O gênero ficcional ambientado no espaço ganhou seu exemplar em 2015 com a chegada de Perdido em Marte aos cinemas nesta quinta (3). O filme é baseado no livro best-seller homônimo escrito por Andy Weir em 2011 que conta a história de um astronauta que acaba sendo deixado em Marte após uma expedição e precisa usar todo seu conhecimento para sobreviver ao desconhecido. A direção é de Ridley Scott e protagonizado por Matt Damon em meio de um elenco cheio de atores renomados.
Perdido em Marte aproveita do sucesso das ambientações espaciais para marcar seu nome em meio de produções recentes como Gravidade e Interestelar. Enquanto o primeiro foca no espaço em si e o segundo em viagens espaciais, temos aqui uma produção ambientada em Marte e é isso que o torna diferente dos anteriores. Além de abordar algo de forma tão aprofundada e inédita, é uma obra de nível altíssimo em todos os quesitos.
Ridley Scott não vivia os melhores tempos da carreira, passando de brilhante para “fracassado” ao decorrer dos anos pelas produções pífias que veio assumindo. Após ‘O Conselheiro do Crime’ e ‘Êxodo – Deuses e Reis’ que passaram longe de agradar e comprovaram a decadência pessoal, uma nuvem de desconfiança se instaurou sobre seu próximo projeto e mesmo sendo uma ficção não passou ileso. Porém, para surpresa geral e de forma positiva, Perdido em Marte é muito mais do que uma volta por cima na carreira de Scott e sim um dos melhores longas dele.
Perfeito no comando e nas escolhas tomadas, Ridley dá um show de como fazer um longa coeso em toda forma. A escolha de câmeras em primeira pessoa e filmagens estáticas gravadas por câmeras fixas ou webcam é fenomenal. As mudanças de cenário não causam estranheza e toda a história se passando entre Terra – Marte – Espaçonave flui de forma tão natural que parece realística. A escolha por não se aprofundar em nenhum gênero, seja drama ou aventura, é outro acerto que mantém o longa em uma zona neutra que inibe qualquer passagem de se tornar forçada. Méritos também para Drew Goddard, roteirista e responsável pela adaptação às telonas, que apesar de não ter muitos trabalhos na carreira consta com dois excelentes exemplares na conta: ‘Cloverfield’ e ‘Guerra Mundial Z’. Obviamente que Andy Weir merece créditos pela criação de uma história tão fantástica e longe de ser surreal.
Uma curiosidade é que o filme só saiu do papel após Matt Damon aceitar ser o protagonista, já que ele era a única opção vista como ideal pelos produtores. E eles estavam certos, Matt se encaixa tão bem como o solitário astronauta que é difícil imaginar outro ali em seu lugar. Se precisaria assumir um peso de encaminhar uma produção sozinho, Damon faz isso com sobras e consegue se mostrar versátil em todos os caminhos que o filme faz. O restante do elenco é secundário e não se torna importante em meio de tudo, apesar de ser todo composto pela elite hollywoodiana com nomes como Jessica Chastain, Jeff Daniels, Kate Mara, Kristen Wiig, Sean Bean e Michael Peña. Destacam-se Jeff Daniels pela postura séria e autoritária, e Kristen Wiig por mostrar desenvoltura ao sair da zona de conforto dela que é a comédia.
Perdido em Marte entra como comparativo e concorrente no gênero, mas sai como único e incomparável. É daquele tipo absurdo que você termina de ver e passa horas repensando no que viu, além de já começar a agendar quando irá revê-lo. Se desenrola de uma forma tão fácil que faz parecer simples tudo o que vemos na tela, nos afetamos pela história do astronauta e buscamos soluções junto dele (quase como se estivéssemos em seu lugar). Um filme que resgata um dos maiores fascínios do cinema que é fazer você esquecer tudo em volta e se sentir dentro da telona, algo tão pouco visto/sentido ultimamente.
Pontos fortes
É uma produção com uma lista extensa de qualidades, mas provavelmente o que mais chama atenção é a perfeição com que Marte é retratado. O mais incrível é que ninguém tem ideia de como o lugar é e mesmo assim saímos com a certeza de que tudo aquilo é real. Outro ponto positivo são as explicações, nada de soluções jogadas ao vento, tudo é muito bem ensinado e comprovado cientificamente de uma forma que parece até uma aula de ciências.
Ponto fraco
O grande problema não é um erro e sim algo que poderia ter sido melhor aproveitado. Difícil saber se funcionaria, mas é criada certa ansiedade de conhecer Marte e seus horizontes em uma forma mais explorada. Assim como se esperava um desfecho mais condizente com o resto ao invés de utilizarem a saída mais próxima para o fim.
Nota: 9,5
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