O gênero terror ganhou mais um representante nas telonas nesta quinta (12) com a chegada do “A Casa dos Mortos”. O filme vem gabaritado com o roteiro feito por James Wan, um dos nomes mais renomados do estilo recentemente. A direção fica por conta de Will Canon, com Frank Grillo e Maria Bello nos papéis principais.
O filme se desenrola tendo como foco uma casa possivelmente amaldiçoada e que no passado foi o local de um crime brutal, agora jovens vão até ela para desvendar a situação e as coisas acabam saindo do controle.
James Wan é responsável por “Jogos Mortais”, “Sobrenatural” e “Invocação do Mal”, alguns dos melhores filmes de terror dos últimos anos. Aqui ele apenas roteirizou e quem assumiu o posto foi o novato Will Canon. Não tem nem como comparar os três com “A Casa dos Mortos”, pois de nada adianta ter um bom nome escrevendo e colocar um cara fraco para colocar em prática.
O longa tinha tudo para ser decente, mas acabou pecando pelo excesso. Excesso de tudo. O arco principal é bem típico com jovens indo atrás de assombração e se dando mal, mas nada impede que saia coisa boa. O grande erro foi querer adicionar diversos recursos comuns em filmes de terror em um só. Não são apenas jovens indo atrás da casa, é tanta coisa que no final você acaba ficando sem entender nada e sem a mínima vontade de entender.
O filme começa com utilização de matérias e reportagens sobre o incidente com a casa, naquele jeito para parecer baseado em fatos reais. Então volta ao tempo atual com a polícia sendo chamada, daí são encontradas fitas e algumas são mostradas. Existem flashbacks dos jovens antes da casa, imagens found footage dos preparativos, instalação de câmeras fixas e rituais. E o que é melhor, tudo isto em meio a um interrogatório com um jovem que permaneceu vivo e fica recontando tudo que já foi visto em cena. Pra fechar o combo ainda recebemos um show de péssimas e forçadas atuações. Ou seja, nada ajuda.
Ponto forte
Assim como todo filme de terror que se preze, existem bons minutos de tensão e boas cenas de sustos. Se não fosse a tentativa falha de sobrecarregar a produção com demasiadas explicações e uma trama confusa, poderia se tornar bem interessante.
Ponto fraco
O maior problema não se encaixa apenas aqui, mas em todos os filmes de terror lançados ultimamente. Eles capricham na divulgação, no trailer e na hora do filme tudo desanda. Difícil lembrar quantas produções mostraram ser bons exemplares do gênero e não apenas mais um na categoria. É muita enrolação para pouca tensão e sustos. Além de que já sabemos pelo final, e por uma possível boa bilheteria, que uma continuação deve aparecer no próximo ano.
Nota: 4,5
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.