O Reino do Rock tem sua princesa. Ela, que nunca deixou de encantar e provocar com a sua música, é uma das mais ousadas nesse Reino completamente maluco. Uma artista incrível e criativa, sempre na vanguarda e transbordando atitude. Essência d’Os Mutantes e tradução do rock n’ roll. Com vocês, vossa majestade Rita Lee Jones.
Antes mesmo de deixar Os Mutantes, a futura carreira solo da Rita já despertava interesse das gravadoras. Isso, aliado a um período de férias entre discos da banda, fez com que, já em 1970, acontecesse a primeira investida nesse projeto. Rita Lee, acompanhada de seu então marido, Arnaldo Baptista, e do maestro Rogério Duprat, assinou seu primeiro disco: Build Up. A construção de um som que misturou a Rita d’Os Mutantes com a Rita Lee da carreira solo. O disco ainda conta com o incrível Lanny Gordin, que, na ausência do Sérgio Dias, foi o responsável pelas guitarras. Mesmo com Os Mutantes ativos na época, o Build Up não é um elo entre o ‘A Divina Comédia‘ (1970) e ‘Jardim Elétrico‘ (1971). Já nesse primeiro álbum é possível notar a atitude necessária para reinar sobre o Rock.
Esse disco é como um livro de gravuras onde a Rita Lee fez o quis em cada página. Cada música é uma surpresa e uma amostra de inventividade. De José a John Lennon, da cozinha ao cabaré, do chiclete ao coco. Tudo cabe no universo da Rita. O disco começa ‘Sucesso, Aqui Vou Eu (Build Up)’. Como uma ‘Desculpe, Baby’ escrita na Broadway, essa parceria da Rita com o Arnaldo já mostra que o álbum vai caprichar nos arranjos e ousar nas músicas. A próxima faixa é a ótima ‘Calma’, com um baita órgão e com a Rita chutando portas. É uma música de pós-amor. Não é fácil.
Em ‘Viagem ao Fundo de Mim’, Rita desfila seu charme numa noite de lisergia, do começo ao fim. ‘Precisamos de Irmãos’ me lembra o Zé Rodrix e a Elis numa ‘Casa no Campo‘, mas, em vez de café, tomando um chá. Se você é daqueles que já escreveram uma receita de bolo numa prova, te desafio a escrever uma receita de macarrão num rock. Porque ‘Macarrão com Linguiça e Pimentão’ é exatamente isso. Azeite, linguiça calabresa, pimentões vermelhos, tomates e, é claro, um tablete de caldo de carne em banho maria, fogo brando. A música desse disco que teve maior destaque foi ‘José’, uma versão cantada em português de ‘Joseph’, assinada pelo Georges Moustaki e pela Nara Leão. Eu gosto de entender essa versão da Rita num contexto de rock e transgressão. Desse jeito, essa canção fica ainda mais bela.
https://www.youtube.com/watch?v=MT2Pf4jHfSM
‘Hulla-Hulla’ é uma canção havaiana sobre a globalização com uma superparticipação do Lanny na guitarra slide. ‘And I Love Him’ é uma versão revisitada do clássico dos Beatles. Com um clima diferente, mais dançante e noturno, Rita explora um vocal mais grave e um arranjo bem rock n’ roll. ‘Tempo Nublado’ é uma música sobre saudade com participações psicodélicas, tanto do órgão quanto da guitarra. Em ‘Prisioneira do Amor’, Rita fala do amor em uma das suas formas mais intensas, entre o tango e o bolero, entre o português e o espanhol, e com gostinho de Caetano. Por fim, o disco termina com a pancada ‘Eu Vou Me Salvar’, com muito rock e energia. Um ótimo jeito de fechar um disco.
A Rita Lee é uma das figuras mais significativas da nossa música. A sua arte transcende o som, e a própria Rita é uma representação da sua obra. Uma vez uma amiga me disse que a Rita entende como poucos as mulheres e, um tempo depois, outra amiga completou: a Rita entende as mulheres do rock. Tenha em mente isso ao escutar um discão como ‘Fruto Proibido‘ e desdobre ainda mais possibilidades na música da Rita. Toda mulher é uma princesa, pois existe um reino para cada uma delas. No reino do Rock, quem dá as cartas é ela.
E aí, curtiu os sons? Explore os links e desvende mais músicas! Tem alguma dica de discão ou sonzeira? Comente! A música boa é infinita 😀
Até mais!
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.