A Netflix não se cansa de alçar vôos cada vez maiores e mais distantes, atitude que vem se mostrando acertada. Em constante expansão para todas as vertentes possíveis, o serviço de streaming ainda busca se consolidar nos longas-metragens. E muita coisa boa está surgindo nos lançamentos semanais da empresa, apesar de várias produções pra lá de desnecessárias. Um gênero é absoluto e já pode ser tratado como sinônimo de qualidade: o drama. O mais recente é um título que é tão audacioso quanto necessário para alcançar outro nível. Estamos falando de Primeiro, Mataram o Meu Pai, um drama baseado em fatos reais e rodado inteiramente no Camboja.
A trama é baseada inteiramente no livro homônimo escrito por Loung Ung. Nele ela conta como foi a sua infância durante o Khmer Vermelho e a forma que encontrou para sobreviver a um dos piores regimes da história. Comandado pelo ditador Pol Pot, mais de dois milhões de habitantes no Camboja foram brutalmente assassinados. Temos então uma garotinha que precisa encontrar um modo de sobreviver sozinha em meio de tanto sofrimento.
Para dirigir o longa, Angelina Jolie foi escolhida e a própria também redigiu o roteiro ao lado de Loung Ung. A escolha de Angelina se mostra acertada por alguns fatores. Um nome como o dela tem peso suficiente para que Primeiro, Mataram o Meu Pai tenha conseguido chegar tão longe. O filme foi escolhido para representar o Camboja na corrida para indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Além de que ela possui uma relação bem próxima com o país. Um dos filhos adotivos dela é cambojano e acabou assumindo o posto de produtor executivo ao lado da mãe.
Primeiro, Mataram o Meu Pai é extremamente dramático e sofrido, não tinha como não ser assim. A pegada imposta por Jolie, que vem se mostrando focada no gênero em seu quinto filme, se encaixa na proposta. Temos uma obra que ultrapassa duas horas e nos situa nos anos 70 alastrado de muita desigualdade. É difícil não se comover como o modo que a população foi tratada e principalmente com o que fizeram com todas as crianças.
O roteiro se conduz totalmente em Ung (muito bem interpretada por Sreymoch Sareum) e é uma decisão precisa. Acabamos pouco informados sobre o que está acontecendo e os caminhos que levaram ao genocídio durante uma arrastada produção, mas isso se torna secundário ao nos depararmos com a luta pela sobrevivência e o emocionante encaminhamento da história. Não é dos melhores filmes no estilo, pois deixa a desejar em vários fatores técnicos e representativos. Entretanto, cumpre bem sua função histórica ao narrar fatos que talvez muitos nem saibam que existiram enquanto um belo relato de sobrevivência ao sofrimento é contado.
Nota: 8,0
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
No documentário Frevo Michiles é apresentado a história de um dos maiores compositores vivo de frevo no país. Durante sua trajetória, Jota Michiles transformou o marcante ritmo pernambucano e eternizou o seu legado nas marchinhas carnavalescas. Sua visão de mundo poética e carnavalesca é o mote do documentário, esmiuçando sua originalidade e amor pela música. Com participação de artistas como Alceu Valença, Spok, Getúlio Cavalcanti e Edson Rodrigues é possível mergulhar no mundo criativo do compositor e reviver a alegria que ele trouxe para a alma do carnaval nacional.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Em As Cores e Amores de Lore, uma série de encontros do cineasta Jorge Bodanzky e a pintora alemã Eleonore Koch resulta numa investigação da trajetória artística de uma das artistas mais influentes da arte contemporânea brasileira. Conhecida como Lore, a pintora nasceu em 1926 na Alemanha e é a única discípula de Volpi, com quem teve uma relação criativa por muitos anos. Bodanzky faz um resgate do legado da pintora em seus últimos anos de vida e revela as complexidades por trás de sua veia artística e emoções. O filme acompanha a intimidade das longas conversas e dos depoimentos emocionantes dos dois artistas e traz um rico material de acervo comentado pela própria Eleonore. Em suas falas, a pintora discorre sobre seu processo artístico e sua vida íntima, assim como temas como sexualidade, feminismo e amadurecimento.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Em Aos Pedaços, Eurico Cruz (Emílio de Melo) mantém um relacionamento secreto com duas mulheres chamadas Ana. Ele vive entre duas casas idênticas: uma no deserto, outra à beira-mar. Cada uma habitada por uma das esposas: Ana e Anna. Certo dia, ele recebe a visita de Eleno e um bilhete anônimo assinado apenas por “A”, anunciando sua morte. A partir daí, sua vida se torna uma grande espiral de paranoia, desconfiado de seus dois amores e do resto das pessoas ao seu redor. Quem realmente o ameaça? Os espaços, os personagens, as suspeitas e as paixões se embaralham nesse quebra-cabeça que, cada vez mais, confunde realidade e obsessão.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Em Bridget Jones: Louca pelo Garoto acompanhamos a vida de mãe solteira e viúva de Bridget (Renée Zellweger) depois que seu marido Mark (Colin Firth) faleceu. Quatro anos se passaram e Bridget passa os dias cuidando de seus dois filhos Billy, de 9 anos, e Mabel, de 4 anos. Vivendo nesse limbo entre o luto e a vontade de seguir em frente, Bridget pensa em voltar a namorar, encorajada por seus amigos fiéis, sua ginecologista Dra. Rawlings (Emma Thompson) e até mesmo seu antigo amor, e agora amigo, Daniel Cleaver (Hugh Grant). De volta na pista, Bridget entra nos aplicativos de namoro e precisa conciliar seu trabalho, vida amorosa e obrigações domésticas e maternas, enquanto também enfrenta a legião de mães perfeitas da escola, lida com a saudade que Billy sente do pai e vive situações constrangedores (e potencialmente atraentes) com o professor de ciências das crianças Mr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor).
Data de lançamento: 13 de novembro.
Data de Lançamento: 13 de fevereiro
Capitão América: Admirável Mundo Novo é o próximo filme do famoso herói da Marvel. Desta vez, o filme dá continuidade à minissérie de televisão Falcão e o Soldado Invernal, onde o escudo está nas mãos de Sam Wilson (Anthony Mackie), após Steve Rogers (Chris Evans) o entregar em Vingadores: Ultimato. Durante a série, Sam aceita seu dever como o novo Capitão América ao lado de Bucky Barnes (Sebastian Stan). Admirável Mundo Novo compõe a Fase Cinco do Universo Cinematográfico Marvel (UCM). O enredo promete explorar os desafios e responsabilidades de Wilson em seu novo papel, enquanto enfrenta novas ameaças e aliados inesperados. A direção está a cargo de Julius Onah, conhecido por seu trabalho em The Cloverfield Paradox, e o roteiro foi escrito por Malcolm Spellman, que também foi o showrunner de Falcão e o Soldado Invernal.
Data de lançamento: 13 de fevereiro.