Enfim recebemos o tão esperado filme das criaturinhas que conquistaram o mundo em ‘Meu Malvado Favorito’: os Minions. O trio Kevin, Stuart e Bob chegam aos cinemas brasileiros nesta quinta (25) com uma trama voltada as origens de cada um e a necessidade de encontrar um vilão para servir.
Não é a primeira vez que vemos personagens supostamente secundários roubando a cena, exemplos de Timão e Pumba em ‘Rei Leão’, e mais recentemente os Pingüins de Madagascar ganharam um longa derivado do original ‘Madagascar’. Porém, nada se compara ao que foi visto com os minions após o primeiro ‘Meu Malvado Favorito’ lá em 2010. Eles simplesmente dominaram a internet com o jeito irreverente e fofo, linguagem engraçada e incompreensível, ou seja, a aceitação foi imediata.
O diretor Pierre Coffin percebeu o sucesso e não esperou para lançá-los às telonas. Além de dirigir, Coffin é também o dono das vozes dos Minions na versão original A permanência do mesmo diretor dos outros dois filmes da franquia (acho que já podemos chamar assim) é um fator totalmente acertado. Conseguimos sentir todo o estilo descontraído de ‘Meu Malvado Favorito’ e boa utilização da filmagem digital própria de animação, como em detalhes gráficos e belas representações da vida real redesenhadas digitalmente.
Se na direção tudo ocorreu bem, o mesmo não cabe ao roteiro feito pelo fraquíssimo Brian Lynch. Ele consta com apenas dois filmes no currículo de roteirista e os dois são muito ruins nesse quesito: ‘Gato de Botas’ e Hop – Rebelde sem Páscoa’, ambos de 2011. E aqui ele apresenta sérios problemas para montar uma trama decente e que se mostre continuamente adequada ao decorrer dos 90 minutos. Minions começa de forma esplêndida, com direito até uma excelente narração de tema de abertura do estúdio Universal. Ver como os seres de cor amarela se desenvolveram e cresceram desde o período jurássico até os dias atuais foi uma sacada genial. O primeiro problema aparece ai, tudo é muito rápido e logo nos vemos em frente ao enredo principal do filme.
Então o tempo para em 1968 e o Minions estão desesperados para encontrar um chefe, após anos exilados numa caverna de gelo e que rende ótimos momentos. E a partir de uma feira de vilões nos Estados Unidos conhecem Scarlet Overkill, antagonista do filme e vilã dos próprios Minions no fim das contas. E é esse o grande problema, as cenas divididas com Scarlet são fracas e a personagem em si é totalmente descartável. Diferente de Gru que se encaixa perfeitamente em meio dos bichanos, ela é perdida em meio a trama deixando tudo previsível e pouco divertido.
Mas os Minions estão ali do começo ao fim e o filme se faz pelas cenas em que somente eles aparecem, sem outros contextos humanos ou batalhas de rivalidade com Scarlet. Os três são incríveis e cômicos de um jeito bem diferente, mais louco do que é comum no cinema e que remete às antigas comédias escrachadas. O sucesso do filme é certo e significa mais um acerto da Universal neste ano de 2015. Depois de ‘Cinquenta Tons de Cinza’, ‘Velozes e Furiosos 7’ e ‘ Jurassic World’, chegou a vez dos Minions fazerem valer o filme solo.
Ponto forte
É até meio óbvio, claramente que são os Minions. Brilhante a forma como conseguem criar situações divertidas do modo mais absurdo possível, não entendemos o que eles fazem e muito menos o que falam, e é isso que deixa tudo tão ótimo. ‘Meu Malvado Favorito 3’ estréia em 2017, e é bem possível que uma continuação desse aqui apareça logo depois.
Pontos fracos
A escolha da vilã e o roteiro defeituoso. Primeiro que não tinha lógica colocar uma vilã para aqueles que gostam de trabalhar para um, foi tempo perdido e mal aproveitado. Segundo que apesar de ser um filme de foco infantil, não quer dizer que a trama não precisa ser boa. Muito pelo contrário, é preciso que o roteiro siga de forma agradável para manter uma ligação espectador-filme do começo ao fim, seja por uma criança ou adulto.
Nota: 8,0
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.