O novo álbum de Francisco, el Hombre chegou dias antes da turnê oficial, que começa em Curitiba neste sábado (11). HASTA EL FINAL, tour e disco, marcam o período de hiato do quinteto, misturando festa e despedida com a energia que consagrou a banda. Em entrevista exclusiva para o Curitiba Cult, Sebastián Piracés-Ugarte conta sobre a expectativa para a turnê, a produção com participações especiais e a celebração dos mais de dez anos de Francisco, el Hombre.
O início de HASTA EL FINAL ser em Curitiba é uma feliz coincidência para o grupo: “é uma cidade muito importante para nossa história”, conta Sebastián, “foi a primeira na qual tocamos depois de Campinas, no início da carreira em 2013, passando o chapéu no Museu Oscar Niemeyer”. A receptividade do público curitibano é marcante para o vocalista, percussionista e violonista do grupo, tanto que um dos interlúdios conta com a gravação do coro do público de um show na capital paranaense. Depois de Curitiba, há datas confirmadas não só no Brasil, como até em Montevidéu (Uruguai) e Tenerife (Espanha).
“Francisco, el Hombre sempre foi sobre rodar o mundo e aprender”, destaca Sebastián. “Somos um coletivo de cinco indivíduos muito criativos com muitas inspirações”. É com esse espírito que o grupo encara um hiato, sem data para ser concluída: “Vamos dar atenção as nossas individualidades, à faceta artística de cada um e potencializar nossas facetas diversas, para se rejuntar e se redescobrir. É uma reta final com ares de novidade”.
Esse não é o primeiro momento que o quinteto, formado ainda por Mateo Piracés-Ugarte (irmão de Sebastián, com quem fundou a banda), LAZÚLI, Helena Papini e Andrei Martinez Kozyreff, esteve dividido. “A pandemia nos separou pela primeira vez, e foi um choque não estar no mesmo universo da banda. Quando nos juntamos, vimos que cada um conseguiu investigar coisas diferentes”, o músico explica. HASTA EL FINAL foi gravado há quatro anos, junto com Casa Francisco, lançado em 2021, mas que se arquitetou ao longo do tempo. “As músicas foram fazendo mais sentido quando decidimos pelo hiato”, revela.
A faixa “OUTONO”, por exemplo, traz os versos “O que é que pode vir depois do fim?/O novo”: “’OUTONO’ veio antes de pensar em pausa, mas já havia essa temática de fechamento de um ciclo, de buscar o novo”, Sebastián explica. “Não sou supersticioso, mas muitas coisas que Francisco, el Hombre canta acabam se manifestando”. O single do álbum, “O QUE EXISTE É O AGORA” traz esse sentimento, o músico afirma: “É sobre aproveitar o agora, vamos focar nessa turnê. Mais do que pensar no futuro, vamos focar no aqui e no agora e ver o que esse novo vai trazer”.
O disco é muito marcado pela energia que as apresentações ao vivo da banda trazem. “Em todos os nossos shows trazemos algo novo, então vamos celebrar isso, fazer esse ciclo se encerrar como a gente sempre fez. Aproveitar o desconforto que vem do novo e usar isso para instigar o público”, aponta Sebastián. HASTA EL FINAL é intercalado por diversos interlúdios com vozes do público, criando uma viagem sonora, com respiros que trazem mais fôlego para a energia da próxima faixa. “É um disco livre que a gente consegue fazer do nosso jeito colocando a empolgação do show, do público. Sempre tivemos um fetiche em músicas que levam uma à outra. Ao vivo, descobrimos maneiras de dar continuidade às músicas, uma emenda na outra de formas novas, e conseguimos imprimir isso no disco”.
A festa de Francisco, el Hombre é marcada por convidados de peso. Lenine, Paulo Miklos, Mart’Nália, Ilú Obá de Min, Pato Fu, BNegão, Karina Buhr, Bia Ferreira e o grupo uruguaio Agarrate Catalina participam das faixas. “Queria convidar pessoas que soubessem entregar a vida à música, e quem melhor do que esses convidados?”, Sebastián diz. “Pensamos em pessoas que ensinam o que é estar ‘hasta el final’, pessoas que sejam novas promessas do futuro da música, e pessoas que conectam esses universos. É um disco para caber todo mundo. A troca musical é enriquecedora e gravando você está consolidando uma cena”.
Depois de comemorar 10 anos de carreira em 2023, HASTA EL FINAL traz, assim mesmo em caixa alta, o espírito que vem acompanhando a banda. A energia, os temas, a entrega são renovados, equilibrando a expansão com um momento mais introspectivo. “É nosso disco menos combativo do que a gente já foi, mais pelo nosso momento como coletivo, quando estamos nos encontrando num processo existencialista sobre o porquê a gente faz o que a gente faz, declarando amor à vida e à resistência de continuar aqui propondo uma autorreflexão para amadurecer”, o fundador do quinteto pontua.
A turnê tem sido anunciada como um “até logo”, porque o grupo pretende voltar – mesmo que sem data definida. “No México (terra natal dos irmãos Piracés-Ugarte), temos uma cultura de abordar o fim que não é comum no Brasil, e propomos o contrário daqui – é uma celebração. Saber que vamos marcar o último show, e então entrar em hiato, é me sentir à beira de um abismo. Mas só pulando vamos saber o tamanho das nossas asas”, finaliza – por enquanto – Sebastián.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.