Jogos de composição e parcerias poéticas dão vida ao novo EP da ímã: Furiosa Aberta

Foto: Divulgação

Sexta-feira é o dia internacional de lançamentos do mundo da música e não foi diferente para a banda curitibana ímãNesta sexta (5), chegou em todas as plataformas de streamings, o EP Furiosa Aberta com quatro músicas inéditas do grupo, fruto da parceria com os poetas e amigos Francisco Mallmann, Natasha Tinet e Julia Raiz. 

A ímã encontrou no isolamento um forma única de encarar os processos criativos. “Se por um lado a pandemia forçou o mundo inteiro a reorganizar hábitos, rotinas e modos de sobrevivência, por outro, nós conseguimos reunir esforços para colocar em prática um interesse antigo de explorar processos de composição que pudessem percorrer caminhos diferentes dos tradicionais” explica  Luciano Faccini, que, dentre outras funções, é cantor, compositor e diretor artístico do grupo.

Aproveitando a próxima relação da ímã com os poetas Francisco Mallmann, Natasha Tinet e Julia Raiz, os integrantes do grupo tomaram para si o desafio de “musicar” um trecho de cada poema. Os pedaços de arte se transformaram no que hoje podemos ouvir no EP. 

Nenhuma música foi ensaiada antes das gravações, no sentido convencional do termo. “Sem a presencialidade, foi como esculpir algo, junto com outras sete pessoas, cada uma em sua casa, com essencialmente aquilo que tinha à disposição para a captação de cada instrumento”, expõe o percussionista Daniel D’Alessandro. “Foi tipo uma gincana de meses e meses onde muitas vezes tudo parecia uma grande e intransponível loucura e em muitas outras vivemos o maravilhamento dessa possibilidade de composição. Foi e segue sendo um ping pong no abismo das ideias.

O EP é um projeto diferente do primeiro lançado pela ímã já que envolve um processo diferente de produção. Se no primeiro a banda teve a oportunidade de gravar em um estúdio profissional, a beleza escondida de Furiosa Aberta é resultado de um “universo de colagens”. “Gravações feitas com o celular, com gravadores diferentes, com microfones e placas de som ótimas, outras nem tanto. Tudo isso colabora para deixar o trabalho mais diversificado ainda em termos de timbres, de cores e tipos de luzes empregadas”, completa Luciano.

Por Deyse Carvalho
05/11/2021 18h28

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