Mais um filme baseado em fatos reais estreia nesta quinta (29), trata-se de Grandes Olhos. A produção é a mais recente do famoso diretor Tim Burton e conta com Amy Adams e Christoph Waltz nos papéis principais de Margaret Keane e Walter Keane, respectivamente. O casal ficou conhecido nos anos 50 pelas pinturas de crianças com olhos grandes que eram feitas por Margaret, porém vendidas como se fossem de seu marido Walter.
E o filme é exatamente isto e só. Não existe um aprofundamento na vida de nenhum dos dois protagonistas da história, toda a trama se resume simplesmente a mostrar que Margaret era quem pintava às escondidas e Walter ganhava a fama por mentir a todos que ele era o pintor. São 100 minutos de filme que se contam na sinopse.
Tim Burton vem de trabalhos com qualidade no mínimo suspeitas: “Frankenweenie”, uma animação meio sombria, “Sombras da Noite”, uma tentativa de comédia familiar e participação no “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”, algo no estilo ação/trash. Nenhum rendeu ou agradou como esperado para um diretor reconhecido por filmes fantasiosos, líricos e artísticos. Agora ele investe em algo simples, fora da zona de conforto e também longe de ser uma aposta, que acaba por ser mais um erro.
O filme em si não é um erro, mas um acúmulo deles. A começar pela falta de objetivos na história, como citado anteriormente. O longa começa e acaba sem apresentar a vida de Margaret e Walter, sem retratar seus passados e motivações, sem se aprofundar nos momentos e reflexões de cada um. É notável a falta de bons diálogos entre os protagonistas, tudo é muito superficial e de pouca importância. Os personagens secundários são descartáveis e a utilização de um narrador para contar fatos explícitos não tem lógica.
O que pode salvar o filme é acompanhado de ressalvas. Tanto Waltz quanto Adams são premiados e excelentes atores e possivelmente retiraram o máximo possível dos personagens. Porém parece ser um filme muito abaixo do que eles podem render. As sequências são tão simples que poderiam ser feitas por qualquer um e possivelmente tal “sobrecarga” de atuação resulta em momentos artificiais.
Ponto forte
A história é interessante, um belo ponto de partida.
Ponto fraco
Parece repetitivo, mas Grandes Olhos até poderia vir a ser um excelente filme se não fosse a pobreza do roteiro, que o torna um simples produto de entretenimento. Por exemplo, se você for até o Wikipédia ler sobre o caso dos Keane, descobre exatamente o que está escrito na sinopse, que passa no trailer e do mesmo modo é o que acontece no filme. É só isso, não existe nada sobre a história do caso além do que todo mundo já sabe esparramado durante todo o filme.
Nota: 5,5
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.