Cápsulas de hibernação que preservam corpos por longas viagens no espaço, falhas que comprometerão essas cápsulas, nave inteligente que apresenta problemas e dois protagonistas presos nesta nave lutando para viver. Se você é um fã de Stanley Kubrick, certamente lembrou de 2001: Uma Odisseia no Espaço. Acredite, tudo isso está em Passageiros.
Jennifer Lawrence e Chris Pratt são dois passageiros a bordo de uma nave espacial que os transporta para uma nova vida noutro planeta. A viagem sofre uma reviravolta mortal quando as cápsulas de hibernação os acordam 90 anos antes da chegada ao seu destino. À medida que Jim e Aurora tentam desvendar o mistério por trás desta falha, apaixonam-se, sendo incapazes de negar a sua intensa atração… sendo no entanto ameaçados pelo iminente colapso da nave e pela descoberta da verdade sobre o porquê de terem acordado.
As referências ao Kubrick não param em 2001. A primeira cena de Michael Sheen (Arthur) no filme é uma clara lembrança do Lloyd, the Bartender (Joe Turkel) de O Iluminado. Mas Passageiros não passa disso: referências à grandes filmes. E o erro começa no roteiro.
A narrativa falha ao criar suspense em situações que já foram entregues no trailer e em encontrar soluções previsíveis para seus conflitos. O que poderia ser o maior trunfo do filme, na verdade, é seu maior problema: o drama psicológico enfrentado por Jim ao acordar não é aprofundado. Ao invés de trabalharem melhor a situação do personagem – sozinho e com apenas uma previsão de futuro -, optou-se por introduzir logo em sequência a personagem de Jennifer Lawrence. Afinal, os estúdios (e o público) preferem ver um casal lutando para sobreviver do que acompanhar uma introspecção de seus personagens.
A escalação do elenco também deixa a desejar ao trazer um casal sem química como Jennifer Lawrence e Chris Pratt. Pela ausência de personagens, aos poucos você é convencido de que talvez os dois combinem em cena, mas não se engane. Assim como Chris Pratt parece combinar melhor com o espaço em Guardiões da Galáxia, JLawrence leva para o espaço o personagem que parece interpretar em todos seus filmes: ela mesma.
Em compensação, a fotografia do longa é deslumbrante e é uma das raras vezes no cinema em que o 3D auxilia neste encantamento do espectador. Mas, esperado como o grande novo blockbuster de ficção científica, Passageiros decepciona. Com personagens tão rasos em cena, fica até difícil torcer pelo final feliz do casal.
Passageiros chega aos cinemas nesta quinta-feira (05).
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.