Não sei ao certo quando essas paixões tão diferentes e complementares começaram. Tanto ir ao cinema como ao estádio pela primeira vez me guardam lembranças confusas.
Minha primeira vez numa sala de cinema daquelas grandes foi quando eu tinha meus três, quatro anos de idade. Não me lembro ao certo, só sei que era bem pequenino. O antigo Cine Plaza, na Praça Osório, foi palco da minha Première. O filme, um verdadeiro clássico: Branca de Neve e os Sete Anões.
Não lembro bem ao certo de muita coisa da experiência. Só da minha irmã mais nova, única irmã na época, chorando e gritando desesperada quando a Rainha Má apareceu pela primeira vez no filme. Não sei o que gerou o susto: se foi a própria bruxa ou o som absurdamente alto na hora da primeira aparição da personagem.
A estreia em um estádio também não foi das melhores. Era torcedor do Coritiba na época e fui um dos privilegiados que viu a estreia do Paraná Clube nos gramados. Do lado tricolor.
Naquele distante 4 de Fevereiro de 1990, com meus sete anos de idade, vi o Coritiba, com um gol de Chicão, vencer o clube recém-nascido por 1 a 0. Como toda paixão inexplicável, mesmo com a derrota passei a abraçar o novo time para torcer. Ainda mais depois do falecimento do meu avô, cujo único pecado em nosso curto período de convivência foi não ter levado o neto mais velho ao estádio de futebol vestindo verde e branco.
Cinema antes do Plano Real era coisa rara. Para poucas ocasiões. Só comecei a ir com mais frequência quando comecei a trabalhar. E ainda assim vendo apenas produções comerciais. Hollywoodianas ou cinema nacional – em sua maioria algum filme com o Wagner Moura. Algo comum no início dos anos 2000.
Graças à faculdade de jornalismo, meus olhos começaram a brilhar para outras culturas. Desde que Metropolis me encantou com sua coreografia inesquecível na sequência de abertura, mergulhei em mares diferentes. Filmes iranianos, italianos, poloneses, espanhóis (não necessariamente do Almodóvar), argentinos (não necessariamente com o Darín) começaram a ser mais presentes na minha vida.
Curiosamente, nesse meio tempo, meu interesse por futebol continuava. Só que, a cada ano, diminuía um pouquinho mais. Cheguei a trabalhar em uma grande rádio de Curitiba. Minha imaturidade – além da vontade de abraçar o mundo com dois empregos e TCC – comprometeu um bom desempenho. Ao final de um ano, acabei saindo. Depois de viver o dia a dia do futebol e, principalmente, da goleada alemã, a “paixão nacional” para mim passou a ser outra.
Depois de cinco anos longe da minha área de atuação, tenho uma oportunidade de recomeçar. Com um desafio: fazer, toda semana, uma tabelinha entre esporte e cultura. Seja lembrando de um filme que fale de esporte, ou de uma música que tenha a ver com uma notícia esportiva.
Certo é que, como todo estreante, chego com muita disposição e vontade para trazer o meu melhor ao Curitiba Cult. Tomara que eu consiga corresponder aos anseios da torcida e trazer a vocês, a cada semana, um texto legal.
Que os jogos comecem!
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.