Os cinemas brasileiros recebem nesta quinta (2) o sétimo exemplar da franquia Velozes e Furiosos. A saga, que é a mais famosa do gênero, conta com algumas mudanças. O diretor não é mais Justin Lin e sim James Wan. Este sétimo capítulo se despede de Paul Walker e do personagem O’Conner, ao mesmo tempo que funciona como um reinício para a franquia que deve ganhar mais duas continuações nos próximos anos.
Desta vez Toretto (Vin Diesel), O’Connor (Walker) e companhia terão que lidar com Ian Shaw (Jason Statham) que busca vingança a qualquer custo pelo acontecido com seu irmão no sexto filme. Ao mesmo tempo, eles precisam trabalhar ao lado das Forças Especiais representadas por Mr. Nobody (Kurt Russell) para recuperar um dispositivo perigoso projetado por um hacker (Nathalie Emmanuel) e que está nas mãos de um grupo liderado pelo terrorista Jakande (Djimon Hounsou).
Se tem uma coisa que Velozes e Furiosos sabe fazer é se reinventar sempre, algo mais que necessário para uma franquia tão extensa. Mesmo conseguindo manter uma sequência de histórias ligadas, a busca por tramas diferentes é precisa. Aqui por exemplo, pela primeira vez o grupo tem que enfrentar um “vilão”, alguém que está disposto a aniquilar toda a família. E tal chegada de Shaw criou um ambiente de tensão que não era visto antes nos filmes, a corrida agora não é apenas por dinheiro e sim pelas próprias vidas.
A troca de diretores acontece em um momento interessante e ao mesmo tempo estranho, pois este sétimo filme talvez seja o de maior reconhecimento na saga por diversos fatores. Justin Lin assumiu a direção dos quatro últimos filmes e vinha mostrando boa evolução no comando. Em seu lugar entrou o australiano James Wan, um renomado diretor do gênero terror, responsável pelo primeiro “Jogos Mortais” e “Invocação do Mal”.
Coube a Wan renovar tudo aquilo que já conhecemos de Velozes e Furiosos, para dar uma nova dinâmica e gás extra para os próximos filmes. Mais dois filmes serão produzidos e tendo como inicio este sétimo, um recomeço preciso para uma série que já vinha perdendo o fôlego apesar do crescimento na qualidade. James Wan capricha nas cenas de alta adrenalina como fugas, perseguições e brigas, tudo muito bem acompanhado de um belo visual e cenários paradisíacos. Dá pra ver que o australiano curte uma explosão, recorrente em todos os momentos de ação.
Os problemas existentes são os mesmos que apareceram em todas as produções: roteiro fraco, mínimo aprofundamento nos personagens, resoluções práticas, meio esticado e um final amontoado. Um erro que foi aparecendo cada vez mais ao decorrer dos anos. São poucas corridas de rua, rachas, carros acelerando ao máximo com nitro. Tudo ficou em segundo plano com maior investimento em ação e grandes roubos, e tal mudança fez com que Velozes se tornasse mais um no gênero de ação e deixasse de ser aquela peça rara quando o assunto é um bom filme com carros.
O filme funciona como uma homenagem a Paul Walker. O ator, que protagoniza a trama ao lado de Diesel e interpreta Brian O’Connor, faleceu em 2013 num acidente de carro. O trabalho de CGI montado com a ajuda de seus irmãos é excelente, parece que Walker continua intacto ali. A saga continua, e ele provavelmente será substituído por Lucas Black, o Sean de “Desafio em Tóquio”, agora fica a dúvida de como a franquia vai se sair com tamanha perda.
Provavelmente temos aqui o melhor entre os sete com sobras, mostrando a clara evolução de qualidade que é representada pela crescente popularização e aumento nas bilheterias. O filme exagera tanto nos efeitos, explosões e situações surrealistas que chega a parecer um “Missão Impossível” da vida. Porém tudo é muito bem aproveitado com boas lutas, corridas e perseguições, e ação do começo ao fim. É exatamente isto que faz o filme ser um sucesso. O público já tem noção do que espera e dificilmente sairá insatisfeito da sessão. Todos gostam de se entreter vendo carros caríssimos correndo, brigas pesadas e perseguições alucinantes, os problemas acabam pouco importando no final.
Ponto forte
A bela homenagem feita para Paul Walker no final do filme, nas palavras de Vin Diesel e com um apanhado de vários momentos do ator durante os filmes, realmente emocionante.
Ponto fraco
O filme está apelando cada vez mais para situações inusitadas e extremamente forçadas, que até combinam com o longa, mas para os amantes do realismo e que gostavam da simplicidade das primeiras produções será difícil de aturar.
Nota: 7,5
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.