Chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (23) mais uma prova da recente evolução de qualidade do cinema argentino, trata-se de “Relatos Selvagens”. Um filme dirigido por Damián Szifron, com uma extensa participação de atores locais, e tendo a honra de ser o representante argentino para a categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar 2015.
Meio complicado dar uma sinopse coerente para tal filme, já que “Relatos Selvagens” não é apenas um filme e sim uma compilação de seis curtas que têm uma única relação entre si: situações onde existe perda do controle. Todos os seis momentos têm uma ligação forte com loucura, momentos onde você simplesmente explode, algo parecido até com “Um Dia de Fúria” do Michael Douglas.
As três iniciais têm uma pegada mais cômica e sem uma linha de pensamento por trás. Inicialmente temos a mais rápida das passagens dentro de um avião, surpreendente e bem finalizada. Seguimos para uma lanchonete durante a noite onde a garçonete é surpreendida com a presença de um homem que destruiu sua família, como agir? Partimos com uma bela viagem de carro que é atrapalhada por uma discussão entre motoristas, tornando-se algo muito maior.
Já os próximos três mostram histórias com um teor mais reflexivo com situações mais próximas ainda do cotidiano. Um homem que já não aguenta mais tanto trabalhar e ver sua vida destruída pelos roubos cometidos por governantes. Um caso de homicídio envolvendo uma família rica e as possibilidades de sair impune por meio de pagamentos ilegais. E, pra encerrar, uma mostra de problemas comuns em casamentos colocados em poucos minutos de uma própria festa de casamento.
Em um conjunto geral da obra é necessário destacar a boa atuação de todos os atores, mesmo separados entre os protagonistas e coadjuvantes, nenhum faz feio. O clima de humor e drama/tragédia é pontual nos seis curtas, não exagerando em nada e muito menos deixando algo faltar. As histórias são válidas e bem montadas, mas talvez o melhor de tudo seja que todas partem de um principio de situações corriqueiras do dia-a-dia, obviamente que não tão ao extremo assim. Ou seja, a produção é eficaz em todos os pontos e principalmente regular com quase nenhuma oscilação de clima entre os episódios.
Ponto forte
O filme por si só é inteiramente incrível, porém a facilidade de colocar situações trágicas com um alto teor cômico sem parecer forçado ou até mesmo estranho é o que mais se sobressai no todo.
Ponto fraco
Talvez a utilização desta divisão em seis cenas seja algo que cause visão negativa, principalmente por parte de algumas pessoas que podem ligar o estilo com esquetes de programa de comédia ou até mesmo sentir falta de uma história única e contínua.
Nota: 9,0
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.