Depois de longos 30 anos, Mad Max está de volta aos cinemas. Nesta quinta (14) chega às telonas brasileiras o novo capitulo da franquia. Mais insano e explosivo, Mad Max: Estrada da Fúria promete agradar fãs antigos e conquistar novos adeptos. Sob a direção do mesmo George Miller, responsável pelos três longas nos anos 80, o filme tem no elenco Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult e Hugh Keays-Byrne.
A trama mostra um Max (Hardy) perdido no deserto futurista, quando acaba envolvido em uma disputa entre Imperator Furiosa (Theron) e Immortan Joe (Keays-Byrne). Em uma terra sem leis, comanda aquele que tem mais a oferecer ao povo. Onde suprimentos estão em falta e gasolina sobra para ser queimada nos carros de batalha.
Não foi só o nome Mad Max que ficou parado durante estes 30 anos, o próprio George Miller simplesmente sumiu de Hollywood. Entre “Happy Feet” e “Babe”, o diretor parecia estar guardando todas as energias para a volta do personagem que o tornou reconhecido. E parece que deu certo. Quando um filme e um diretor simplesmente retornam das cinzas é normal se esperar algo meio enferrujado. Aqui é simplesmente ao contrário, parece que a história nunca esteve tão viva e bem encaminhada. Miller comanda com maestria longas cenas de batalhas entre carros, sem ao mínimo perder o fôlego. As tomadas em meio ao deserto australiano trazem paisagens incríveis, por meio de uma excelente fotografia. A construção do ambiente é digna de um futuro pós-apocalíptico, assim como os personagens.
Se o diretor mostra estar afiado, o mesmo se diz dos atores. As interpretações beiram a perfeição para o que é exigido. Hardy é um Max alucinado, de poucas palavras e batalhador, um jeito meio de anti-herói. Nicholas Hoult é um dos homens de guerra, e leva o estilo maluco ao extremo, conseguindo balancear muito bem entre a loucura e consciência. O ator Hugh Keays-Byrne é o único ali que participou da trilogia antiga, ele foi o vilão do primeiro filme lá em 1979. Agora volta como vilão, e apesar de não ser um papel muito exigido, consegue transmitir um ar perturbador como ninguém. Entretanto, o destaque é todo de Charlize Theron. Que presença em cena, uma heroína que não caiu nas loucuras e segue centrada no objetivo de que o mundo ainda tem salvação. Theron já fez uma dezena de filmes de ação, mas nunca apresentou algo tão convincente como aqui, ela chama a responsabilidade e dita o ritmo de toda a trama.
Talvez a grande contradição do filme seja o personagem principal, Mad Max dá o nome a produção e não condiz. Pouca diferença faz em cena, e acaba se tornando um coadjuvante perto de Furiosa. Theron sim leva o filme sozinha, encaminha todas as cenas e é essencial para tudo dar certo. Falta Max ali e sobra Furiosa.
Apesar de estar diretamente ligado aos três filmes lançados entre 79 e 85, Estrada da Fúria é algo isolado de tudo. Não é necessário ter conhecimento de tudo que já ocorreu, pois o filme evita fazer qualquer referência e ficar contando história. Diferente de antigamente onde pra tudo deveria existir uma explicação, eras muitas tramas e pouca ação. Aqui é exatamente ao contrário, ação do começo ao fim sem tempo para qualquer tipo de drama. São 120 minutos que parecem se tratar de apenas uma cena ininterrupta de carros explodindo, brigas e mortes.
Ponto forte
Fazia tempos que o cinema não recebia uma produção deste jeito. Os filmes de ação ultimamente priorizam no contar história com alguns picos de cenas que mostram ação de verdade, contando ainda com uma utilização absurda de efeitos especiais que quase transformam o longa em um jogo de videogame. Mad Max faz diferente e mostra o que é um filme de ação de verdade, e de um modo tão insano que será difícil alguém bater de frente. É tanta insanidade na tela, que você fica esperando uma brecha para poder respirar.
Ponto fraco
O excesso de ação é responsável por deixar muita coisa em aberto na cabeça dos espectadores. Palavras, personagens, local, como que tudo aconteceu, e demais pontos que sustentam um enredo não aparecem. Para aqueles que gostam de tudo bem explicado, será complicado terminar o filme sem acumular milhares de dúvidas.
Nota: 9,0
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.