Após sua última visita ao Brasil – conturbada com cancelamento de show e falta de voz do vocalista –, o grupo britânico Muse retornou para o Rio de Janeiro (22) e São Paulo (24) com a Drones World Tour, em divulgação ao seu mais recente álbum, Drones. A banda, vencedora do Grammy de Melhor Álbum de Rock em 2011, não traz um show solo para o Brasil desde 2008, mas voltou abrindo para o U2 em São Paulo (2011), sendo headliner do Rock in Rio em 2013 e headliner do Lollapalooza 2014.
E foi em 2014, para se apresentar no Lollapalooza, que Matt Bellamy (vocalista) alegou um problema de saúde e teve que cancelar a apresentação solo do grupo – uma das Lolla Parties – que seria dois dias antes de encerrarem a noite de abertura do Lollapalooza. Segundo a produção, Matt precisava descansar sua garganta, pois, caso o problema agravasse, a apresentação no Lollapalooza também seria cancelada. Isso não aconteceu, e Matt subiu ao palco quase sem voz.
As canções que exigiam muito do alcance vocal de Bellamy foram substituídas por outras em que o vocalista não tinha um papel tão crucial e que não exigiam mais do que o tom grave do intérprete. Por incrível que pareça, isso teve um resultado positivo no show – ao menos para os fãs. Por exemplo, a banda não apresentou Supermassive Black Hole – a música de Crepúsculo. Em compensação, trouxe faixas dos primeiros álbuns que já não eram tão lembradas pelo grupo em seus shows.
Após uma apresentação sem voz e com setlist diferenciada, Matt foi ao Twitter agradecer o público que cantou por ele e prometeu que voltariam no próximo ano e apresentariam Muscle Museum – canção do primeiro álbum da banda, pouco tocada por eles e que gerou uma mobilização dos fãs no Brasil, que pediam a música a partir de uma campanha do fã clube MuseBR.
Parece que, para o Muse, promessa é dívida! Eles não só tocaram Muscle Museum, como incluíram Citizen Erased – pedida em coro pelos fãs antes e durante o show – e pegaram todos de surpresa com Resistance, quando, ainda nos primeiros acordes da canção, Matt, Chris (baixista) e Dom (baterista) se olharam e riram com a reação exagerada – e apaixonada – do público.
O novo álbum foi a grande estrela da noite. Referências ao seu conceito dominavam a iluminação, a cenografia e até mesmo a maneira como as imagens eram exibidas no telão. Um efeito de pós-produção simulava câmeras de drones simultaneamente com a transmissão das imagens, e os integrantes e o público eram realmente alvos do Drones – em referência as canções da banda que insinuam que drones são assassinos. Destaque para The Handler e Dead Inside, que funcionam melhor ao vivo do que em estúdio.
Antes da abertura dos portões do Allianz Parque, a única reclamação do público era que a setlist teria apenas 17 músicas. O Muse ficou no palco – em um show solo – por menos tempo do que no Rock in Rio em 2013 – sendo um festival. Mas motivo fica claro após a última música: apesar de uma setlist menor, o show é mais denso e pesado que as tours anteriores. Além de exigir muito dos integrantes da banda, o público se sente saciado com as 1h20min de gritos, pulos, chuva de papel picado, hullaballoons (grandes balões lançados sobre a plateia), trocas de guitarras… E, na saída do estádio, ninguém conseguia reclamar mais da setlist. Não após ouvir Resistance, Muscle Museum e Citizen Erased seguidas.
Como é de praxe, Knights of Cydonia encerrou o show. Os fãs, que já sabiam que havia chegado a hora de dizer adeus à banda, largaram os celulares, câmeras e se entregaram completamente ao momento. O Muse parece ter redimido sua última passagem por São Paulo. O tweet de agradecimento de Bellamy em 2014 deu lugar ao agradecimento dos fãs, que, em meio às lágrimas, faziam gestos de veneração ao palco nos acordes finais da última canção.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em A Última Sessão, acompanhamos o menino Samay em sua descoberta do mundo mágico do cinema. Nessa história sensível, em uma cidade no interior da Índia, o menino de 9 anos assiste um filme no Galaxy Cinema e sua vida muda completamente e uma paixão feroz começa. Samay passa a faltar às aulas do colégio e a roubar um pouco de dinheiro da casa de chá de seu pai para assistir filmes. Com um desejo enorme de se tornar cineasta, Samay conhece Fazal, o projecionista do cinema e os dois fazem um acordo: Samay traz para Fazal as deliciosas comidas preparadas por sua mãe, enquanto Fazal permite que Samay veja infinitos filmes todos os dias na sala de projeção. Uma amizade profunda é forjada pelos dois e, logo, é colocada a teste graças a escolhas difíceis e transformações nacionais importantes. Agora, para perseguir seu sonho, Samay deve deixar tudo o que ama e voar para encontrar o que mais deseja.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Marcello Mio, Chiara (Chiara Mastroianni), filha dos icônicos Marcello Mastroianni e Catherine Deneuve (Catherine Deneuve), é uma atriz que vive um verão de intensa crise existencial. Insatisfeita com sua própria vida, ela começa a se questionar sobre sua identidade e, em um momento de desespero, afirma a si mesma que preferiria viver a vida de seu pai, uma lenda do cinema, do que enfrentar a sua realidade. Determinada, Chiara começa a imitar Marcello em tudo: veste-se como ele, adota seu jeito de falar, respira como ele. Sua obsessão é tamanha que, com o tempo, as pessoas ao seu redor começam a entrar nessa sua estranha transformação, passando a chamá-la de Marcello. Em um jogo de espelhos entre passado e presente, Marcello Mio explora a busca por identidade, legado e o impacto da fama na vida pessoal de uma mulher perdida em sua própria sombra.
Data de Lançamento: 11 de dezembro
O grupo de K-pop NCT DREAM apresenta sua terceira turnê mundial nesse concerto-documentário único. Gravada no icônico Gocheok Sky Dome, em Seul, a apresentação reúne um espetáculo vibrante, com coreografias e performances extraordinárias. O filme ainda conta com cenas de bastidores, mostrando o esforço depositado para dar vida a um show dessa magnitude. O concerto se baseia na história do Mystery Lab, um conceito cunhado pelo grupo. NCT DREAM Mystery Lab: DREAM( )SCAPE dá o testemunho de uma grandiosa turnê.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Queer é um filme de drama histórico dirigido por Luca Guadagnino, baseado na obra homônima de William S. Burroughs e inspirado em Adelbert Lewis Marker, um ex-militar da Marinha dos Estados Unidos. A trama segue a vida de Lee (Daniel Craig), um expatriado americano que se encontra na Cidade do México após ser dispensado da Marinha. Lee vive entre estudantes universitários americanos e donos de bares que, como ele, sobrevivem com empregos de meio período e benefícios do GI Bill, uma lei que auxiliou veteranos da Segunda Guerra Mundial. Em meio à vida boêmia da cidade, Lee conhece Allerton (Drew Starkey), um jovem por quem desenvolve uma intensa paixão. O filme explora temas de solidão, desejo e a busca por identidade em um cenário pós-guerra, com uma ambientação que retrata fielmente a atmosfera da Cidade do México nos anos 1950.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
A Different Man, é um thirller psicológico, dirigido e roteirizado por Aaron Schimberg, terá a história focada no aspirante a ator Edward (Sebastian Stan), no qual é submetido a passar por um procedimento médico radical para transformar de forma completa e drástica a sua aparência. No entanto, o seu novo rosto dos sonhos, da mesma forma rápida que veio se foi, uma vez que o mesmo se torna em um grande pesadelo. O que acontece é que, por conta da sua nova aparência, Edward perde o papel que nasceu para interpretar. Desolado e sentindo o desespero tomar conta, Edward fica obcecado em recuperar o que foi perdido.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
As Polacas é um drama nacional dirigido por João Jardim e selecionado para o Festival do Rio de 2023. O filme é inspirado na história real das mulheres que chegaram ao Brasil vindas da Polônia em 1867 com a esperança de uma vida melhor. Fugindo da perseguição aos judeus e da guerra na Europa, o longa acompanha a saga de Rebeca (Valentina Herszage), uma fugitiva polonesa que vem ao Brasil com o filho, Joseph, para reencontrar o esposo e começar a vida do zero. Porém, as promessas caem por terra quando, ao chegar no Rio de Janeiro, a mulher descobre que o marido morreu e, agora, está sozinha em um país desconhecido. Até que seu caminho cruza com o de Tzvi (Caco Ciocler), um dono de bordel envolvido com o tráfico de mulheres que faz de Rebeca seu novo alvo. Refém de uma rede de prostituição, Rebecca se alia às outras mulheres na mesma situação para lutar por liberdade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Do aclamado diretor Alejandro Monteverde, conhecido por Som da Liberdade, Cabrini, narra a extraordinária jornada de Francesca Cabrini (Cristiana Dell’Anna), uma imigrante italiana que chega a Nova York em 1889. Enfrentando um cenário de doenças, crimes e crianças abandonadas, Cabrini não se deixa abater. Determinada a mudar a realidade dos mais vulneráveis, ela ousa desafiar o prefeito hostil em busca de moradia e assistência médica. Com seu inglês precário e saúde fragilizada, Cabrini utiliza sua mente empreendedora para construir um império de esperança e solidariedade. Acompanhe a ascensão dessa mulher audaciosa, que, enfrentando o sexismo e a aversão anti-italiana da época, se torna uma das grandes empreendedoras do século XIX, transformando vidas e deixando um legado de compaixão em meio à adversidade.
Data de Lançamento: 12 de dezembro
Em Kraven – O Caçador, acompanhamos a história de origem de um dos vilões da franquia Homem-Aranha. De origem russa, Kraven (Aaron Taylor-Johnson) vem de um lar criminoso e de uma família de caçadores. Seus poderes nascem de uma força sobrenatural e super humana que o faz um oponente destemido e habilidoso. A relação complexa com seu pai Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) o leva para uma jornada de vingança e caos para se tornar um dos maiores e mais temidos caçadores de sua linhagem. De frente para questões familiares, Kraven mostra sua potência nesse spin-off.