Passear pela vida de Helena Kolody em Curitiba. Ler poemas sobre liberdade assinados por autores e autoras que cumprem pena nos presídios do Paraná. Assistir a espetáculos completos de dança, música ou coro. Ouvir podcasts, assistir documentários, aprender mais sobre as exposições em cartaz nos museus do estado.
E, o mais importante: conhecer e reconhecer vários artistas que retratam a nossa cidade e falam sobre a nossa cultura. Isso tudo é possível na plataforma de streaming Paraná Cultura.
Nesta última semana, a Secretaria de Cultura do Paraná e a Celepar lançaram este novo portal, uma plataforma gratuita com conteúdo produzido no estado. A ideia de uma Netflix só com produtos culturais locais me saltou aos olhos imediatamente e, é lógico, eu precisava conferir!
Na quarta-feira à noite me acomodei no sofá, acessei o portal e peguei meu caderno de anotações. Sim, muito jornalístico da minha parte, obrigada.
Apesar de ainda estar em sua primeira semana, o portal já surpreende com a variedade de conteúdos. São mais de mil vídeos de dança, música e diversas artes cênicas, além de livros e podcasts.
A fonte de todos esses materiais? Primeiro, a mais óbvia: os órgãos culturais vinculados ao Governo do Estado. Por enquanto, estão lá apenas o MON, o Museu Paranaense, o Teatro Guaíra e a Biblioteca Pública – com sua impressionante quantidade de conteúdo.
Contudo, uma das características que mais me chamou a atenção foi a diversidade de conteúdos. Em menos de uma hora passeando pela Paraná Cultura encontrei mais companhias e artistas desconhecidos do que nomes que já me eram familiares.
De onde vieram esses materiais? Entrei em contato com a Secretaria de Cultura para descobrir. No telefone, conversei com a Dani Brito, que me explicou: a criação da plataforma foi prevista junto com os editais de fomento cultural publicados no ano passado, já durante a pandemia.
Novos editais estão abertos neste ano e outros museus do estado devem ter sua própria programação disponível na plataforma em breve. A plataforma tende a continuar crescendo.
A Paraná Cultura é um espaço pensado para dar vazão a todos os produtos culturais fomentados com auxílio público. Nada mais justo, penso, afinal, o processo de produção cultural não termina após o último ensaio, é preciso ter plateia.
Nestes últimos meses tenho me aproximado um pouco mais do cenário cultural de Curitiba. Muita dessa aproximação, graças à IdentidArte. Como comentei no meu primeiro texto aqui na coluna, sou nascida e criada em Curitiba, mas faço parte de uma geração mais nova.
Uma geração que não viveu, mas que ouviu muitas histórias dos tempos áureos do teatro, da música e da dança na cidade. Memórias saudosas sempre são enriquecidas pela nostalgia e pelo famoso “na minha época as coisas eram melhores”.
Mas, descontados esses recursos narrativos, há de se concordar que existe uma falha de comunicação entre a nova geração e os profissionais que já fazem parte do nosso cenário cultural há décadas.
Conheço muitos jovens atores e atrizes, diretores e diretoras, produtores e produtoras locais que nunca ouviram falar em nomes como Denise Sartori e Beto Bruel. Nomes esses que são reconhecidos e admirados por pessoas da geração dos meus pais que não trabalham nem perto da área cultural.
O que eu vi na plataforma Paraná Cultura, além de diversidade e democratização do acesso aos produtos culturais locais, foi uma ponte.
Uma ponte que, se for bem aproveitada pelo público e pelos artistas, terá o poder de conectar nomes tradicionais à nova geração. Se tivermos humildade o suficiente para assistir o trabalho do outro, um cenário artístico mais plural poderá surgir à nossa frente.
Para ter acesso a essa ponte, basta um dispositivo conectado à Internet. Eu pretendo aproveitar essa oportunidade. E você?
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.