Estreia nesta quinta (12) o filme mais esperado e divulgado do começo de ano: Cinquenta Tons de Cinza. Os livros da escritora E.L. James, responsáveis por abalar o mercado literário no ano de 2011, agora ganham vida nas mãos da diretora Sam Taylor-Johnson e nas interpretações de Jamie Dornan e Dakota Johnson.
A trama é sobre uma jovem chamada Anastasia Steele (Dakota), que inicia um relacionamento com o bilionário Christian Grey (Dornan), porém por trás de toda a faceta sedutora de Grey existe um homem com gostos bem peculiares.
Adaptar um livro para as telonas não é tarefa fácil, transformar um livro de sucesso estrondoso e muita polêmica é bem mais difícil. Missão que foi entregue nas mãos de Sam Taylor-Johnson, diretora de um único filme até aqui: “O Garoto de Liverpool” (fraquíssimo, por sinal). Primeiro grande erro da produção (não pela inexperiência, mas por não ser uma boa diretora mesmo). Sua falta de técnica é notada no excesso de cortes secos, passagens mal encaminhadas e principalmente na má utilização dos 120 minutos de filme com repetições e diálogos fracos.
Os dois atores principais escalados também são inexperientes. Tanto Jamie Dornan quanto Dakota Johnson não contam com uma filmografia extensa e reconhecida, porém é uma saída mais compreensível. Apostar em dois novatos retira o peso que o trabalho teria para atores famosos, além de que assim, em tese, poderia haver uma dedicação maior.
O problema é que isto não acontece. Não vemos nenhum deleite de atuação, nem perto, na verdade. Dakota até que consegue passar uma imagem de garota pura ao decorrer do filme, muito questionável se a faz corretamente. O pior é Dornan, que simplesmente não se encaixa no papel, mais parecendo um psicopata do que um sedutor.
Podemos classificar 50 tons como: pouco romance, pouca comédia, pouco drama e pouco erótico. Não se encaixa em nada. Não existe uma tensão amorosa entre Grey e Anastasia, tudo é muito passageiro e se resume a estranhas cenas de sexo. O passado triste dele e os debates internos dela sobre o sadomasoquismo não convencem. O filme tem cenas tão absurdas que chegam a ser cômicas.
É cobrado do espectador durante toda a trama um entendimento do gosto de Grey pelo sadomasoquismo. É a única coisa que você irá saber sobre ele e ainda de forma contestável. Já Anastasia é a garota pura em busca do príncipe encantado, pronto.
Sim, existem cenas de sexo e sadomasoquismo. E não, não são bem feitas – muito menos se aproximam da realidade. São rápidas e puritanas. Sr. Grey é fascinado por ser dominador e causar certa dor nas submissas, mas na prática anda feito cachorrinho na cama para morder torrada, dá tapa na bunda e pergunta se doeu, vai entender. Detalhes interessantes são as “frases de efeito” pra lá de machistas do garanhão e o contrato de submissão, ótimo momento para dar umas risadas de vergonha alheia.
Cinquenta Tons de Cinza nada mais é do que o bom e velho conto de fadas adaptado para o mundo adulto: a menina simples e sonhadora com o cara bonitão e forte (meio baixinho e com cara de boy band, mas tudo bem). Além do sempre presente clichê dos mundos distintos: alguém tendo que ceder e aceitar o outro como é, relação de altos e baixos, amar quando não deve e assim vai.
Ponto forte
É um filme bem comentado nos últimos meses e que vem gerando grande expectativa. O fato de ser baseado em um bestseller mundial com mais de 100 milhões de cópias vendidas também chama a atenção.
Ponto fraco
Poderia tentar ser um filme inovador e focar fortemente no romance e conflitos com o sadomasoquismo, mas preferiram apenas ficar com a parte boa de ganhar dinheiro. Colocar uma classificação para maiores de 16 anos já mostrou que o filme quer público e não chegou nem perto de ousar nas cenas. O final abrupto resulta na vontade de ver a continuação, tudo jogada de marketing. No fim das contas, 50 tons não passa de um entretenimento passageiro e que logo deve ser esquecido.
Nota: 3,5
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.