Era uma vez três jovens irmãs.
A primeira todos os dias fazia bolos para vender aos viajantes que passavam pela região. A segunda vendia sanduíches de carne. E a terceira vendia hidromel. Mas como poucos viajantes passavam por ali, nenhuma delas conseguia vender muitos de seus produtos.
A primeira vendia poucos bolos e não tinha muito dinheiro. Dessa maneira, a jovem só conseguia fazer bolos simples, com frutas e sem cobertura, pois lhe faltava recursos para comprar outros ingredientes. Vendo a tristeza da jovem, a Fada do Consumo Aspiracional a visitou numa noite e disse que ajudaria a jovem a incrementar as vendas de seus bolos. Seguindo todas as dicas que a nobre fada lhe indicara, a jovem colocou um aviso na porta dizendo “Naked Cakes Deliciosos!“. Isso gerou a curiosidade dos que por ali passavam, todos interessados em conhecer essa novidade. E os bolos viraram um sucesso.
Vendo isso, a segunda irmã ficou triste, porque não conseguia vender seus sanduíches de carne. A Fada do Consumo Aspiracional resolveu também ajudar a jovem e lhe disse para colocar um aviso em sua porta dizendo “Hambúrgueres Gourmet Deliciosos!“. A jovem obedeceu e a venda de seus sanduíches foi um sucesso. Mas isso fez com que o público da primeira irmã caísse consideravelmente.
A terceira, assistindo o sucesso de suas irmãs, ficou triste, pois não conseguia vender seu hidromel. Então, mais uma vez, a Fada do Consumo Aspiracional se compadeceu e resolveu ajudar. Seguindo os conselhos da nobre senhora, a jovem colocou em sua porta o aviso “Hidromel Artesanal Delicioso!“. E a venda de hidromel foi um sucesso. Mas isso fez com que o público da primeira e da segunda irmã caísse consideravelmente.
Percebendo esse problema, a Fada do Consumo Aspiracional teve uma ideia e resolveu juntar as três irmãs na mesma porta e deu o nome de Polo Gastronômico da Fada, cobrando de cada uma delas taxas de locação e utilização do espaço. As vendas das três irmãs aumentaram consideravelmente e a Fada teve grandes lucros com essa ideia, investindo parte do montante em bitcoins.
Moral da história I: status rege o mercado.
Moral da história II: o conceito de polo gastronômico não é nada novo e inovador.
Moral da história III: invista em criptomoeda enquanto é tempo.
Desde o início da vida em sociedade, o homem tem a tendência a se agrupar para garantir a própria sobrevivência e de quem o cerca e para realizar suas trocas de comida. Na medida em que os agrupamentos humanos foram aumentando, estes pontos de trocas começaram a se tornar aglomerados comerciais, posteriormente mercados públicos, bazares, até, finalmente, tomarem a proporção de distritos comerciais centrais – o que conhecemos como o centro da cidade.
Ter em um único lugar uma grande diversidade de produtos e alimentos a sua escolha é muito mais fácil do que ir a vários lugares diferentes para encontrá-los. Esta lógica simples é a responsável pelo surgimento de ideias atuais, como, por exemplo, supermercados.
Conceitualmente, os mercadores do templo, expulsados por Jesus, são o equivalente aos elegantes vendedores do Pátio Batel. Só que a Fada do Consumo Aspiracional contemporâneo chegou dando status específicos a tudo que encontrava pelo caminho. As áreas urbanas comerciais ganharam paredes, um teto e viraram shoppings. E esses shoppings se tornaram pequenos reinos, com seus súditos determinados de acordo com o poder aquisitivo.
A diferença não está na essência, mas na finalidade.
No Brasil, a era de ouro dos shoppings foi entre 2004 e 2014. Com a classe baixa ascendendo a classe média e o poder de consumo crescendo, o número desse tipo de estabelecimento aumentou exponencialmente. Agora o e-commerce vem ganhando força no país, com preços que uma loja física não consegue cobrir, e ir ao shopping não tem mais o mesmo status de antes. Almoçar em praças de alimentação de shopping se tornou um ato de desespero e extrema necessidade.
Vendo isso, a Fada do Consumo Aspiracional teve uma ideia e num toque de mágica
ressignificou essas praças, criando espaços específicos para alimentação, mas com outra cara e novo status. A gourmetização da praça de alimentação.
Historicamente, Curitiba já tem polos importantes voltados à gastronomia, como o bairro de Santa Felicidade, o Mercado Municipal e as feiras livres realizadas em bairros da cidade. O que aconteceu nos últimos três anos foi uma tendência de criação de bunkers gastronômicos, praças de alimentação cercadas para dar à classe média a mesma sensação de segurança que os shoppings oferecerem e para delimitar seu público. Assim como o boom de hamburguerias gourmet foi reflexo da crise econômica de 2008, a crescente oferta desses polos mostra uma reestruturação do mercado e retorno do crescimento, que é quando o consumidor pode bancar um experiencia além do pão com carne e fritas.
E a recente inauguração do Fresh Live Market é o marco que define o ápice dessa tendência e, consequentemente, o início da queda.
Atualmente são 6 os reinos gastronômicos principais e com promessa de novos em breve. São eles:
Mercadoteca (2015)
Ca`dore (2017)
Mercado Sal (2017)
Vila Yamon (2018)
Mondrí (2018)
Fresh Live Market (2018)
Vê-los dessa forma, em ordem cronológica, ajuda a entender um pouco esse fenômeno. Mas é preciso perceber antes de tudo que a origem desses mercados no Brasil, além de uma tendência vista em outros países, está nos aglomerados de rua nascidos de forma não totalmente planejados.
Uma Breve História dos Fumódromos
Em 2009, a Prefeitura de Curitiba sancionou a lei que proibia o uso de tabaco e derivados em ambientes de uso coletivo. Dessa forma, todo estabelecimento precisou criar seu fumódromo improvisado com correntes de plástico, às vezes adornado com uma palmeira ou vaso de outra planta qualquer e sempre com um segurança à espreita para evitar que alguém fugisse antes de fechar a conta. A política era diminuir o número de fumantes passivos e tentar dissuadir os fumantes através do constrangimento de colocá-los em cantinhos da disciplina. Em 2010, um evento silencioso de apropriação do espaço público começou a se desenhar.
A lei antifumo de fato diminui o número de fumantes passivos, mas não fez ninguém parar de fumar. No entanto foi responsável por toda uma reconfiguração nos estabelecimentos que focavam no público jovem. Ninguém queria ficar preso num chiqueiro de 9m² para fumar, por isso baladas começaram a investir em áreas externas confortáveis e bares e público começaram a apostar na experiencia de rua, democratizando a calçada.
As Ruas Vicente Machado, São Francisco, Trajano Reis, Itupava e o Hauer Shopping foram os primeiros novos centros comerciais voltados à vida noturna e gastronômica adaptados a essa nova realidade, num processo espontâneo iniciado com hamburguerias gourmet e choperias artesanais pipocando aos montes. Para os proprietários era uma combinação de baixo custo de produção e armazenamento com uma circulação constante de público. Para o consumidor era uma variedade de estabelecimentos concorrentes habitando o mesmo espaço com a liberdade que a rua oferece.
Entretanto, como mostra a história humana, as sociedades não se adaptam muito bem a ambientes com muita liberdade e com anos os problemas nessa estrutura começaram a aparecer. Recorrentes ocorrências policiais e crimes tiraram parte do brilho dessas experiencias de rua e a Fada do Consumo Aspiracional desistiu de vender liberdade e voltou a oferecer segurança e exclusividade, mas numa roupagem mais aberta e descolada.
The Vinho Factor
A Mercadoteca foi pioneira na cidade ao usar pela primeira vez o marketing de mercado gourmet cool e reinou sozinha por dois longos anos. De difícil acesso, em bairro nobre afastado, o local se tornou o hotspot da cidade e o sucesso foi puxado por jovens de classe alta que usavam o espaço como área de convivência para tomar vinho e conversar.
Segundo o levantamento nacional dos padrões de consumo de álcool no Brasil, a porção mais rica da população consome 111% mais vinho do que a parcela mais pobre. Já a classe média prefere se encher de cerveja e na classe E o destilado é o favorito disparado. Isso confirma uma frase que eu ouvia na infância: vinho é bebida de rico, pobre bebe cachaça.
Não dá para beber vinho se não for numa taça apropriada, já a cerveja pode ser servida em copo descartável e destilado, com o marketing certo, é aceitável até em saco plástico. Isso encarece ainda mais o preço final do vinho, dá a ele status e o torna o xodó da Fada do Consumo Aspiracional. De modo grosseiro, a quantidade de garrafas e taças de vinho sobre as mesas dá uma ideia geral do público frequentador.
Quando a Mercadoteca virou sucesso no boca a boca, a classe média também queria um polo gastronômico para chamar de seu. Assim surgiram o Ca`dore e o Mercado Sal com diferença de alguns meses, apenas. O primeiro, querendo ainda competir com a Mercadoteca, apostou num design elegante, com variedade de sabores e preços, o segundo, prospectando uma nova parcela consumidora, só colocou inúmeras opções de hambúrguer no mesmo galpão de modo despojado. O acerto dos dois foi focar mais na experiencia familiar e menos no happy hour dos amigos. A venda de vinho importado diminui, mas o lucro aumentou aos barris – de cerveja e chopp, no caso.
Então veio a Vila Yamon. E com ela os problemas de mercado ficaram mais visíveis. Assim como o Hauer Shopping dificultou a vida dos bares da Vicente Machado, a Vila Yamon desequilibrou as finanças de seus antecessores. Curitiba tem mais opções gastronômicas do que público consumidor. E pior, o público se habituou ao ritmo de novidades constantes. O que é novo faz sucesso, até que algo novo surja. E surgiu. O Fresh Live Market.
Prometido desde outubro passado, o FLM é a epitome do conceito a que se propõe e um exemplo de como a máxima popular “é melhor ser rico e feliz do que pobre e triste“; faz sentido. Aprendendo com os erros de uso do espaço dos anteriores, o lugar é pensado em cada detalhe e apresenta uma estrutura física invejável. Com teto retrátil para dias de sol e disposição em J, a arquitetura do mercado gourmet é pensada para proporcionar uma experiência completa. A área da entrada é reservada para o café e a cerveja, propícias para encontros casuais rápidos, na sequência restaurantes com opções rápidas e fáceis, como cozinha mexicana e japonesa, que podem ser comidas com as mãos. Continuando, a praça central, que recebe o público com opção de vinho à esquerda ou drinks à direita, tem restaurantes com opções bem definidas. No final do J estão as sobremesas e o caminho desemboca novamente na entrada principal para um cafezinho de encerramento.
Contudo, o lugar não é infalível e há problemas como em todos os outros, mas até os problemas são chiques, pois seria possível redigir uma tese de semiótica sobre uso das cores no mercado alimentício usando o Fresh como base: quanto mais minimalista a identidade visual dos restaurantes, menos eles agradam ao público. Em algumas horas de permanência é possível perceber uma clara diferença no movimento entre o apático e super clean Nouv e o over e inusitado Soho, por exemplo. A gente primeiro come com os olhos e a embalagem é a primeira a ser comida.
Além disso, a oferta de comida perde em inventividade e quantidade para o Ca`dore, por exemplo, e se concentra em fast-food mais bonito. Ao invés de hambúrguer, pizza e espetinho, a Fada do Consumo Aspiracional colocou lá hambúrguer wagyu, pizza com trufa negra e espetinho de polvo. Mas e o vinho? Aos montes pelas mesas.
Para fechar, o Mondrí chega com sua primeira unidade e planejamento para várias outras em regiões ainda mais descentralizadas, mirando nas classes menos abastadas, algo como uma rede de centros gastronômicos.
Tudo é cíclico e quando uma tendência está no ápice do sucesso e no Instagram de todo mundo é o primeiro sinal de seu fim. A longo prazo, quem mira nas classes altas sobrevive se souber se reinventar e quem mira nas classes mais baixas consegue um publico fiel se chegar primeiro.
Era uma vez três irmãs que trabalhavam no Polo Gastronômico da Fada.
Elas fizeram muito sucesso com seus estabelecimentos que vendiam naked cake, hambúrguer gourmet e hidromel artesanal deliciosos e tiverem um lucro muito grande, mais de R$ 28 mil anual cada. Só que se esqueceram de declarar suas rendas.
Então chegou o mês de abril e o feroz leão apareceu pelas redondezas e abocanhou um pedaço de cada uma das irmãs. Debilitadas, elas não conseguiam dar conta de todo o trabalho e a qualidade dos produtos caiu, assim como as vendas e, posteriormente, o lucro.
Vendo isso, a Fada do Consumo Aspiracional vendeu sua parte do Polo Gastronômico para outros investidores e resolveu investir o lucro em um novo seguimento, deixando as três irmãs em dividas por causa de empréstimos feitos no Banco BMG.
Moral da história I: a Fada do Consumo Aspiracional dá e tira com a mesma rapidez.
Moral da história II: Não esqueça de declarar seu imposto de renda até o final de abril.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
O ano é 1976 e um casal entra numa rota sem volta em direção ao caos e à loucura. Armando (Carlos Ramirez) é um imigrante latino-americano casado com Sonja (Gilda Nomacce). A relação dos dois passa a viver em meio a insanidade quando Sonja se debruça cada vez mais em sua gestação, querendo descobrir cada detalhe do processo de geração de seu filho Ivan. Enquanto a loucura toma conta da mulher, Armando precisa sobreviver sua realidade disfuncional e viver entre as fraturas abertas e que os cercam, obrigando-o a entender de onde parte esse delírio.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Inspirado na obra de Domingos Oliveira e no filme Todo Mundo Tem Problemas Sexuais (2008), Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais apresenta uma divertida e reflexiva abordagem sobre as complexidades dos relacionamentos amorosos. A trama reúne quatro histórias curtas e independentes, que exploram as delícias, os desafios e os dilemas do cotidiano das relações. Com humor afiado e sem pudores, o filme aborda temas como infidelidade, ciúmes, inseguranças e desejos, mergulhando em situações que revelam tanto a fragilidade quanto a intensidade do amor. Cada narrativa é construída com uma mistura de sensibilidade e descontração, evidenciando as particularidades dos laços humanos e suas consequências emocionais. A obra convida o público a refletir sobre as diferentes formas de amar e sobre as imperfeições que tornam os relacionamentos únicos e, muitas vezes, irresistíveis.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
(G)I-DLE WORLD TOUR [IDOL] é o registro cinematográfico da emocionante apresentação em Seul que deu início à turnê mundial 2024 do grupo de K-pop (G)I-DLE. Reconhecido como um dos grupos femininos mais influentes da quarta geração do K-pop, o (G)I-DLE conquistou fãs globais com hits como “TOMBOY”, “Nxde”, “Queencard” e “LATATA”. Desde sua estreia em 2018, o grupo acumula prêmios e consolidou sua popularidade com performances marcantes e criatividade musical. A experiência traz o público para o universo único do (G)I-DLE, destacando a energia vibrante do show, com figurinos deslumbrantes, coreografias poderosas e um setlist repleto de sucessos. A turnê “[IDOL]” reforça a conexão emocional do grupo com seus fãs, proporcionando momentos inesquecíveis e interações emocionantes. O filme é uma celebração da trajetória e do impacto global do (G)I-DLE, levando aos cinemas uma produção que combina música, dança e emoção em um espetáculo visual impressionante.
Data de lançamento: 30 janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Alma do Deserto explora os desafios de Georgina Epiayu por reconhecimento em meio a um ambiente preconceituoso. Já aos setenta anos, Georgina é uma mulher trans da etnia Wayúu que perde todos os seus documentos após ter sua casa queimada num incêndio criminoso, provocado por seus vizinhos intolerantes, que não aceitam sua presença. Atrás de afirmar sua identidade, a idosa tenta se virar para obter novos registros, agora com as devidas correções com relação ao seu gênero. O documentário de Mônica Taboada-Tapia acompanha o longo e desafiador caminho que se apresenta à frente de Georgina para obter seus direitos civis fundamentais, incluindo o de votar nas eleições colombianas. A jornada da anciã reflete as dúvidas e a luta de um grupo marginalizado a partir de um olhar sensível e de uma experiência resiliente.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Parque de Diversões aborda a trama de figuras anônimas que percorrem pelas ruas de Belo Horizonte, Minas Gerais, em busca de encontros, até que uma delas quebra o portão de um parque municipal e, a partir daí, o grupo começa a explorar o espaço vazio e proibido abrindo as suas portas para o desejo. Parque de Diversões aborda a experiência do “cruising”, um termo que descreve jogos e atos sexuais gratuitos, consensuais e anônimos praticados em locais públicos. Explorando esse universo como um território de excitação, adrenalina, segredo e alteridade, o filme reúne uma performance que aborda o corpo e as sexualidades, voyeurismos e exibicionismos, fetiches, práticas sexuais não-heterocentradas, desafiando os conceitos de identidade e gênero. Entre a poesia das imagens e a dança dos corpos, o longa-metragem traz cenas de sexo explícito, abordando sem tabus ou normas as múltiplas possibilidades do desejo.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Música e política se misturam nesse documentário sobre o processo de descolonização do Congo. Trilha Sonora para um Golpe de Estado reconstitui os últimos meses antes de Patrice Lumumba, primeiro presidente eleito democraticamente do Congo, ser assassinado em 1961. Em protesto, os músicos Abbey Lincoln e Max Roach invadem o Conselho de Segurança da ONU. Ao mesmo tempo, Louis Armstrong é enviado para o país como uma cortina de fumaça dos planos norte-americanos de depor Patrice. É a partir desse episódio, um bom representante das conexões entre imperialismo, capitalismo e jazz, que o diretor Johan Grimonprez traz o panorama das artimanhas políticas que incendiaram o contexto internacional da época. Marcado pela Guerra Fria, pelo movimento de independência pan-africanista, pelas mudanças no quadro de poder das Nações Unidas e pelas lutas por direitos civis nos EUA, o século XX e suas revoluções são o mote para um documentário ávido em entender os dilemas de uma história em disputa.
Data de lançamento:30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Viva a Vida! é uma comédia dramática brasileira que segue a trajetória de Jessica (Thati Lopes), uma jovem dedicada ao trabalho e às responsabilidades, que leva uma vida regrada e cheia de contas a pagar. Ela trabalha em uma loja de antiguidades e parece não ter tempo para si mesma, sempre colocando suas obrigações à frente de seus desejos e sonhos. No entanto, sua rotina monótona sofre uma reviravolta quando, um dia, no trabalho, ela encontra um medalhão idêntico à joia deixada para ela por sua mãe, que faleceu quando ela era ainda muito jovem. Com o coração acelerado pela descoberta, Jessica vê o medalhão como um sinal do passado que finalmente se conecta com seu presente. Determinada a desvendar o mistério, ela se junta a Gabriel (Rodrigo Simas), um homem que afirma ser seu primo, mas cuja identidade e relação com ela permanecem incertas. Juntos, partem para Israel, onde começam uma jornada em busca das origens do medalhão e das pistas que ele pode revelar sobre sua família e sua história. À medida que exploram a terra cheia de mistérios e memórias, Jessica vai se deparando com mais surpresas do que imaginava: ela encontra parentes perdidos, descobre segredos de família guardados por gerações e, no meio dessa aventura, acaba se apaixonando. O que começa como uma busca por respostas sobre seu passado, acaba sendo uma jornada de autodescoberta, onde Jessica encontra não só suas raízes, mas também um lugar onde se sente completa e feliz.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme inspirado em histórias reais apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
A Verdadeira Dor, com roteiro e direção de Jesse Eisenberg, é uma comédia dramática que explora as complexidades das relações familiares e a busca por identidade. A trama acompanha David (Jesse Eisenberg), um pai reservado e pragmático, e Benji (Kieran Culkin), seu primo excêntrico e boêmio. Apesar de suas diferenças, eles embarcam juntos em uma viagem à Polônia para homenagear a avó recentemente falecida, participando de uma excursão que revisita memórias do Holocausto e conecta o grupo às raízes familiares. Durante a jornada, antigas tensões entre os primos ressurgem, transformando a viagem em uma experiência emocionalmente intensa. À medida que exploram o passado da família e enfrentam as diferenças que os separam, David e Benji são forçados a confrontar suas próprias escolhas e perspectivas de vida. Com momentos de humor e melancolia, o filme oferece uma reflexão profunda sobre memória, legado e reconciliação, equilibrando leveza e emoção em uma narrativa envolvente.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Em O Maravilhoso Mágico de Oz, a clássica história ganha uma nova adaptação, acompanhando a jornada de Ellie (Ekaterina Chervova) e seu fiel cachorro, Totoshka, após serem levados por um furacão conjurado pela bruxa malvada Gingema (Vasilina Makovtseva). Transportados para o país mágico dos Munchkins, Ellie descobre que sua única chance de voltar para casa é buscar a ajuda do poderoso Mágico na Cidade das Esmeraldas. Seguindo a estrada de tijolos amarelos, ela encontra companheiros igualmente determinados: o Espantalho, que deseja um cérebro; o Homem de Lata, que sonha em ter um coração; e o Leão Covarde, que almeja coragem. Juntos, enfrentam desafios e perigos, enfrentando forças sombrias enquanto criam um vínculo de amizade e descobrem sua força interior. Essa releitura traz uma visão encantadora e emocionante da jornada de Ellie e seus amigos, destacando temas como coragem, autodescoberta e o poder dos laços que formamos. A história é uma celebração atemporal de esperança, perseverança e magia, ideal para todas as idades.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Uma troca de lealdade coloca Big Nick (Gerard Butler) e Donnie (O’Shea Jackson Jr.) do mesmo lado numa operação perigosa. Em Covil de Ladrões 2, Big Nick está à procura de Donnie, que escapou da Europa e está planejando seu próximo plano: roubar uma carga de diamantes que equivale a mais de 800 milhões de euros do Centro de Diamantes, o prédio mais seguro da Europa Continental. Dessa vez, porém, Big Nick não está atrás de capturá-lo, mas sim está determinado a fazer parte do elaborado assalto organizado por Donnie e seu grupo, Os Panteras, deixando para trás seus dias de policial e xerife. O que ninguém imaginava era que, mergulhados no mundo complexo e imprevisível dos ladrões de pedras preciosas, o esquema deles envolveria os diamantes de outra máfia. Agora, é preciso escapar com vida de uma caçada letal com outros criminosos enquanto organizam o maior plano de suas carreiras.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
5 de Setembro, dirigido por Tim Fehlbaum, é um drama histórico que reconta o trágico Massacre de Munique de 1972 sob a perspectiva única da equipe de transmissão da ABC Sports. Durante os Jogos Olímpicos de Verão na Alemanha, a tranquilidade da Vila Olímpica é interrompida quando o grupo terrorista Setembro Negro invade o local e faz 11 atletas israelenses reféns. O que deveria ser uma celebração esportiva se transforma no maior atentado terrorista da história dos eventos esportivos. A trama acompanha os jornalistas esportivos que, de forma inesperada, precisam abandonar a cobertura das competições para reportar ao vivo os desdobramentos de uma tragédia em tempo real. Em meio à tensão e à incerteza, eles enfrentam dilemas éticos e emocionais enquanto o mundo inteiro assiste. O filme explora a transição de uma cobertura esportiva leve para uma reportagem de crise, evidenciando a pressão, os perigos e o impacto humano por trás das câmeras. Com uma narrativa intensa e emocionante, 5 de Setembro oferece uma visão diferente de um dos eventos mais marcantes da história moderna, mostrando o poder e os desafios da imprensa em momentos de crise global.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Uma lenda feita para assustar crianças malcriadas pode não ser apenas uma fábula no fim das contas. Em O Homem do Saco, uma família vive um pesadelo após serem perseguidos por uma criatura mitológica maligna, o Homem do Saco. Patrick McKee (Sam Claflin) acaba de retornar para sua cidade natal com seu filho Jake (Caréll Rhoden) e sua mulher Karina (Antonia Thomas). Quando era criança, o pai de Patrick costuma contar, para ele e seu irmão Liam, a história desse monstro que levava crianças inocentes numa sacola e as devorava. Convencido de que escapou de um encontro com o homem do saco na juventude, Patrick permanece com os traumas desse dia assombroso até os dias de hoje. Agora, a entidade parece estar de volta, ameaçando a paz e a segurança de sua família e com o menino Jake na sua mira.
Data de lançamento: 30 de janeiro.