Invencível, o novo filme dirigido por Angelina Jolie, chega aos cinemas nesta quinta-feira (15). O longa conta a história (real) do atleta olímpico Louis Zamperini (1917-2014), que, após sofrer um acidente aéreo e passar semanas em alto mar, foi aprisionado pelos japoneses na Segunda Guerra Mundial.
Mal recebido pelos japoneses, que acusaram a cineasta de passar uma visão errônea sobre o tratamento que davam aos prisioneiros durante a guerra, o filme tem criado polêmica e dividido opiniões. No Vaticano, por exemplo, foram só elogios. Nos EUA, ele alcançou o topo das bilheterias já em sua estreia, desbancando Caminhos da Floresta (Into the woods).
É o segundo projeto dirigido por Jolie – e já mostra que ela tem amadurecido, mas ainda não alcançou seu auge. A história é emocionante e bem produzida, mas peca por ser extremamente quadrada. Ao não assumir muitos riscos, Jolie subestima seu público. Constrói um herói numa sequência de obviedades que lhe tiram a humanidade.
Boa parte das atuações é convincente, mas não há nada fenomenal. Domhnall Gleeson e Garrett Hedlund, que vivem dois soldados amigos do protagonista, foram boas escolhas para o quadro de coadjuvantes. Já Jack O’Connell, que interpreta Zamperini, deixa a desejar – prova disso é o fato de que não foi indicado ao Oscar, mesmo que a Academia adore um herói americano. Também há Miyavi, que interpreta a “Ave” (um torturador de Zamperini) e entrega uma atuação quase vergonhosa.
Para finalizar, há a trilha sonora. Em poucas palavras, dificilmente ela poderia ser pior, considerando o tamanho da produção.
Ponto forte
A história é, sem dúvidas, inspiradora. Zamperini foi um desses sujeitos excepcionais que merecem ter seus nomes eternizados pela arte. Jolie acertou ao apostar num roteiro baseado em sua experiência.
Ponto fraco
O longa não deixa espaço para dúvida. É como se Angelina imprimisse sua opinião sobre Zamperini na tela, construindo um mocinho perfeito e arrematando com frases (literalmente frases) que atestam sua grandiosidade antes que subam os créditos. O público não tem muito espaço para interpretá-lo ou ver suas fraquezas.
Nota: 7,5
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.