Aquele encanador vermelho está esperando na tela da televisão enquanto alguma música animada vai preenchendo sua cabeça. Ele reage ao primeiro estímulo dado pelas suas mãos no controle, e então começa a percorrer o cenário cheio de tijolos. “Porque eles estão ali?”, você se pergunta. Para sua surpresa, você acerta a pedra com a cabeça e um cogumelo aparece e te faz maior — e logo seu pequeno avatar já sabe usar o pulo e escapar dos monstrinhos que estão vindo te atacar. Pouco a pouco, você segue pelo lugar e vai descobrindo novos elementos, e mal percebeu algo que está enraizado nos video games: o jogo está te ensinando a jogar.
Esta concepção, que inicia um conceito fundamental da produção de jogos chamada “level design”, está ligada à preocupação intensa dos designers em temperar a diversão e o desafio. Não é fácil: jogos podem ser salgados ou doces demais, mas a cultura degustativa deles é o que fascina uma geração que nasceu fugindo de fantasmas em labirintos azuis. Uma multidão que simplesmente ama se divertir com pixels.
O propósito desse texto não foge da preocupação dos designers em montar um cenário onde seus jogadores possam aos poucos se desafiar e divertir. Não estou ensinando a correr, pular ou soltar rajadas de fogo pelo controle de SNES… Estou pronto para lembrar que milhões fazem isso só de se imaginar tocando em um joystick.
A cultura está casada com os games em comunhão de bens: enquanto os joguinhos compartilham uma identidade única à milhares de crianças, jovens e adultos com seus bonés de Mario e camisetas de Angry Birds, o caminho inverso permite que eles possam se expressar por meio de um meio interativo praticamente sem limites. Uma forma de misturar arte e deixá-la aberta a sua própria imersão, construindo em apenas uma fase o que este colunista, no primeiro parágrafo, nunca conseguiria deixar divertido. Um mundo que se expande para além da literatura, da música, do cinema ou da escultura. A forma máxima de expressão, como reflete a atribulada mente por trás de Fez.
Este é um “level design” crítico que aceito fazer com prazer frente a estes caracteres humildemente digitados: construir, com palavras, os tijolos para que cada um possa acertar sua cabeça virtual e tirar suas próprias moedas. Uma coluna ensinando a navegar pelo mundos dos games, onde todos estão mais do que convidados a entrar e colocar as mãos nos joysticks para controlar este barquinho pixelizado.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.