Diferente do que possa parecer, hoje não vamos falar do machista profissional – embora existam vários deles por ai – mas sim do machismo do mercado de trabalho. Não é difícil perceber que ele existe: é só ficar de ouvidos bem abertos e com a cabeça funcionando durante o horário de expediente.
Desde os tradicionais “o que mulher pode ou não fazer”, “para quem ela deu para estar onde está” ou até mesmo criticar o trabalho de uma mulher chamando-a de vagabunda, o machismo não tem fim. Até mesmo nas áreas que são fortemente dominadas por mulheres, como é o caso do jornalismo, os ataques são constantes. Dados da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) mostram que 64% dos profissionais são mulheres e, mesmo assim, o machismo não deixa de dar as caras.
Por aqui, não faz muito tempo que o deputado estadual Pastor Edson Praczyk (PRB) subiu na tribuna para questionar como a repórter da RPCTV Paola Manfroi conseguiu as informações de que ele abrigava possíveis fantasmas em seu gabinete: “Para quem ela deu para conseguir essas informações?”, disse.
Bom, só quem é jornalista e mulher sabe os constrangimentos que a profissão nos faz passar. Muitas vezes não nos dão atenção ou, quando dão atenção, é para fazer “elogios” nada profissionais. Não é difícil encontrar histórias de colegas que foram e são muitas vezes perseguidas após uma reportagem por seus entrevistados, que enviam mensagens cheias destes chamados “elogios”.
Se é assim num mundo em que há uma grande quantidade de mulheres atuando, como é nas áreas em que a presença feminina ainda incomoda? Uma amiga, recém-formada em Engenharia de Controle e Automação – aliás, a única mulher entre os formandos – já contou que ouviu dos próprios professores que aquele não era um curso para mulheres. O mesmo acontece com tantas outras áreas em que a presença de mulheres não é tão comum.
A área política, então, nem se fala. E vamos combinar que as nossas nobres deputadas – não todas, é claro – acabam sendo tão machistas quanto os homens. Nesta semana mesmo, um projeto da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi apresentado para criar um código de vestimenta para entrar no Congresso. Para as mulheres, seria permitido terninhos, saia social ou vestido – desde que não decotado e abaixo da altura do joelho. Sobre isso, vou repetir o que diziam as funcionárias contrárias ao projeto: “Cuide do seu decoro que eu cuido do meu decote”. Ou, então, “mais ética, menos estética”.
Vamos deixar uma coisa bem clara. Profissão de mulher é a profissão que ela quer ter. E ela definitivamente não quer ficar ouvindo comentário machista enquanto a desempenha. Então, se você é machista e não quer ficar ouvindo feminista retrucar, segura essa boca porque vou te contar: mulheres são competentes o suficiente para subir na vida sem dar para ninguém; não é porque ela é uma má pessoa que você precisa ficar chamando-a de vagabunda; não questione a capacidade profissional de uma pessoa baseada em seu gênero. Isso porque, queridas e queridos, lugar de mulher é onde ela bem entender. E não é comentário machista que vai fazer a gente se calar. <3
Data de Lançamento: 21 de março de 2024
Shirley é o retrato íntimo do ícone político pioneiro Shirley Chisholm, a primeira congressista negra e a primeira mulher negra a concorrer à presidência dos EUA, e o custo da realização para a própria Shirley. Este filme contará a história da campanha presidencial histórica e revolucionária de Chisholm, baseada em conversas exclusivas e extensas com familiares, amigos e aqueles que a conheceram melhor.
Data de Lançamento: 21 de março de 2024
Remake do filme Matador de Aluguel que foi lançado em 1989 e estrelado por Patrick Swayze no papel de um segurança em um turbulento bar. No remake, um ex-lutador de UFC (Jake Gyllenhaal) aceita um emprego como segurança em uma estalagem em Florida Keys, mas logo descobre que nem tudo é o que parece neste paraíso tropical.
Data de Lançamento: 21 de março de 2024
Em No Submundo de Moscou, o famoso diretor de teatro Konstantin Stanislavsky (Konstantin Kryukov) está atrás de inspirações para a sua nova peça, decide ir até as favelas de Moscou, com ajuda de Vladimir Gilyarovsky (Mikhail Porechenkov), um especialista nesse assunto. A dupla acaba encontrando o bairro Khitrovka que é conhecido por resisdir muitos bandidos e acabam envolvidos em uma investigação do assassinato de um shik indiano com um passado misterioso.
Data de Lançamento: 21 de março de 2024
Inspirado em uma das músicas mais famosas do compositor e sambista brasileiro Adoniran Barbosa, o filme Saudosa Maloca apresenta um já velho Adoniran Barbosa (Paulo Miklos) narrando suas histórias de uma São Paulo que já não existe mais para Cicero (Sidney Santiago), um jovem garçom de um bar. Com falas e personagens eternizados nos sambas do compositor, ele relembra a vivência na maloca com seus amigos Mato Grosso (Gero Camilo) e Joca (Gustavo Machado), além da paixão deles por Iracema (Leilah Moreno). Com a ajuda do samba, o grupo de amigos sobrevive, mas tem suas vidas ameaçadas quando o bairro do Bixiga começa a passar por grandes transformações e a metrópole é lentamente engolida pelo “pogréssio”.
Data de Lançamento: 21 de março de 2024
Depois de três aventuras arriscando sua própria vida para derrotar os mais poderosos vilões, Po, o Grande Dragão Guerreiro( Jack Black) é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. A escolha em si já problemática ao colocar o mestre de kung fu mais improvável do mundo em um cargo como esse e além disso, ele precisa encontrar e treinar um novo Dragão Guerreiro antes de assumir a honrada posição e a pessoa certa parece ser Zhen (Awkwafina) uma raposa com muitas habilidades, mas que não gosta muito da ideia de ser treinada. Como se os desafios já não fossem o bastante, a Camaleoa (Viola Davis), uma feiticeira perversa, tenta trazer de volta todos os vilões derrotados por Po do reino espiritual.