Após uma longa sequência interpretando um herói de ferro e também um detetive inglês, Robert Downey Jr. volta aos papéis “comuns” com O Juiz nesta quinta (16). Junto de Downey está o excelente Robert Duvall e uma trama bem comum nas telonas, deste jeito a produção aposta apenas no status dos atores e esquece da qualidade do filme.
O Juiz nos apresenta Hank (Downey), um advogado ambicioso que só pensa em dinheiro e ganhar casos sem ligar em estar defendendo culpados. Certo dia ele recebe a noticia de que sua mãe faleceu, assim volta para a cidade-natal onde reencontra todo o passado e inclusive seu pai Joseph (Duvall). Joseph é o juiz na cidade há mais de 40 anos, e mesmo sendo respeitado por todos, não vive uma boa relação com o filho. Antes de ir embora, Hank descobre que seu pai está sendo acusado de homicídio e então resolve defendê-lo perante o tribunal.
Hank é um típico personagem que arranca carisma por ser todo bancado a engraçado e esperto, por sinal muito bem interpretado por Downey Jr. Porém seu caráter é posto à prova toda hora. Além da desatenção para a mulher e filha, pouco contato com os familiares e péssimo relacionamento com o pai, traição e problemáticas passadas. Uma óbvia tentativa de desconstruí-lo para no final lhe dar certa redenção.
Até que poderia dar certo todas estas tentativas se não existisse um porém. De que filme é um clichê bem arrumado para tentar passar despercebido. Filho voltando para cidade que nasceu e abandonou, repensando suas origens, problemas na família, pai entrando em desgraça, reencontro com velhos amores e discussões antigas. Não é apenas uma situação comum e sim um aglomerado de situações utilizadas em filmes deste estilo.
Além da presença de Downey Jr., não tem como não falar de Duvall, que mesmo apagado nos últimos anos, consegue trazer toda pegada dramática que seu xará falha em tentar. Muito bem colocado e transmitindo confiança total. A direção de David Dobkin exagera na obviedade. Difícil escolher uma cena que o desfecho não esteja escancarado. Com muitos arcos, reviravoltas e personagens, o filme acabou se tornando demasiadamente longo e até mesmo cansativo. Os atores podem até se salvar, mas a obra final não.
Ponto forte
As atuações dos dois protagonistas. Robert Downey Jr. e principalmente Robert Duvall são os grandes méritos do filme. Em diálogos mais tensos e até mesmo em situações cômicas, os dois se saem muito bem.
Ponto fraco
Não parece ser um filme de grande elenco e divulgação. O Juiz peca em tentar fazer o fácil e não arriscar, abusar ao extremo de uma história desgastada e não trazer nenhuma novidade.
Nota: 6,0
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.