Não sabe? Pois eu tenho uma teoria! No último texto aqui da coluna eu discorri um pouco sobre como a internet se tornou indispensável para a sociedade e, mais que isso, cheguei a afirmar que ela está se tornando uma divindade. Fui ousada, né?
Como uma coisa leva a outra, eu acabei chegando à reflexão que quero propor hoje aqui e, entre outros pontos, ela envolve a série Sense8 QUE NÓS AMAMOS SEM OR O QUE SÃO AQUELES BOYS (falei isso alto?); e a internetona, nossa brother. Sendo assim, aceite o meu convite e venha refletir comigo.
Tudo começou (há um tempo atrás na ilha do Sol?). Não, no texto passado mesmo, quando eu conversei com você sobre como a internet nos torna, tal qual o deus do cristianismo ou qualquer outra divindade, seres onipresentes. Ou seja, como ela é capaz de nos fazer estar em mais de um lugar, seja via Whats, via Skype, via e-mail, videconferência ou qualquer outro recurso que ela possa utilizar. A internet, essa queridona, é capaz de nos fazer compartilhar momentos com as pessoas, mesmo que não estejamos geograficamente no mesmo local em que elas estão, certo? E por acaso isso te soa familiar? SIM! Porque é exatamente o que também acontece na série Sense8.
O “X” da questão por lá é a possibilidade que os Senses fofolindos têm de sentir, experimentar ou, resumindo, compartilhar sensações, o mesmo que a internet permite, em um nível mais raso, obviamente. Quem aqui já se encontrou em uma situação extremamente ruim em que o seu maior desejo era que alguém pudesse entender completamente o que se passava com você? É exatamente a experiência deste compartilhamento que torna a internet e a Sense8 um sucesso.
Compartilhar é uma tendência em voga, é o futuro, é a mudança. Claro que tudo isso tem a ver com a otimização do uso dos recursos e a possibilidade de economia, vide os coworking, que nada mais são do que espaços de compartilhamento. No entanto, é claro também que compartilhar pode ser um exercício fundamental para, quem sabe, tornar o ser humano um pouquinho mais empático, tendo em vista que colocar-se no lugar do outro não parece uma tarefa muito usual, vide os discursos que ouvimos por aí sobre meritocracia e tudo o que gira em torno do egoísmo latente que a humanidade tende a perpetuar. Não, eu não estou sendo pessimista, apenas realista — preferia estar sendo pessimista.
Compartilhar também é uma maneira de fazer a humanidade caminhar sem perder as chances de desenvolvimento que os recursos permitem e garantindo que todos possam utilizá-los de alguma maneira, diminuindo a desigualdade, por exemplo. Eu diria que compartilhar, dentro de um sistema como o nosso, é a tentativa mais próxima que temos de realizar nele uma mudança significativa.
Eu, por exemplo, estou sentado no ônibus e acabei de compartilhar o meu lugar com um rapaz que estava de mochila. Não, ele não está sentado no meu colo, mas a mochila dele está. Além disso, estou compartilhando com vocês um pensamento, uma ideia, que talvez possa fazer com que você partilhe comigo desta experiência incrível que é poder compartilhar algo. Claro que estes exemplos são bem simplistas, mas só estou tentando dar um exemplo micro para tentarmos visualizar algo que é macro.
Com certeza eu jamais saberei se este texto cheio de idealismos atingiu alguém verdadeiramente, mas, se isso não acontecer, tudo bem, Sense8 já confirmou a nova temporada mesmo, né? O que indica que terei outra oportunidade para bater nesta tecla por aqui, a fim de te infernizar com uma ideia legal de compartilhamento. Sim, eu sou bem persistente!
Nos vemos na próxima? Ah, diz que sim, vai! E, se não der, pelo menos tente compartilhar coisas boas por aí, acredite, não dói. =)
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Paddington – Uma Aventura na Floresta, o adorável urso Paddington retorna ao Peru para visitar sua querida Tia Lucy, acompanhado pela família Brown. A viagem, que promete ser uma reunião afetuosa, logo se transforma em uma jornada cheia de surpresas e mistérios a serem resolvidos. Enquanto explora a floresta amazônica, Paddington e seus amigos encontram uma variedade de desafios inesperados e se deparam com a deslumbrante biodiversidade do local. Além de garantir muita diversão para o público, o filme aborda temas de amizade e coragem, proporcionando uma experiência emocionante para toda a família. Bruno Gagliasso, mais uma vez, empresta sua voz ao personagem na versão brasileira, adicionando um toque especial ao carismático urso. Com estreia marcada para 16 de janeiro, o longa promete encantar as crianças nas férias e já conquistou o público com um trailer inédito que antecipa as aventuras que aguardam Paddington e a família Brown no coração da Amazônia.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Uma missão importante é comprometida por um passageiro indesejado num avião a mais de 3000 mil metros de altura. Em Ameaça no Ar, um piloto (Mark Wahlberg) é responsável por transportar uma profissional da Força Aérea que acompanha um depoente até seu julgamento. Ele é uma testemunha chave num caso contra uma família de mafiosos. À medida que atravessam o Alasca, a viagem se torna um pesadelo e a tensão aumenta quando nem todos a bordo são quem dizem ser. Com os planos comprometidos e as coisas fora do controle, o avião fica no ar sem coordenadas, testando os limites dos três passageiros. Será que eles conseguirão sair vivos dessa armadilha?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Anora, longa dirigido e escrito por Sean Baker, acompanhamos a jovem Anora (Mikey Madison), uma trabalhadora do sexo da região do Brooklyn, nos Estados Unidos. Em uma noite aparentemente normal de mais um dia de trabalho, a garota descobre que pode ter tirado a sorte grande, uma oportunidade de mudar seu destino: ela acredita ter encontrado o seu verdadeiro amor após se casar impulsivamente com o filho de um oligarca, o herdeiro russo Ivan (Mark Eidelshtein). Não demora muito para que a notícia se espalhe pela Rússia e logo o seu conto de fadas é ameaçado quando os pais de Ivan entram em cena, desaprovando totalmente o casamento. A história que ambos construíram é ameaçada e os dois decidem em comum acordo por findar o casamento. Mas será que para sempre?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
O papa está morto e agora é preciso reunir o colégio de cardeais para decidir quem será o novo pontífice. Em Conclave, acompanhamos um dos eventos mais secretos do mundo: a escolha de um novo Papa. Lawrence (Ralph Fiennes), conhecido também como Cardeal Lomeli, é o encarregado de executar essa reunião confidencial após a morte inesperada do amado e atual pontífice. Sem entender o motivo, Lawrence foi escolhido a dedo para conduzir o conclave como última ordem do papa antes de morrer. Assim sendo, os líderes mais poderosos da Igreja Católica vindos do mundo todo se reúnem nos corredores do Vaticano para participar da seleção e deliberar suas opções, cada um com seus próprios interesses. Lawrence, então, acaba no centro de uma conspiração e descobre um segredo do falecido pontífice que pode abalar os próprios alicerces da Igreja. Em jogo, estão não só a fé, mas os próprios alicerces da instituição diante de uma série de reviravoltas que tomam conta dessa assembleia sigilosa.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em 12.12: O Dia, o assassinato da maior autoridade da Coreia do Sul causa um caos político sem precedentes. O ano é 1979 e, após a morte do presidente Park, a lei marcial é decretada, dando abertura para um golpe de estado liderado pelo Comandante de Segurança da Defesa, Chun Doo-gwang (Hwang Jung-min), e seus oficiais. Ao mesmo tempo, o Comandante da Defesa da Capital, Lee Tae-shin (Jung Woo-sung), acredita que os militares não devem tomar decisões políticas e, por isso, tenta impedir com os planos golpistas. Em um país em crise, diferentes forças com interesses diversos entram em conflito nesse filme baseado no evento real que acometeu a Coreia do Sul no final da década de 70.
Data de lançamento: 23 de janeiro