Um dos maiores acervos de arte indígena no Brasil é de Curitiba. O Museu de Arte Indígena (MAI) é o primeiro museu particular no país dedicado exclusivamente à produção artística dos povos originários. O espaço tem mais de 1500 itens que vão de plumárias a cestaria, objetos utilitários e ritualísticos. A história dos povos brasileiros é contada através desses itens, em uma imersão especial no museu que comemora 15 anos em 2024.
Até chegar a esse volume de conteúdo, a jornada começou simples: com a aquisição de dois vasos. A idealizadora do museu, Julianna Podolan Martins, visitava uma amiga que morava no Mato Grosso do Sul, e pediu para conhecer a arte local. Ela disse que a levaria a uma aldeia, surpreendendo-a. “‘Existe indígena que vive em aldeia ainda?’ perguntei, e ela respondeu, chocada: ‘O que mais tem aqui é isso’”, comenta. Julianna ficou comovida com a arte indígena, que não conhecia. Adquiriu dois vasos indígenas Kadiweu, em Aquidauana (MS), e iniciou uma jornada pelo Brasil.
Vasos Indígenas do MAI. Foto: Brunow Camman/Curitiba Cult.
“Fotografei essas peças e comecei a pesquisar mais, mas não achava um livro sobre isso na época”, ela relembra o início, em 1997. Na biblioteca da Universidade de São Paulo foi onde achou alguns materiais e passou um ano pesquisando. No ano seguinte, pegou um mapa com o marido e rodaram 9 mil quilômetros. “As coisas aconteceram tão naturalmente que acredito que era para ser. Parávamos em posto de gasolina em Alta Floresta (MT), as pessoas viam Curitiba na placa do carro, perguntavam ‘O que estão fazendo aqui? Não tem nada aqui, só terra indígena’”. Aos poucos, faziam contatos com os caciques, ganhavam permissão e entravam nas aldeias.
“Eu ia comprando as peças, parece que algo dizia dentro de mim ‘Você não sabe se vai voltar, se vai ver isso de novo’”, Julianna conta. Depois do primeiro ano, já tinha conseguido adquirir mais conhecimento, sabia onde estavam diversas aldeias e começou a catalogar os itens comprados. Anotava as informações que conseguia, de quais aldeias. “É um arcabouço cultural muito específico que a gente acha que é muito generalizado. As pessoas falam ‘é indígena’ como se fosse tudo igual. Não tem ‘tudo igual’ no mundo indígena”, afirma.
As viagens se tornaram anuais – e a aquisição de peças, também. “Minha casa era praticamente um museu”, diz. Em uma viagem aos Estados Unidos, viu uma exposição de plumária indígena brasileira no Museu de História Natural. Uma peça em específico tinha apenas um registro fotográfico, e Julianna tinha uma peça como aquela em casa. “Um museu como esse tem só a foto e eu tenho o cocar? Nossa coleção não é pouca coisa, é uma coleção importante”, explica ela sobre como despertou para a importância das peças que adquiria.
MAI. Foto: Brunow Camman/Curitiba Cult.
Depois de buscar apoio junto a políticos, mas não conseguir assistência nem em setores municipais, estaduais ou federais, optou por montar o museu por conta própria. Em uma casa em Clevelândia, montou o Museu de Arte Indígena (MAI), que funcionou ali de 2009 a 2013. Atendia principalmente escolas, recebendo visitas principalmente de escolas da região. “Eram mais de 23 municípios do oeste do Paraná e de Santa Catarina, com crianças que nunca haviam tido visitas a espaços museológicos antes”, afirma.
Em 2014, ano da Copa do Mundo, recebeu um convite para fazer uma exposição no Museu Oscar Niemeyer, levando plumárias para os salões do MON. Com o sucesso, a exposição durou por lá mais do que o esperado. Nesse meio tempo, transformou um espaço comercial que tinha no MAI, adaptado para receber o grande catálogo.
As características muito próprias do espaço o tornam especial e ganham até destaque internacional. Em 2024, fizeram a primeira colaboração do Weltmuseum de Viena (Áustria), um dos museus etnográficos mais importantes da Europa, com um museu brasileiro. “A primeira imperatriz do Brasil, Leopoldina, trouxe para o Brasil uma missão científica que pesquisou muito, ela pesquisava pedras e gemas, e fez uma grande coleção indígena, que está nesse museu. Nesses 200 anos, a ideia foi fazer um diálogo com o presente. A exposição chama “[Un]known Artists of the Amazon’ (Artistas (des)conhecidos da Amazônia), porque é, na maior parte, de artistas desconhecidos, sem autoria, e agora, temos eles mesmos falando de sua obra, de sua produção”, celebra Julianna.
MAI. Foto: Brunow Camman/Curitiba Cult.
As peças como plumárias, de cocares a utensílios de caça, adereços, bancos, vasos e lanças ficam expostos nas salas de corredores sinuosos e pretos do MAI. “Escolhemos o preto por remeter ao escuro de dentro das ocas, quando têm muita fumaça, e que também ajuda a valorizar as cores das peças”, revela Julianna. Já a curva das paredes faz menção aos rios, essenciais para os povoados e a vida das aldeias.
São duas salas, divididas entre itens masculinos, dos adereços aos itens de caça, e os femininos, com vasos e bonecas. Há outros espaços, como duas salas onde passam documentários e são inspirados nas estruturas das ocas, e uma terceira com mostras itinerantes, atualmente recebendo uma exposição fotográfica. Um painel em giz conta uma lenda da erva-mate, enquanto a escada traz referências a arte indígena inspirada em cascos de tartaruga. Cada detalhe do museu traz novas histórias dos povos originários, com culturas ricas e essenciais para todo brasileiro conhecer.
Quando: aberto de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h30
Quanto: R$ 12 (meia) e R$ 24 (inteira)
Onde: Av. Água Verde, 1413
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.