Anda distante. Sem rumo e sem cor.
Só com o mártir do desamor. Ela, Martina.
Que não o reclama – nem declama. É só dele o desamor.
Pra ela, talvez, só um amargor. De ter desaguado sem nenhuma dor.
Frieza ou ingenuidade? Ninguém sabe.
Em meio a tanta dor e louvor, sempre cabe um novo amor.
Mas ele ainda não sabe, que mesmo novo esse amor, pode não desabrochar como flor.
Mas sim enrugar como dor.
Martina