Neste sábado (26), vários shows locais e nacionais agitaram a Pedreira Paulo Leminksi, em Curitiba. Quatro palcos, três instalados na Pedreira e um na Ópera de Arame, dividiram o público e trouxeram grandes atrações para a cidade. Grandes bandas nacionais como O Rappa, Raimundos e Criolo se apresentaram no festival.
As principais ruas ao redor da Pedreira foram fechadas durante à tarde até o fim do show. A Rua João Gava, que é o principal acesso ao local, passou a ser exclusiva para taxis e ônibus especial do evento (Pedreira Bus). Também foi bloqueado trechos das ruas Eugênio Flor e Carla Kuchenny. Dentro da Pedreira havia quatro bares, postos médicos e apenas um local para lanche – o que causou um pouco de tumulto e fila, pois havia muitas pessoas querendo consumir e o atendimento não estava dando conta da demanda. Muitos seguranças e policiamento mantiveram o bom andamento do evento.
Na Ópera de Arame o evento começou no início da tarde, com atrações locais como Karol Conka, Rael da Rima e Real Coletivo Dub, que comandava as atrações. Também neste palco a banda catarinense Dazaranha se apresentou, mas o lugar ficou pequeno para a quantidade de público que havia no local e que gostaria de ver o show. “Eu adoro a banda Dazaranha, mas não consegui assistir porque estava impossível entrar lá, estava lotado demais!” conta o estudante de ciências políticas, Yachan Pinsang. À noite, as bandas Relespública e Nasi se apresentaram por volta das 22h30. Cerca de mais dez atrações se apresentaram neste palco ao longo do dia.
A banda paranaense Motorocker iniciou os shows no palco Pedreira Paulo Leminski (palco principal), o show começou por volta das 16h00 e o local ainda não estava cheio. Em seguida o grupo de reggae Planta e Raiz embalou o público por volta das 16h40. Eles cantaram sucessos como “Gueto do Universo”, que foi gravada com o cantor Chorão do Charlie Brown Jr, e vários outros. Neste show o público ainda estava chegando, a Pedreira não estava lotada.
Raimundos, uma das atrações mais esperadas, entrou no palco principal por volta das 18h00. O grupo agitou os fãs e simpatizantes com grandes hits como “Mulher de fases”, “A mais pedida” e “Eu quero ver o oco”. Durante intervalos entre um show e outro o hip-hop do “Caiu a Ficha” comandado pelo DJ Popson embalava a pista.
Um pouco da malandragem e do ritmo carioca foi representado pelo projeto Noites Cariocas, que iniciou por volta das 19h50, no palco principal. O grupo que reuniu artistas do Monobloco, Fernanda Abreu, Farofa Carioca e outros, tocou o ritmo samba-funk e iniciou o show com 40 minutos de atraso, às 19h50. O grupo não agitou muito o público, que se dispersou entre os palcos durante o show.
Ainda no palco principal, um dos grupos mais esperados da noite se apresentou – Criolo. Junto com sua banda, Criolo entrou no palco com uma bata vermelha e muita música. Iniciou o show com seu novo hit “Duas de Cinco”, “Sucrilhos” e outros principais sucessos. Durante a canção “Lion Man”, todos do grupo vestiram sombreiros. Durante o show houve homenagem à Bob Marley, uma bandeira da Jamaica passou pelo público que estava na pista e no fim, Karol Conká, Rael da Rima e Curumin subiram ao palco para cantar junto com Criolo o hit “Vasilhame”. O público vibrou muito e a pedreira estava cheia.
A principal atração da noite, O Rappa, foi a mais esperada. Entrou no palco às 22h57 e agitou o público, que esperava ansiosamente pela chegada da banda. O grupo carioca cantou algumas músicas novas do álbum “Nunca tem fim”, também tocaram sucessos como “Pescador de Ilusões” e “Reza Vela”. Alguns trabalhos do penúltimo disco como “Monstro Invisível”, “Fininho da Vida” e outros foram tocados. Perto do fim, a banda fez uma homenagem ao Chorão do Charlie Brown Jr, que emocionou o púlbico e fez relembrar um pouco do cantor, que faleceu no ano passado. Durante a homenagem, Falcão cantou “Céu Azul” e “Não é Sério” – sucessos do Charlie Brown Jr. A última música apresentada foi “Anjos (Pra quem tem fé)”, um dos novos trabalhos da banda. O áudio do show estava bom e o público em geral ficou satisfeito com a apresentação.
Palco Eletrônico
Uma estrutura com tendas foi montada em um local alto da Pedreira. Lá se apresentaram, respectivamente, Luiza Bernardi, HiFly, Vácuo, André Sarate e Hand’s Up. As apresentações neste palco começaram por volta das 15 horas e terminaram cerca das 23 horas. O eletrônico não foi o ritmo preferido do festival, com pouquíssimo público e procura. Mas, para quem gosta, o som estava com boa qualidade e o local proporcionava uma vista superior de toda a Pedreira.
Palco Rock Street
Um palco com atrações locais de Rock foi instalado próximo à porta do local. Bandas curitibanas como U2 Cover CWB e Haullys se apresentaram lá. As apresentações se iniciaram com Guns N’Roses Tributo, por volta da 13 hora da tarde. Durante o dia a banda Backstage, Magaivers, Jack Vermouth, Egg Box, Musik e Riff Raff V8 se apresentaram no local. U2 Cover CWB encerrou os shows, que acabaram por volta das 21 horas.
Camarote x Open Bar
Algumas pessoas optaram por assistir o show do camarote, onde há cobertura, acesso à frente do palco e open bar. Mas, em relação às bebidas houve muitas reclamações. Estava divulgado que no bar teria água, cerveja, refrigerante, suco, vodka e caipifrutas. Porém, diferente do que foi divulgado, não havia caipifrutas, por volta das 22 horas acabou as bebidas e somente água foi distribuída para o público. Momentos depois, não havia mais água. Algumas pessoas que estavam lá, insatisfeitas, começaram a discutir e muitos guardas municipais foram até lá para conter a situação. Durante o show do O Rappa, o open bar foi reaberto, mas ainda não havia tudo o que estava prometido. A estudante de psicologia Rachel Dea que estava presente no camarote conta que “a estrutura do camarote estava boa, mas o open bar foi propaganda enganosa”. E, ainda reclamou: “próximo ao fim do show eu saí do camarote, e quando voltei o segurança não me deixou entrar”.
Fim do evento
No palco principal, após o show do O Rappa, iniciou Bob Marley Sessions. Durante esta apresentação o público estava indo embora. Poucas pessoas ficaram para prestigiar as músicas do Bob Marley. Nas ruas em torno da Pedreira havia muito policiamento, o que garantiu a segurança do público que caminhava até o destino. Para quem voltou de Pedreira Bus (RS 11 ida e volta) não houve filas e espera. Já quem optou voltar de taxi, havia muita demanda e poucos carros. Estacionamentos em torno do evento cobraram em média RS25 reais para guardar os veículos durante o show. Em geral, o evento estava organizado e seguro.
Viviane Menosso, especial para o Curitiba Cult
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