A ficção científica ganha um reforço de peso nesta quinta (16) com a chegada de Chappie aos cinemas. O filme que é dirigido por Neill Blomkamp, conta a história de uma sociedade futurística na qual um robô ganha inteligência artificial. Dev Patel, Hugh Jackman e Sigourney Weaver estão no elenco.
O diretor, que é nascido na África do Sul, já é um grande nome do meio, apesar de contar com poucos trabalhos no currículo. O destaque veio com “Distrito 9”, em 2009. A boa bilheteria com “Elysium”, em 2013.
Em Chappie, ele volta à terra natal (Joanesburgo) para mais uma vez aprofundar os conflitos sociais do local, como já fez em Distrito. O foco é totalmente voltado para a periferia e os moradores locais, tanto que o filme só conta com dois grandes cenários: a empresa de robôs e a usina abandonada.
Neill capricha na qualidade dos efeitos, os robôs são excelentes, as batalhas ótimas, e toda a crítica social e moral presente é brilhante, porém a correria por desfechos acaba gerando um bolo de informações. Tudo vira uma bagunça com a tamanha quantidade de situações que são colocadas em cena, abrangendo muito e definindo pouco.
As atuações não são destaques, porém os atores se encaixaram bem nos papéis. Dev Patel é um bom nerd em computação, Jackman como um cara violento e vingativo, a dupla Ninja e Yolandi são os “melhores” ali. Os dois são rappers sul-africanos e atuam pela primeira vez em um filme. Apesar do amadorismo, colocam uma boa naturalidade e personalidade em cena como fracos traficantes. A dupla é ainda responsável por várias musicas presentes ao decorrer do longa. Um excelente acréscimo é a trilha sonora feita por Hans Zimmer, ao melhor estilo do alemão, com boa profundidade orquestral que cria ótimos momentos de tensão. Todo o trabalho digital do protagonista foi feito com a captura de movimentos e falas do ator Sharlto Copley – e muito bem feito, por sinal.
Chappie parece uma fusão de Distrito 9 com Elysium, a visão africana do primeiro com a robótica do segundo. Apesar de ser um roteiro original, o que menos tem no filme é originalidade. Tudo é montando com base em algo já conhecido por todos. Se a intenção era homenagear ou apenas reutilizar, fica difícil de saber.
Apesar dos problemas no roteiro, Chappie é um filme que abrange diversos gêneros cinematográficos e com categoria em todos. Chappie, o robô, é muito engraçado e ao mesmo tempo apresenta várias cenas sentimentais fortíssimas no drama. Fora a ação que permeia as diversas brigas e tiroteios.
Ponto forte
Chappie, obviamente. O robô que intitula o filme é fantástico. Os momentos em que o robozinho está presente são os melhores, você simplesmente cria uma ligação e não quer mais que ele vá embora. Personagem fenomenal que Blomkamp conseguiu criar aqui, facilmente um dos melhores nos últimos anos.
Ponto fraco
Não é novidade, é um aglomerado de enredos já existentes, a exemplo de “Robocop”, “Transcendente”, “Eu Robô”, entre outros. Apesar de ser uma excelente ficção cientifica, pode parecer uma grande cópia de outros filmes e que numa tentativa de inovar acabou criando uma confusão.
Nota: 8,5
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