Depois de três filmes que surpreendiam a cada frame, seria difícil John Wick: Baba Yaga superar seus antecessores. e não conseguiu. Pelo contrário, o personagem de Keanu Reeves permanece preso num loop de fazer e desfazer suas decisões dos outros filmes, o que revela uma falta de criatividade dos roteiristas Shay Hatten e Michael Finch.
Em John Wick: Baba Yaga, o (quase) herói mercenário viaja o mundo em busca de sua rendição. Novos e velhos amigos o encontram nessa jornada que o leva de Otawa a Paris ao confronto final com o novo inimigo, Marquês de Garmont (Bill Skarsgård).
Óbvio que o que se espera ao assistir um filme desta franquia são as absurdas e instigantes cenas de ação. A coreografia dos longas é sempre um ponto alto da experiência e em Baba Yaga não é diferente. Desta vez a introdução de novos personagens permite a apresentação de novas técnicas que, mesmo cambeleando, fazem Reevus mostrar que é imbatível.
Os novos personagens também ganham seu destaque, ao invés de cenas curtas e brigas dispensáveis, o lançamento toma tempo para os diálogos entre os novos personagens – menos Wick, que aparentemente tem por volta de 50 palavras no vocabulário. Akira, interpretada por Rina Sawayama, é um bom exemplo desses novatos. Apesar do curto tempo de tela em quase 3h de filme, consegue gerar empatia e curiosidade assim como o desejo de talvez um spin-off.
O mesmo não pode se dizer do Marquês de Garmont. Se tornando a personificação da Mesa, o personagem de Skarsgård precisava de tempo para ser um antagonista à altura. Apesar de ser intragável, o Marquês não alcançou esse status do jeito certo. O vilão dessa temporada infelizmente é apenas um mauricinho monótono e ambicioso apesar de ter tudo ao seu dispor.
Quanto ao arco do protagonista, visto que aparenta ter chegado ao fim mesmo com mais um filme confirmado, eu diria que chegou ao fim do jeito certo. Infelizmente, John Wick não necessariamente passou por uma jornada necessária de fato, mas sim conheceu os louros da vingança.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.