Não é de hoje que a China vem se tornando um grande mercado cinematográfico para Hollywood, boa parte das rendas milionárias dos blockbusters (às vezes bilionárias) está vindo de lá e foi pensando exatamente num melhor estreitamento desta relação que surgiu A Grande Muralha. Muito mais do que uma superprodução, o filme é o primeiro passo de uma estratégia que deve se tornar comum nos próximos anos: a ligação entre americanos e chineses para desenvolver filmes e ganhar muito dinheiro.
Usando dados recentes como base, vemos que filmes desta década que acalcaram bilheteria superior a 700 milhões (o número pode parecer altíssimo, mas vem sendo ultrapassado cada vez com mais freqüência) tiveram um “auxílio” de quase 30% do mercado asiático. Números muito expressivos para serem ignorados, e em uma movimentação clássica daqueles que sempre almejam mais dinheiro tal união era questão de tempo. O gasto com esse filme aqui foi próximo dos 120 milhões de dólares e ele já foi lançado em territórios asiáticos para um lucro de 300 milhões, agora é ver como se mantém na bilheteria e quais serão os próximos passos desta “parceria”.
Para tal primeira empreitada a Universal e China Film Group, produtoras responsáveis pelo longa, escalaram o renomado diretor chinês Zhang Yimou junto da estrela americana Matt Damon para dar caminho e certa popularidade garantida a A Grande Muralha. O problema é que esses dois nomes não garantem um filme de qualidade, pensamento o qual as produtoras pareceram não ter ao encaminhar todo o restante (principalmente o péssimo grupo de roteiristas responsáveis por um enredo pífio com resoluções fáceis e aproveitamento nulo da história). Matt Damon está perdido em cena e Yimou não mostra ter a pegada necessária para dirigir uma produção destas, é o erro de optar pelo chique (dois nomes com vastos currículos e aparições em premiações) do que pela qualidade.
É bom explicar que o filme não é um drama épico percorrendo a construção da Muralha (a qual levou 1.700 anos até ser concluída) e sim uma ação rápida cheia de efeitos envolvendo uma lenda sobre monstros. Isso é algo bem interessante, pois mostra um lado mitológico de um dos maiores, quiçá o maior, símbolos arquitetônicos do mundo e que poucos conhecemos. Tal caminho escolhido também é muito favorecido pelo excelente trabalho de CGI e pelas grandiosas batalhas coreografadas.
The Great Wall (no original) é bem acelerado nos apresentando em poucos minutos os personagens principais e toda a temática que será abordada em aproximada uma hora e meia. Damon é William, um mercenário em busca de uma descoberta chinesa que pode mudar o rumo da humanidade: o pó negro, ou pólvora como conhecemos hoje em dia. Acompanhado de seu parceiro Tovar, interpretado por Pedro Pascal, eles acabam capturados pelo exército chinês e graças às habilidades para batalhar de ambos são vistos como o auxilio necessário para deter as ameaças monstruosas que a muralha protege há séculos. O filme ainda conta com Willem Dafoe, outro golpista preso na muralha, e o restante do elenco formado por atores chineses. Destaques para Tian Jing (como a comandante do exército) e Andy Lau (o estrategista), ambos famosos em território asiáticos e mostrando aqui grande poder de atuação que deve abrir portas para mais produções Hollywoodianas.
A aceleração é boa para manter o espectador em um clima de guerra e batalha durante todos os minutos, podendo apreciar o espetáculo de cores e ritmos dos soldados chineses. Maravilhosa a estética colocada em cada um deles, seja na divisão por cores e responsabilidade na luta ou pela trilha sonora de tambores que liga a tensão aos movimentos. Porém se mostra falha nos caminhos simples encontrados para solucionar tudo, parece que o filme precisava ser terminado de qualquer forma e então acharam o modo mais fácil de encerrá-lo, e isso fica visível em todas as atitudes tomadas que escancaram a falta de vontade em fazer algo com mais classe.
A Grande Muralha é um bom filme de ação se encarado com pouca expectativa e vontade de se entreter, com cenas incríveis e momentos interessantes de descontração, trata bem de uma mitologia chinesa e não exige muito do público para se sentir em meio de tudo. Entretanto é nítido que tal película não é nada mais que a afirmação de um elo entre duas potências cinematográficas que esperam lucrar muito ainda com a sétima arte (possível até criar um paralelo com a própria moral do longa: a ganância humana pelas coisas e de querer sempre mais), ou seja, é o retrato do que estamos vendo fora das telonas.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.