A moral da história com Priscilla é nunca acreditar demais no hype. Depois de ser exibido no Festival de Veneza, o novo longa de Sofia Coppola foi levado às alturas pela crítica. E de fato, o filme tem seu valor e sua destreza. Mas tão importante quanto os pontos fortes, são as fraquezas. Brilhante e repugnante ao mesmo tempo, o lançamento poderia aproveitar exponencialmente de uns 30 minutos a mais de tela.
Em Priscilla o público é levado para dentro de Graceland, onde conhece a finco o relacionamento entre Priscilla e Elvis Presley. Entre traições, maternidade, vício e dinheiro, o relacionamento que começa com uma troca aparentemente genuína se transforma em uma expressão de posse.
Até o terceiro ato tudo caminha bem. Diferente de Elvis, com que provavelmente mais será comparado, o filme não é uma caricatura de uma caricatura, mas sim traz personagens com ambições e sentimentos reais à tela. E mesmo agindo como vilão, a imagem do rei do rock é mais preservada que o esperado.
Assistir o filme é um mar de sensações – nenhuma delas agradável. Acompanhar uma menina com menos de 18 anos despir-se de si em troca da aprovação de alguém é visceral. Mas não porque é algo inédito e nunca visto, mas sim por que é tão comum que ver na tela do cinema é ainda mais assustador.
Cailee Spaeny veste a roupa da personagem como ninguém. A história de Priscilla atravessa a atriz até as duas se tornarem uma só. Apesar de diminuta, a atuação da atriz comove e faz jus ao lugar de protagonista que assume. Enquanto isso, Jacob Elordi, apesar de não fazer o melhor Elvis da ficção, assume uma postura mais realista menos floreada do personagem. Mesmo assim sua presença imponente convence enquanto antagonista por ocasião.
O filme, com seus visuais únicos e serenos, foi apontado como um “projeto de arte” da diretora, o que discordo. Sofia, que enfrentou limitações na trilha sonora não podendo acessar o acervo de Elvis e aparentemente não querendo usar faixas de outros artistas da época, se conteve à fotografia. De fato a fotografia é espetacular, mas ainda sim mantém seu papel de criar uma atmosfera melancólica ao contar uma história também melancólica.
O que fere o todo são os últimos minutos do filme. Priscilla arrasta cada fase da vida da protagonista ao último, tendo inúmeras cenas de sala de aula e solidão dentro da Graceland, mas na hora que mais importava a direção se reprime. O fim do casamento é apenas uma nota de rodapé na produção, deixando a impressão de que foram cortados 40 minutos do produto final. Assim, o espectador sai da sessão insatisfeito com mais um filme sem um final adequado.
Ainda assim, Sofia Coppola mantém a qualidade de suas produções, fazendo de Priscilla uma ótima biografia – ou memoir – de uma figura emblemática da cultura pop.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.