Uma das coisas que comecei a perceber há pouco tempo (o que me envergonha um pouco, mas tudo bem, a gente supera) é que nós nunca fomos acostumadas e muito menos incentivadas a falar sobre a nossa menstruação com ninguém. Nem com nossa mãe, nem com nossas amigas, nem mesmo quando estamos só entre mulheres. Lendo meus antigos diários, rio muito com a forma com que eu reclamava do fato de estar menstruada – sempre com eufemismos, como “estou naqueles dias” ou “não acredito que estou de chico (sei lá o que isso significa) bem no dia de ir para a praia” ou esse tipo de coisa. Qual é o problema de dizer ESTOU MENSTRUADA e acabou?
Quando eu e minhas amigas entramos na pira de comprar o coletor menstrual, começamos a falar sobre menstruação com uma naturalidade que eu nunca tinha tido na minha vida. E só então eu percebi que sempre fomos obrigadas a manter esse papo dentro da nossa própria cabeça porque nos ensinaram que isso era nojento e não deveria ser nem comentado. Por que uma coisa tão natural como a menstruação não pode ser tratada como uma coisa, de fato, natural?
Talvez se começássemos a agir diferente e incentivar as mulheres — mais velhas e mais novas — a falar sobre menstruação poderíamos perceber que muitas coisas que acontecem com nossos corpinhos maravilhosos são iguais para todas nós. Inclusive, seria mais fácil de a sociedade perceber: mulheres menstruam e vocês precisam aceitar isso.
E aí chegamos aonde eu gostaria de chegar. Todas as mulheres menstruam. TODAS. Inclusive aquelas que a sociedade insiste em ignorar — as presidiárias. Se gostamos de ignorar toda a população carcerária, pensem nas mais de 36 mil mulheres presas no Brasil. Pois é, a vida nos presídios brasileiros não chega nem perto da ficção de Orange is the New Black, em que a Piper Chapman fazia chinelos de absorventes para não pisar no chão do chuveiro. Imaginem vocês que as detentas não têm acesso a absorventes nas penitenciárias femininas porque eles não são considerados artigos de primeira necessidade.
Não cabe a nós julgar os crimes que estas mulheres cometeram, e sim à Justiça — que, inclusive, não julga e acaba mantendo um número gigantesco de presas provisórias (outro grande problema). É só se colocar no lugar destas mulheres para sentir o desespero — a presidiária que não tem família não tem acesso a qualquer artigo de higiene e acaba tendo que usar lençóis rasgados e até mesmo miolo de pão para conter o fluxo, como bem descreveu a jornalista Nana Queiroz no livro Presas que menstruam (leia mais aqui). Num mundo em que é difícil ser mulher, muito mais difícil é ser mulher em um sistema judiciário falho e viver em condições sub-humanas.
Por isso, pessoas lindas, está sendo organizado um grande mutirão de doação de absorventes para as mulheres sob custódia no Presídio Feminino de Piraquara. Pense bem, se esse é um período difícil no mês de toda mulher, imagine sem ter o mínimo de condições de higiene. Então, você que já trocou seus absorventes tradicionais por pelo copinho e tem alguns sobrando em casa ou quer participar desta doação de qualquer outra maneira, se informe pelo evento no Facebook. Lembre-se que só com o empoderamento e a sororidade conseguiremos construir uma sociedade mais justa e humana para todos e, principalmente, para todas. 🙂
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.