Os cinemas brasileiros recebem nesta quinta (9) a mais nova adaptação cinematográfica de um livro do autor John Green, o nome da vez é Cidades de Papel. O filme conta a história de Quentin (Nat Wolff) que se vê no meio de uma busca atrás de Margo (Cara Delevingne), uma garota por quem ele sempre foi apaixonado e acaba desaparecendo da noite pro dia. A direção ficou por conta de Jake Schreier.
Green já era bem famoso pelos seus livros e ganhou notoriedade mundial ainda maior após o sucesso que ‘A Culpa é das Estrelas’ alcançou no cinema. Aqui no Brasil foi a maior bilheteria do ano de 2014 para se ter como exemplo. Dessa forma, o autor garantiu que outras obras ganhassem espaço nas telonas e a segunda foi Cidades de Papel, na sequência devemos receber ‘Quem é Você, Alasca?’, outro sucesso dele. São histórias sobra jovens e o crescimento de cada um, algo que cria uma relação muito boa com o espectador que em grande maioria se encontra nessa faixa etária. Se A Culpa se mostrou um bom exemplar romance/drama, Cidades de Papel não consegue se definir e acaba se perdendo exatamente na falta de um foco.
O diretor Jake Schreier é bem dizer um estreante já que realizou agora o primeiro trabalho realmente abrangente, antes só havia feito ‘Frank e o Robô’ que rodou em festivais em 2012. Aqui ele se mostra coerente em algumas atitudes tomadas, como por exemplo, ao não exagerar em longas tomadas e apresentar assim boas definições rápidas. Soube balancear e alternar bem a narrativa para não transformar toda a busca em algo monótono e mascado. O estilo de filmagem adotado se encaixa bem ao lado adolescente da trama, com enquadramentos priorizando o grupo e não o individuo.
A dupla de atores que protagonizam a produção também são novatos, ainda desconhecidos no mundo Hollywoodiano em si. Nat Wolff é um jovem ator de comédia, fez um papel secundário em ‘A Culpa é das Estrelas’ e participou de diversos filmes fraquíssimos vinculado em circuito restrito. Cara Delevingne é famosa, mas como modelo, e começa em 2015 a trilhar um caminho no cinema. Ambos se mostram decentes e não comprometem. Wolff está indicando ser aquele ator que não consegue sair de uma zona de conforto, a dele fica na caricatura de ‘bobo’. Já Delevingne mostra versatilidade, tendendo entre seriedade e comicidade de forma bem natural, uma boa amostra pra quem acaba de começar (uma pena que pouco apareça comparado ao protagonismo total dado à Wolff). Os coadjuvantes são bons e formam a base que sustenta o lado cômico do longa, vêm deles as escapadas essenciais para que a busca Q – Margo não se torne tão enrolada.
O trabalho da adaptação do livro para o cinema foi feito pela mesma dupla responsável por ‘A Culpa’: Scott Neustadter e Michael H. Weber, que também roteirizaram ‘500 Dias com Ela’. Se nos dois trabalhos conseguiram criar solidez em toda a trama, boas ligações e uma continuidade bem aprofundada. Aqui falta muito disso aí. O filme Cidades de Papel não é uma cópia do livro e apresenta várias mudanças, em grande parte para melhor. O problema se mostra que não temos definições, fica faltando muito para preencher os espaços deixados. A superficialidade toma conta dos aproximados 100 minutos de filme, nada que tire a qualidade da obra, mas acaba “podando” o que poderia ser no mínimo grandioso para ficar no nível mediano de tantos do gênero.
Ponto forte
É um filme legal, com uma história boa e vindo de um famoso livro. Trata muito bem os jovens e as tensões existentes em todos nós ao decorrer dessa fase da vida. Tem um estilo ‘simplista’ de filmagem que remete aos antigos filmes do gênero. Torna-se um bom exemplar de filme sobre jovens e para os jovens também.
Ponto fraco
Se compromete com muito e cumpre com pouco. Uma possível aventura pela busca, não existe. Comédia e romance também não dão as caras, assim como aquele drama peculiar nas obras do autor. Cidades de Papel é um bom trabalho, nada além, pois falha na hora de ser convincente e criar laços de verdade tanto nas tramas quanto com o espectador.
Nota: 7,0
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.