Símbolo do rock, a mão em formas de chifre é usada há décadas em shows. Quem está animado de verdade, levanta para o alto as mãos com o mindinho e o indicador para cima. O polegar aberto para o lado? É opcional, mas originalmente fica sobre os outros dois dedos fechados. Mas você sabe de onde surgiu esse símbolo?
A história da “mãozinha” do rock tem dois pontos importantes. O primeiro começa com a banda Coven, que lançou em 1969 o disco “Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls”. O grupo de Chicago (EUA) apostou forte no visual satânico: a capa do disco trazia uma caveira, membros usando crucifixos invertidos e, na parte de trás, uma encenação de culto macabro. É considerada a primeira banda a trabalhar diretamente com a ideia de magia obscura e satanismo. Antes mesmo do Black Sabbath: Coven foi formada em 1966 e até tem uma música chamada “Black Sabbath”. O segundo ponto é justamente com o Black Sabbath.
Nas fotos do encarte do disco do Coven, que ficaram famosas pelo horror e símbolos como o pentagrama invertido, tinha também membros da banda fazendo o sinal. A vocalista do grupo Jinx Dawson chegou a postar nas redes sociais, anos depois, fotos dela fazendo esse símbolo já em 1967, antes da formação do Black Sabbath, comprovando o pioneirismo.
Muita gente até hoje credita o símbolo a Ronnie James Dio, até porque a polícia mandou recolher os discos da banda nos anos 1970 pelo teor satanista do material, e poucas cópias sobreviveram, mas hoje novas prensas do LP trazem a foto original de 1969, antes de Dio entrar para o Black Sabbath.
Ronnie James Dio ainda nem tinha começado a carreira no metal quando Jinx fazia os chifres com a mão nos shows. O cantor já participava de outros projetos quando, em 1979, Ozzy Osborne saiu do Black Sabbath e Dio o substituiu. Ele passou a fazer o símbolo nas apresentações, dizendo ter inspiração na sua avó italiana. O símbolo é o “Maloik”, gesto (geralmente acompanhado de uma cusparada) para afastar mau-olhado. Ao invés de atrair o demônio, o símbolo deveria afastá-lo. Isso tirou o peso do gesto, deixando-o menos ameaçador, ainda que entrasse na onda do black metal.
Foi com o Black Sabbath que a mão chifrada ganhou popularidade, saindo inclusive do terreno do black metal e sendo incorporado por várias outras vertentes. Até mesmo perdeu um pouco o teor satânico do gesto, sendo uma brincadeira entre roqueiros.
Anos depois da morte de Dio (em 2010), Gene Simmons tentou patentear o símbolo. Em 2017, o vocalista do Kiss queria registrar o chifre como algo seu – e recebeu uma chuva de críticas até desistir da empreitada. Foi criticado, inclusive, por Jinx Dawson (ainda na ativa com seu rock satânico) e pela viúva de Dio.
Sem nenhuma patente, o símbolo de mão em chifre é de todos os roqueiros para aproveitar o Dia Mundial do Rock, nesse sábado (13 de julho) e no ano todo.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.