Foi ao pé de uma lápide num cemitério em Nova Orleans onde Wyatt, Billy e suas companheiras se prepararam para uma das mais clássicas bad trips da história do cinema. Os motoqueiros interpretados por Peter Fonda e Dennis Hopper em Easy Rider rodavam pelos EUA atrás dos sonhos e da liberdade que a vida na estrada prometia. E lá estavam eles, explorando seus delírios enquanto a cidade, em festa, celebrava o tradicional Mardi Gras. O Mardi Gras, um carnaval estadunidense com origem na Europa Medieval, é um festival de cores, formas e sons. Imagino que Wyatt e Billy tiveram alguns momentos intensos naquele dia. Por isso, não ficaria surpreso caso eles não se recordem de uma canção que certamente foi tocada naquela ocasião.
‘Mardi Gras Mambo’, escrita em 1953 por Frankie Adams e Lou Welsch, é um ícone da festa de rua de Nova Orleans. Essa música ficaria famosa naquela região no ano seguinte, quando o jovem Art Neville, de apenas 17 anos na época, liderou os Hawketts na gravação que se tornaria um hit. Os anos se passaram e Art continuo gravando músicas e experimentando um sucesso local. Em 1966, Art, tocando seu órgão Hammond, estava numa banda com guitarrista Leo Nocentelli, o baixista George Porter e o baterista Joseph “Zigaboo” Modeliste quando foram contratados pelo produtor Allen Toussaint para ser a banda de estúdio do seu selo, a Sansu Enterprises. E assim surgia o The Meters.
The Meters começou gravando com artistas como Lee Dorsey e Earl King. O excelente e envolvente som instrumental foi se tornando cada vez mais consistente e não demorou para que eles gravassem um álbum próprio. E em 1969, mesmo ano das aventuras de Fonda e Hopper na mesma Nova Orleans, foi lançado essa pérola do funk, o disco homônimo The Meters.
Um banda instrumental, assim como o incrível Booker T. & The M.G.’s, mas como uma pegada funk, de mestres como James Brown e Sly & the Family Stone. Mas essas são apenas referências, pois os Meters trilham seu próprio caminho com muito funk e swing. O Hammond de Art esbanja bom gosto na performance e no timbre, ora como instrumental principal, ora preenchendo espaços. O swing da guitarra de Nocentelli está presente em todos os momentos, com solos envolventes e harmonias dançantes. O peso e a pulsação do baixo de Porter dá a consistência perfeita para as músicas e, junto com o sensacional trabalho na bateria de “Zigaboo”, formam a cozinha desse disco que cada vez que é tocado obriga seus ouvintes a dançarem.
A faixa de abertura, ‘Cissy Strut’, é uma amostra disso tudo. Guitarra e baixo trabalham em sintonia, em conjunto e se completando, e a bateria caminha com liberdade e muita criatividada. Enquanto isso, o órgão preenche e completa a funkeira toda. Primeira faixa e todos mundo já está dançando. O disco se desenrola preservando essas características. Em ‘Sophisticated Cissy’ uma pegada mais suave, uma balada não para dançar, mas sim balançar. ‘Cordova‘, que começa com o belo timbre do baixo, se constrói em cima de um riff, enquanto a bateria garante o swing, para chegarmos num ótimo solo de órgão.
Faixa a faixa, esse disco prova seu ritmo constante e sua incrível capacidade de provocar movimentos em quem o escuta. Músicas como ‘Live Wire‘, ‘Ease Back‘ e ‘Ann‘ surpreendem cada uma a sua maneira. Excelentes performances, timbres incríveis, uma enorme sintonia entre os membros e muito, muito funk. O primeiro disco disco dos Meters não faria muito sucesso, mas eles continuariam sua carreira, com mais discos instrumentais e, também, com vocais, além de acompanhar artistas como Dr. John e Paul McCartney. O importante é que não possível escutá-los e ficar parado. Então, dance com os Meters.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.