A culinária japonesa me encanta. Por tudo! Pelo sabor das combinações ilógicas para nós ocidentais, pelo frescor, pelo inenarrável capricho com que é preparado e apresentado o alimento e, claro, pela arte de comer sushis e sashimis de forma que isso se torne um ritual.
Ritual esse que, segundo os próprios japoneses, está totalmente errado aqui no Brasil. Não se corta ou morde sushis e sashimis, e o shoyu não serve para inundar o arroz, e sim para molhar o peixe, APENAS. Aliás, a melhor técnica de se passar o molho de soja no peixe do nighiri (ou niguiri) quem me ensinou foi o proprietário do Aizu Restaurante, Edison Azuma, marido da querida Hilda Igarashi: você pega um pouco de raiz forte, que sempre vem nos pratos orientais, encharca no molho e pincela, delicadamente, o filé que cobre o arroz.
Aliás, é sobre o Aizu que eu quero falar hoje! Chegou em Curitiba de mansinho, funcionou alguns meses em soft opening e já ganhou o coração e o paladar dos curitibanos exigentes. O adorável casal que citei acima trouxe a ideia do restaurante de São Paulo — aliás, o chef Régis Shiguematsu veio de lá, de um dos melhores japoneses da cidade, o Nakka. O ambiente é muito clean, com destaque para madeira clara e decoração minimalista.
Além das mesas, o balcão me chamou atenção: ele rodeia o sushiman e permite que o cliente que ali resolver sentar acompanhe o preparo dos pratos crus. A decoração é minimalista e há luminárias modernas, com desenhos miúdos de estamparia japonesa. O salão todo comporta 40 pessoas.
O cardápio é requintado e com combinações incomuns. Como era almoço de uma terça-feira, foi servido o Menu Executivo. Vale ressaltar que são duas opções: no menu de R$ 54,90 o cliente recebe a sequência composta por entrada, 3 sushis, 3 sashimis, sushis prensados e sobremesa. A versão de R$ 74,90 acrescenta o prato quente.
Na minha entrada, veio um Tartar de Salmão com ova de capelini e shoyu temperado com ervas — exclusividade da casa. O melhor que já experimentei. O frescor do salmão é evidente ao colocar na boca.
Logo depois, veio o primeiro principal. Os combinados vêm em uma caixa, inspirada nas ‘bentô boxes’ do Japão — um tipo de marmiteira. Olha, posso dizer que foi a melhor combinação que já provei: sushi com flor de sal — guarde esse nome! No prato quente, um peixe branco lindamente grelhado com arroz branco.
A sobremesa dispensei porque não posso comer doces até novembro. Mas as opções são de dar água na boca: cheesecake de tofu com calda de frutas vermelhas; pannacotta de banana com calda de goiaba fresca; brigadeiro de colher; sorvetes no estilo sorbet de maçã verde ou gengibre e baunilha no preparo tradicional e frutas da estação.
Além dos já tradicionais (todos que você possa imaginar), você pode encontrar sashimi de salmão selado com trufas (R$ 47 / 5 fatias) e adição de ovas de arenque; salmão no maçarico (R$ 24); atum no maçarico (R$ 27) – com adição de gergelim e umê (ameixa japonesa); salmão barriga (R$ 29); salmão trufado (R$ 29); dyo com ovas de salmão (R$ 37); dyo de ovo de codorna trufado (R$ 30); atum com foie gras (R$ 37) e tarê (molho agridoce); polvo trufado (R$ 34) e lula trufada (R$ 34). O Sushi Aizu (R$ 88) serve 6 unidades e destaca a variedade dos peixes do dia.
Não gosta dos pratos frios? Legal, as opções quentes são de babar! As robatas, tradicionais espetinhos japoneses, têm inúmeras opções preparadas com estilos e temperos diferentes: aspargos com bacon (R$ 14); brócolis (R$ 12); minibatata (R$ 14) – com toque de manteiga trufada; queijo coalho com mel trufado (R$ 16); tulipa de frango (R$ 18); frango teriyaki (R$ 18); shiitake (R$ 18); salmão com vieiras (R$ 32) e shimeji com bacon (R$ 24). Além das entradinhas, entre os principais estão: peixe branco ao molho de missô (R$ 69); beef shogayaki (R$ 66) e tempurá de camarão (R$ 44 / dupla). Para acompanhar: Gohan (arroz) (R$ 9) e Missoshiro (R$ 12).
Tá em dúvida do que pedir? Vá de Menu Degustação, com preço e sugestões de acordo com o paladar do cliente!
É o melhor restaurante japonês da minha vida! E olha que eu já fui em MUITOS e Curitiba é uma cidade riquíssima em belas opções. Posso prometer aqui um post dos meus prediletos e com valores diferentes.
Voltando ao Aizu, encantou meu paladar pela qualidade, pela riqueza de sabores, pela apresentação dos pratos, pelo atendimento impecável – todos os garçons sabiam o que estavam servindo, isso é raro! Indico, recomendo e sei que o valor não é assim tão em conta, mas vale investir em uma data especial, por exemplo.
Aizu Restaurante
Onde fica: Rua Senador Xavier da Silva, 19 – São Francisco;
Mais informações: 41. 3043-0420 e 41. 3043-0421;
Horário de Atendimento: segunda, das 19h às 23h; de terça a sábado, das 11h30 às 14h e das 19h às 23h;
Site: AIZU
Data de Lançamento: 28 de novembro
Jardim dos Girassóis acompanha o casal Roberto (Rodrigo Lombardi) e Carol (Fernanda Vasconcellos), que vivem uma vida regada a muito amor junto dos filhos. Um acontecimento trágico, porém, abala as estruturas da família. Lamentando a perda de um dos membros, todos tentam seguir em frente, apesar da dor. O filho mais novo do casal Lucas, entretanto, vira peça-chave para o desenrolar dessa fatalidade, uma vez que passa a conviver e ser perseguido pelo espírito inconformado com a própria morte. A partir daí, a família deve buscar ajuda espiritual para acabar com os momentos perturbadores e perigosos que colocam Lucas em risco e começam a acontecer cotidianamente. Baseado no romance espírita de mesmo nome da autora Lygia Barbiere do Amaral, Jardim dos Girassóis mostra, através das premissas religiosas do espiritismo, esse entrelaçamento entre vidas passadas e vidas atuais.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Em Tesouro, uma filha curiosa viaja para a terra natal de seu pai para reconstruir as raízes de sua família. Tesouro narra a história da jornalista Ruth (Lena Dunham) em uma viagem para a Polônia acompanhada de seu pai Edek (Stephen Fry). Sobrevivente do Holocasuto, Edek tomou uma decisão muitos anos atrás de deixar seu país de origem, esquecer seu passado e seguir em frente, não desejando confrontar o que passou. Bem-humorado, charmoso e extrovertido, ele aceita acompanhar Ruth nessa jornada inicialmente apenas para vigiá-la, fazendo então seu próprio roteiro divertido. Quando, entretanto, os dois vão visitar o antigo lar da família, o clima pesa e Edek passa a sabotar os planos da filha, que deseja conhecer os lugares onde ele viveu e cresceu antes do Holocausto. Entre conflitos geracionais e situações cômicas, pai e filha se conectam pela primeira vez, descobrindo histórias emocionantes e enfrentando um trauma familiar através do humor e da sensibilidade.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Em A Redenção: A História Real de Bonhoeffer, enquanto o mundo oscila à beira da aniquilação durante a Segunda Guerra Mundial, Dietrich Bonhoeffer (Jonas Dassler), um pregador do amor envolvido em um assassinato contra um tirano maligno, é levado ao epicentro de uma conspiração mortal para assassinar Hitler (Marc Bessant). Com sua fé e destino em jogo, Bonhoeffer deve escolher entre defender suas convicções morais ou arriscar tudo para salvar milhões de judeus do genocídio. Sua mudança de pregar a paz para tramar assassinatos alterará o curso da história ou lhe custará tudo? Até onde alguém irá para defender o que é certo?
Data de Lançamento: 28 de novembro
O Clube das Mulheres de Negócios é ambientado em um mundo onde os estereótipos de gêneros são invertidos, portanto, mulheres ocupam posições de poder que normalmente são ocupados por homens, e homens cumprem os papeis de serem socialmente submissos. A narrativa irá acompanhar Jongo (Luís Miranda), um fotógrafo renomado com o seu amigo jornalista, Candinho (Rafa Vitti), que chegam de manhã em um clube de campo em São Paulo. Esse clube, comandado por Cesárea (Cristina Pereira) e sua melhor amiga, Brasília (Louise Cardoso). Jongo já está preparado para o que os aguarda naquele ambiente onde metade das mulheres estão envolvidas com a justiça, já Candinho, terá um dia cheio de revelações escandalosas que o farão refletir sobre suas amizades e sua identidade. O Clube das Mulheres de Negócios aborda questões emergentes não apenas do machismo, mas também do racismo, do classicismo e da corrupção, enraizados na cultura patriarcal do Brasil e do mundo.
Data de Lançamento: 28 de novembro
Sequência da já clássica animação musical da Disney, Moana 2 acompanha o reencontro de Moana e Maui para uma nova aventura pelos mares. Passados três anos desde a última jornada marítima, um chamado de seus ancestrais leva a jovem polinésia Moana de volta para águas perigosas e distantes da Oceania com um grupo improvável de marinheiros. Com a ajuda também do semideus Maui, ela deve quebrar uma maldição terrível que um deus cruel e com sede de poder colocou sobre uma das ilhas de seu povo. Nessa grandiosa missão, Moana e sua equipe vão desbravar novos territórios e enfrentar velhos e novos inimigos, como monstros marítimos, feitiços e deuses do mal. Tudo isso em busca de reconectar sua nação e assegurar a paz dos oceanos.