a par dos acontecimentos pós ‘Thor: Mundo Sombrio’ e ‘Vingadores: A Era de Ultron’. Thor (Chris Hemsworth) está exilado e Loki (Tom Hiddleston) assumiu o trono de Asgard fingindo ser Odin (Anthony Hopkins). No meio dessa desordem, a Deusa da Morte Hela (Cate Blanchett) aproveita para assumir o poder dos Nove Reinos. Na tentativa de impedir que isso aconteça e evitar um possível ragnarok (apocalipse nórdico), Thor precisa reunir todas as forças e combater a inescrupulosa vilã. Para ajudar, o Deus do Trovão acaba se deparando com Hulk (Mark Ruffalo), perdido em um planeta distante, e conta com a ajuda dele para tal missão. Junto do Gigante Verde, Thor terá ao seu lado o próprio irmão (que se afasta da vilania), Heimdall (Idris Elba) e a novata Valquíria (Tessa Thompson).
O elenco principal que já é grandioso, e cheio de nomes brilhantes, surpreende ao ter participações mais que especiais. Aparecem Jeff Goldblum como o Grão-Mestre, Benedict Cumberbatch e seu Doutor Estranho estão numa divertida passagem e até mesmo Matt Damon dá as caras em uma esquete. A nova “tática” da Disney de escalar nomes desconhecidos e promissores para a direção, encontrou Taika Waititi. O neozelandês acumula pequenos trabalhos e ganhou destaque com a comédia de horror ‘O que Fazemos nas Sombras’. Já o trio de roteiristas segue o mesmo das produções anteriores, porém buscando um caminho um tanto quanto diferente do que já foi apresentado.
A montagem de Thor: Ragnarok é muito bem executada, sabendo balancear tudo que apresenta. Conseguiram entregar uma película cheia de dinamismo e que lhe mantém preso ao desenrolar o tempo todo. A produção se parece bastante com os dois ‘Guardiões da Galáxia’ e isso é excelente, tendo uma trilha sonora oitentista e uma paleta de cores chamativas. São vários personagens e é fácil criar certa conexão com todos, destaque total ao quarteto formado por Valquíria, Hulk, Loki e Thor; que ganham bom aprofundamento e protagonizam excelentes cenas. Obviamente existe falta de aproveitamento em alguns, como já é tradição do estúdio; quem mais sofre com isso é a vilã de Blanchett. Seguindo a linhagem cômica, vem a ser o filme mais engraçado do UCM até aqui, com sobras. Entretanto, paga o preço pelo exagero ao querer forçar algumas piadas, em vez de deixar que a risada aconteça naturalmente.
Thor: Ragnarok é baseado numa das sagas de HQ mais obscuras do herói, porém esse lado dark ficou nos quadrinhos. Nas telonas o que recebemos é uma inspiração para uma obra grandiosa, cheio de passagens coloridas e divertidas. Misturando-se a saga de ‘Planeta Hulk’, somos agraciados um produto único e que apesar de seguir a “fórmula Marvel”; consegue ser inovador a sua medida. Com excelentes atuações, magníficas cenas de ação e sabendo usar a comédia, não tem como não se encantar por tudo que Thor: Ragnarok nos apresenta.
Nota: 9,5
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
No documentário Frevo Michiles é apresentado a história de um dos maiores compositores vivo de frevo no país. Durante sua trajetória, Jota Michiles transformou o marcante ritmo pernambucano e eternizou o seu legado nas marchinhas carnavalescas. Sua visão de mundo poética e carnavalesca é o mote do documentário, esmiuçando sua originalidade e amor pela música. Com participação de artistas como Alceu Valença, Spok, Getúlio Cavalcanti e Edson Rodrigues é possível mergulhar no mundo criativo do compositor e reviver a alegria que ele trouxe para a alma do carnaval nacional.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Em As Cores e Amores de Lore, uma série de encontros do cineasta Jorge Bodanzky e a pintora alemã Eleonore Koch resulta numa investigação da trajetória artística de uma das artistas mais influentes da arte contemporânea brasileira. Conhecida como Lore, a pintora nasceu em 1926 na Alemanha e é a única discípula de Volpi, com quem teve uma relação criativa por muitos anos. Bodanzky faz um resgate do legado da pintora em seus últimos anos de vida e revela as complexidades por trás de sua veia artística e emoções. O filme acompanha a intimidade das longas conversas e dos depoimentos emocionantes dos dois artistas e traz um rico material de acervo comentado pela própria Eleonore. Em suas falas, a pintora discorre sobre seu processo artístico e sua vida íntima, assim como temas como sexualidade, feminismo e amadurecimento.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Em Aos Pedaços, Eurico Cruz (Emílio de Melo) mantém um relacionamento secreto com duas mulheres chamadas Ana. Ele vive entre duas casas idênticas: uma no deserto, outra à beira-mar. Cada uma habitada por uma das esposas: Ana e Anna. Certo dia, ele recebe a visita de Eleno e um bilhete anônimo assinado apenas por “A”, anunciando sua morte. A partir daí, sua vida se torna uma grande espiral de paranoia, desconfiado de seus dois amores e do resto das pessoas ao seu redor. Quem realmente o ameaça? Os espaços, os personagens, as suspeitas e as paixões se embaralham nesse quebra-cabeça que, cada vez mais, confunde realidade e obsessão.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Em Bridget Jones: Louca pelo Garoto acompanhamos a vida de mãe solteira e viúva de Bridget (Renée Zellweger) depois que seu marido Mark (Colin Firth) faleceu. Quatro anos se passaram e Bridget passa os dias cuidando de seus dois filhos Billy, de 9 anos, e Mabel, de 4 anos. Vivendo nesse limbo entre o luto e a vontade de seguir em frente, Bridget pensa em voltar a namorar, encorajada por seus amigos fiéis, sua ginecologista Dra. Rawlings (Emma Thompson) e até mesmo seu antigo amor, e agora amigo, Daniel Cleaver (Hugh Grant). De volta na pista, Bridget entra nos aplicativos de namoro e precisa conciliar seu trabalho, vida amorosa e obrigações domésticas e maternas, enquanto também enfrenta a legião de mães perfeitas da escola, lida com a saudade que Billy sente do pai e vive situações constrangedores (e potencialmente atraentes) com o professor de ciências das crianças Mr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor).
Data de lançamento: 13 de novembro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Capitão América: Admirável Mundo Novo é o próximo filme do famoso herói da Marvel. Desta vez, o filme dá continuidade à minissérie de televisão Falcão e o Soldado Invernal, onde o escudo está nas mãos de Sam Wilson (Anthony Mackie), após Steve Rogers (Chris Evans) o entregar em Vingadores: Ultimato. Durante a série, Sam aceita seu dever como o novo Capitão América ao lado de Bucky Barnes (Sebastian Stan). Admirável Mundo Novo compõe a Fase Cinco do Universo Cinematográfico Marvel (UCM). O enredo promete explorar os desafios e responsabilidades de Wilson em seu novo papel, enquanto enfrenta novas ameaças e aliados inesperados. A direção está a cargo de Julius Onah, conhecido por seu trabalho em The Cloverfield Paradox, e o roteiro foi escrito por Malcolm Spellman, que também foi o showrunner de Falcão e o Soldado Invernal.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.