Dirigido e roteirizado por Ari Aster, “Midsommar – O Mal Não Espera a Noite” acompanha o jovem casal americano Dani (Florence Pugh) e Christian (Jack Reynor), que vive uma crise em seu relacionamento. Depois de perder a família em uma tragédia, Dani acompanha o namorado e seus amigos da faculdade em uma viagem ao remoto vilarejo suíço de Hårga, onde eles pretendem observar um tradicional festival em comemoração ao solstício de verão. Porém, as férias do grupo são interrompidas quando as festividades se mostram mais perturbadoras que o esperado.
Segundo longa-metragem de Aster, que ganhou notoriedade com sua estreia “Hereditário”, Midsommar estabelece, antes mesmo de revelar o título do filme, seus principais temas: luto e relacionamentos. Estas questões nortearão as ações de Dani, sua protagonista, e permearão cada centímetro da tela durante as próximas traumáticas horas deste conto de horror.
Profundamente marcada pela tristeza e pelo sofrimento, Dani se apoia emocionalmente em seu namorado, que por sua vez a usa como mecanismo de escape de suas responsabilidades. Eles formam um casal que entende não ser saudável, mas, por medo, passividade ou conforto, escolhe permanecer unido. Uma história de terror moderna, vivida por conhecidos e estranhos, em cada esquina que cruzamos.
Por esta união moribunda Dani também enfrenta o luto, que em Hårga é experienciado de outra forma. Compreendendo a vida em fases, os aldeões compartilham suas felicidades e tristezas, entendendo a morte e o fim como um simples encerramento de ciclo. Algo de muito sinistro e violento se esconde nesta filosofia, mas podemos compreender a atração que ela exerce, e essa apreensão é fundamental para que o espectador se envolva com o clímax da história.
Ambientado em um cenário idílico, repleto de cores vivas e luz, a trilha sonora se torna fundamental para a criação de uma atmosfera de estranhamento que se transforma, paradoxalmente, em claustrofobia, e finalmente em terror. Esta fobia vem não de um espaço físico, mas da crescente percepção de que as fronteiras de Hårga se fecham sobre seus visitantes, e não há como escapar do destino que os aguarda.
Outros aspectos que merecem destaque são os efeitos audiovisuais utilizados pelo diretor para expressar a subjetividade de Dani, essenciais para a identificação do público com seus sentimentos e pensamentos. Quando ela está confusa, estamos confusos. Quando ela sorri, nós sorrimos. Quando ela chora, nós choramos. Crédito também deve ser dado para Florence Pugh, que faz um maravilhoso trabalho com o material que lhe foi dado.
Estrelado também por Vilhelm Blomgren, William Jackson Harper e Will Poulter, O Mal Não Espera a Noite aponta uma predileção de seu realizador por determinados temas e iconografias, e promete as 2h27min mais controversas do cinema comercial de 2019.
Crítica por Luciana Santos, especial para o Curitiba Cult.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.