Neste sábado (17), o Racionais MC’s vai passar por Curitiba com sua turnê comemorativa de três décadas de existência. O grupo, formado por Mano Brown, Edi Rock, KL Jay e Ice Blue, está desde a década de 80 fazendo escola quando o assunto é hip hop nacional. Recentemente, conversamos com Edi Rock sobre sua vinda a capital e também sobre o cenário do gênero no Brasil.
Estamos vendo uma popularização do hip hop em todo mundo. É comum artistas do gênero estarem nas listas de músicas mais tocadas. Vocês estão nesse ramo há mais de 30 anos, como você enxerga esse fenômeno?
“Eu não sei se a palavra é popularização, mas o momento pop do rap acontece porque o rap é rua cara. Era uma contracultura e virou popular. Por que ela virou popular? Porque as pessoas se identificam com a cultura da rua, porque fala delas, fala do dia a dia (a vida diária e noturna principalmente). As pessoas vivem aquilo que estão ouvindo, por isso faz sucesso. Esse crescimento fez o gênero evoluir musicalmente todos esses anos no mundo inteiro. O rap é mais simples e direto, ele tem uma poética simples e objetiva. Ele é cru e fala de uma maneira direta, como a gente fala mesmo na rua, por isso a identificação é rápida, imediata, automática. O jeito que você se vê nas músicas. O som, o rap serve para vários momentos né, para treinar, para curtir, para namorar, para dirigir, ou você ouve quando está triste, o rap serve para vários momentos. O rap é a trilha para a guerra ou para a paz. Por isso esse tamanho da popularização, dessa relevância, principalmente com os jovens.
Nos EUA o Rap existe há 50 anos, se não me engano, e ele é uma continuidade do Funk, que já trazia a mensagem do break, ele só ficou eletrônico pois o Funk era orgânico, ele virou eletrônico por conta dos DJs, então ele só cresceu. A história do Rap vale a gente ressaltar que foi em prol da união e pacificação de gangues, então tem essa relevância nas nossas vidas. Tem essa raiz, essa marca, essa importância.”
Desde os anos 80 muita coisa mudou na indústria musical. Como o surgimento dos serviços de streaming, por exemplo. Você acha que isso está mudando a forma como as pessoas consomem música?
“Aumenta e democratiza o acesso. Ajuda nós, os músicos e o público também.”
A sociedade está discutindo e refletindo cada vez mais sobre assuntos que antes não eram pauta para todos, como o feminismo, racismo e homofobia. Essa nova postura afeta de alguma forma o jeito que vocês fazem a sua arte?
“Não afeta, mas requer mais tato, cuidado com o próximo. Evolução.”
Mesmo com todo esse cenário político, os Racionais MC’s continuam fortes e comemorando seus 30 anos com uma turnê nacional. Fale um pouco sobre essa data tão importante:
“Realmente fazer 30 anos de banda não é todo dia e ainda tem uma relevância, uma importância na data, é que a gente está na ativa e junto né. Depois de 30 anos a gente tá junto trabalhando e fazendo projetos para o futuro. Então pode se dizer que estamos fazendo várias comemorações: 30 anos da banda, 30 anos de estrada, 30 anos de amizade, 30 anos de família, 30 anos de irmandade, levando toda essa história para o palco em forma de presente para os fãs, no final isso é o mais importante (com o maior cuidado e carinho pra aqueles que sempre curtiram, cresceram ouvindo e curtem ainda). Estamos comemorando junto com os fãs.”
Atualmente, qual a mensagem que o rap tem que passar para a sociedade?
“Eu, Edi Rock, procuro passar a mensagem de Força, Atenção, Observação, Pura Calma e Estratégia, Força e Fé. Cuidar da Mente, do Espírito, do Corpo e do Coração. Caminhar sempre em frente. Essa é mensagem do Rap.”
O maior grupo de rap do país volta a Curitiba para celebrar os 30 anos de carreira. O show vai acontecer no próximo dia 17 de agosto (sábado), às 22h30, na Live Curitiba. Os ingressos estão à venda a partir de R$80.
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O grupo surgiu no final da década de 80, são 30 anos de carreira e o são 6 álbuns gravados. Os Racionais são conhecidos pelo forte papel na sociedade, transmitindo – por meio de suas músicas -, alguns dos problemas sociais dos jovens negros e pobres de periferias brasileiras.
Quando: 17 de agosto de 2019 (sábado)
Onde: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143)
Horário: 22h30
Quanto: os ingressos estão à venda a partir de R$80
Vendas: Disk Ingressos
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
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Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.