O serviço de streaming para filmes e séries surgiu e logo virou grande parceiro de milhões de pessoas. A Netflix representa tudo isso aí com um imenso catálogo, que de um tempo pra cá vem se recheando de obras originais. As séries próprias já ganharam reconhecimento do público e espaço cativo em premiações, e agora chegou a hora dos longas-metragens alcançarem o mesmo com a chegada de Okja.
Depois de muitas tentativas que apenas pareciam funcionar como testes (com artistas vinculados à empresa e produções de baixo orçamento), uma faísca começou a surgir quando grandes nomes começaram a aparecer e a realização de muitos dramas excelentemente feitos. Beats of No Nation, drama sobre guerrilha africana com Idris Elba, foi o grande primeiro reconhecimento e já aparecendo em festivas/premiações.
Enfim, as coisas começaram a mudar de vez agora com Okja. Filme dirigido por Bong Joon-Ho e contendo no elenco nomes como Tilda Swinton, Jake Gyllenhaal e Paul Dano. A trama apresenta uma empresa que resolve revolucionar o mercado alimentício com o surgimento de um porco gigante, porém tudo vem abaixo após a aparição de um grupo de ativistas e a conexão de uma garotinha coreana com um destes porcos.
História pode parecer meio louca, mas funciona perfeitamente. Antes de falar sobre o filme em si, dar uma comentada em alguns fatores importantes. Okja é um grande sucesso de desde o início da produção, tanto na aparente qualidade quanto na repercussão. Foi o primeiro longa de uma empresa de streaming a participar do Festival de Cannes, um dos mais badalados, e por lá agradou todos ao ponto de arrancar aplausos (e algumas vaias quando o logotipo da Netflix apareceu, preconceito que infelizmente ainda demorará a ser silenciado no meio cinematográfico).
Bong Joon-Ho encontrou na Netflix a liberdade de fazer uma película da forma que desejava, sem restrições e contando com total apoio. E foi assim que Okja começou a tomar forma e se tornou esse espetáculo que foi lançado dia 28 de junho. Abordando temas como a ambição humana, o capitalismo, a indústria alimentícia, relações interpessoais, egoísmo e muito mais.
Okja é brilhante, tanto na mensagem que passa quanto no modo como é filmado e apresentado. A primeira passagem revelando o modo excêntrico da empresa Mirando de comandar os negócios seguida da calmaria da floresta coreana mostra já a diferenciação nos estilos de vida. São belas paisagens que ornam perfeitamente com o CGI suave em que Okja é feita. Okja é o nome da porca que virou companheira de Miha (muito bem interpretada por An Seo Hyun) e juntas lutarão contra todo tipo de corrupção humana.
Todas as figuras ali apresentam a ganância e egoísmo humano, o jeito de querer levar vantagem a todo custo. O modo que o homem impõe tudo o que parece certo para si, independente do que é motivado. Seja a figura do avô, a dona da empresa, o líder dos ativistas, ou qualquer outro, todos se mostram corrompidos e dispostos a utilizar a pureza/inocência de Miha. Okja é uma bela metáfora para tudo o que vivemos.
O filme começa em ritmo lento e vai se agitando de uma forma incrível, seja por perseguições ou pela crueza que muita coisa é retratada ali. É uma obra que choca, emociona e nos faz pensar o modo que a sociedade trata diversos assuntos. A seqüência de cenas envolvendo Okja longe das florestas é algo devastador, principalmente quando temos o desenrolar final no abatedouro.
Sinceramente, havia tempo que não aparecia uma obra que despertasse tantas emoções como Okja faz. Um filme sensacional e o grande porém dele é que não possamos assisti-lo numa telona de cinema, mas isto nem de longe afeta a grandiosidade existente ali. Okja é obra-prima, uma explosão de sentimentos em tela e que certamente intrigará muitos.
Nota: 9,5
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.