Existe um disco na música brasileira que representa as ideias de revolução e rompimento de um movimento que, na sua essência, queria transgredir. ‘Tropicália ou Panis et Circencis’, de 1968, representa aquela nova forma de fazer música brasileira que os tropicalistas buscavam. A efervescência e a pluralidade da Tropicália precisava ser registrada em áudio e esse disco é uma coleção de canções que, cada uma a sua maneira, representa um pouco dessa corrente artística tão brasileira e inovadora.
A foto da capa revela detalhes importantes sobre o disco e sobre a Tropicália. Não podemos esquecer que esse movimento não foi unicamente musical, mas sim amplamente artístico. A inspiração para a capa, que veio do disco ‘Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band’, dos Beatles, é um sinal de que os tropicalistas, ao contrário dos conservadores da época, eram abertos à influências internacionais. A foto trás vários dos arquitetos desse movimento, e é a reunião dessas pessoas que torna esse álbum tão importante e especial. Estão lá Os Mutantes, empunhando seus instrumentos elétricos, logo atrás do Caetano Veloso, que segura uma foto da Nara Leão. A direita deles, segurando um penico como se fosse uma xícara – lembrando Duchamp – o maestro e arranjador Rogério Duprat. Do outro lado, de paletó e carregando uma mala de couro, Tom Zé representa a migração nordestina. Sentados logo a frente, Gal Costa e Torquato Neto representam um casal recatado do interior. E, finalmente, sentado no chão e segurando um retrato do Capinam, Gilberto Gil. A combinação dos personagens e dos elementos dessa capa traduzem um pouco do tropicalismo, suas influências e seus objetivos.
Esse disco, por ser um resumo de toda a música de um movimento, caminha com liberdade por suas canções. Gilberto Gil e Capinam nos dão boas-vindas com ‘Miserere Nóbis’. A letra anuncia uma mudança na forma de pensar, agir e entender as coisas em volta. Afinal de contas, eram dias de repressão e Ditadura Militar no Brasil. Caetano também protesta em ‘Enquanto Seu Lobo Não Vem‘. Aqui temos um exemplo dos arranjos ousados desse disco. A percussão e o baixo dão espaço para os metais. E a voz de Caetano é acompanhada das vozes de Gal Costa e de Rita Lee. Caetano também nos trás a grave ‘Coração Materno‘ e, junto do Gil, navega pelos mares do descobrimento na caribenha ‘Três Caravela (Las Tres Carabelas)’. Também juntos, Caetano e Gil cantam o ‘Hino ao Senhor do Bonfim’.
A Rita, assim com o Arnaldo Baptista e o Sérgio Dias, contribuiram muito tanto para o disco quanto para a Tropicália. Além de ‘Panis et Circencis‘, Os Mutantes acompanham Gil em ‘Batmacumba’. Essa música faz misturas interessantes: DC Comics, macumba e poemas concretos. Observe que a letra forma um desenho. O vídeo aposta numa bandeira do Brasil, tem gente que de cara vê a letra “K” – importada, só entrou para o alfabeto em 1990 -, já eu gosto de enxergar um morcego. A verdade é que tudo isso faz sentido, e essa música é boa de cantar, de dançar e anima qualquer festa.
Existe mais uma música nesse ábum que Os Mutantes também gravaram para um de seus discos. Aqui, essa música do Caetano se tornou o maior sucesso e um dos grandes símbolos: ‘Baby‘. A música vai se construindo aos poucos e quando percebemos já estamos apaixonados pela Gal. A versão d’Os Mutantes também é genial, mas admito que essa aqui é a minha preferida. E a Gal ainda nos conta uma outra história, que as vezes me lembra a de ‘She’s Leaving Home‘. As sirenes anunciam ‘Mamãe Coragem‘, uma música daquelas que a melodia e a letra vão tirando nosso folego aos poucos, até que de repente nos sufoca. Nara Leão é outra musa da nossa música que brilha aqui. Ela nos conta sobre a jovem ‘Lindonéia‘ num bolero cheio de energia e de rasgar o coração.
Dois dos pontos altos desse disco falam de coisas diferentes de um mesmo Brasil. Tom Zé descreve uma distopia industrial-urbana em ‘Parque Industrial‘. A inteligência e acidez transbordam nas críticas presentes nos versos que caminham como num desfile. Os vocais, dividos por vários – Gil, Caetano, Gal, Mutantes – reforçam essa sensação. Mas se o Tom Zé tratou das ironias que eles enxergavam, o Gilberto Gil transbordou brasilidade ao escrever o hino da Tropicália: ‘Geléia Geral’.
É a mistura que da graça a cultura. É o bumba-meu-boi e o iê-iê-iê. É o LP de Sinatra e a mulata malvada. Os destaques da Portela e a carne seca na janela. É o ritmo pulsante que sabe passear por várias intenções. É uma geléia de tantas cores e de tantos gostos que só poderia ter no rótulo o selo de “made in brazil”. É a Tropicália, bananas ao vento!
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.