Malía é carioca da Cidade de Deus. Uma jovem preta que, na última quinta-feira (18), lançou seu primeiro álbum de estúdio. O projeto, intitulado “Escuta”, chegou nas plataformas de streaming com 10 faixas inéditas e plurais. O amor foi imediato. Já no primeiro verso, a jovem nos convida para essa jornada. “Fica, escuta”. E nós escutamos. Não apenas escutamos como fizemos questão de conhecer mais sobre essa nova voz nacional.
E seu charme não está presente apenas na música. Conversamos com Malía via WhatsApp e a conversa fluiu como se já fossemos velhos conhecidos. “Quanto a falar eu não tenho problema nenhum. Eu falo muito”, brincou a artista durante o papo. E “falar muito” não se diz respeito apenas a quantidade. Em seu álbum de estreia, Malía fala sobre racismo, arte, moda e amor. Uma artista completa e necessária.
Compreender o passado e a origem de uma pessoa diz muito sobre ela. Por isso, a conversa começou simples. Questionei como e quando começou sua relação com a música. Sem papas na língua, ela contou um pouco sobre Isadora Machado.
“Desde que eu era pequena eu sempre gostei de cantar. A música era algo natural no meu dia a dia. [..] A gente ouvia muita música popular brasileira e minha mãe me dizia o quanto era importante a gente gostar daquilo que a gente tinha. Até para se entender e, a partir disso, ir para outros lugares.”
Você também tem uma relação muito direta com a moda e movimentos sociais. Como você consegue alinhar esses dois fatores com a sua música?
“A moda e a minha relação com as roupas apareceu na minha vida como um aprendizado. Eu nunca tive dinheiro para comprar as coisas e meu estilo veio na necessidade de eu querer me sentir bem com aquilo que eu tinha. […] É importante gostar de si mesmo para depois pensar em dar os próximos passos.
Agora podemos falar mais sobre seu novo álbum. Em “Fashion” você fala sobre moda e apropriação cultural. Como é trazer um assunto tão delicado como esse para uma música tão didática e divertida?
“Eu nunca alisei meu cabelo na minha vida e sempre fiz tranças. E eu era muito zoada, não só pelas pessoas que não são negras, mas por pessoas que não se entendiam como negras na época. […] Isso tem a ver com a conscientização e reeducação. Nem todo mundo é entendido sobre o assunto e eu preciso fazer com que as pessoas entendam de uma forma divertida. Mesmo não sendo um papel meu de reeducar essas pessoas, eu não me importo. No final vai ser bom para todo mundo.”
Acho interessante também a gente falar sobre “Arte”. A faixa, além de ser uma delícia, conta a sua relação com a arte em si. Queria que você falasse um pouco sobre tudo isso.
“Essa foi a última música que entrou para o álbum. Eu escrevi ela no meio do processo e eu estava também fazendo vários workshops de artes visuais, onde eu descobri um novo amor dentro da arte. […] Então, eu comecei a relatar minha relação com a arte para fazer as pessoas pensarem que existem vários tipos de relação, não necessariamente apenas o homem e a mulher.”
No meio do álbum a gente tem a regravação de “Faz Uma Loucura Por Mim”, da Alcione. Como foi a escolha de regravar especificamente essa faixa?
“Eu tava na casa da minha mãe ouvindo música e resolvi escutar Alcione por causa da minha vó. […] Calhou de eu estar um dia no estúdio e pedir pro tecladista colocar um beat de trap e a fazer a melodia de “Faz Uma Loucura Por Mim” por cima. E eu fiquei apaixonada. […] Essa música é tão atemporal e tão maravilhosa que as pessoas conseguiram sentir e enxergar as infinitas possibilidades que uma música só pode ter.”
“Escuta” é um álbum muito autoral e pessoal. Ele também conta com colaboração de Jão e Rodriguinho, qual foi o grau de colaboração deles em cada uma das faixas?
“É real uma colaboração mesmo. Cada um traz uma coisa e nós juntos conseguimos chegar em um lugar novo, sabe? Eu acho muito feliz essa parte da arte, da colaboração. […] Os dois serviram para dar ainda mais pluralidade ao trabalho. Eles são tão diferentes, mas no final eles vieram para somar e para se complementar esse álbum.”
E para encerrar, a pergunta que não quer calar: QUANDO VOCÊ VEM PRA CURITIBA, GURIA?
“Sobre isso eu não posso falar nada além de: em breve! hahaha Não posso prometer nada mas já estamos planejando coisas bem legais!”
Além de talentosa e boa de papo, a jovem de apenas 20 anos provou ser uma artista antenada e engajada em causas sociais. E não tinha como ser diferente. Afinal, como ela mesma disse, suas músicas são situações reais transcritas em uma folha de papel que, depois, ganham uma melodia. Eu olhei para ela e disse: ARTISTA!
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.