Os cinemas receberão mais uma animação nesta quinta (9). Seguindo a grande expansão do gênero, o novo exemplar é Cada Um na Sua Casa da Dreamworks. A trama acompanha as aventuras de um alienígena chamado Oh, que pertence a uma raça invasora de planetas. Na terra, o protagonista conhece Tip e começa uma grande amizade intergaláctica.
O diretor é Tim Johnson, responsável por “Como Treinar o Seu Dragão”. O que não significa muita coisa, pois se no filme dos dragões foi possível explorar um universo mitológico totalmente novo e cheio de ação, esta nova empreitada da Dreamworks falha exatamente na falta de criatividade. A temática de extraterrestres tendo amizades com humanos não é novidade, problema maior quando só fica nisto e se baseando ao máximo em um alien fofinho e uma garota agitada.
Existe uma falha de desenvolvimento muito grande, as sequências são feitas sem existência de uma abertura. Pouco sabemos da tal raça alienígena, pouco sabemos da garota, são raros os momentos em que somos colocados a par dos acontecidos e normalmente acontecem de forma rápida. Tudo é simples, surgindo e sumindo sem o menor sentido.
O filme é bobo, até demais em certos momentos. O que acaba deixando-o com um foco totalmente infantil, aquela história de filme pra filho e pai não existe. Não que isso seja algo ruim, mas sai atrás de animações mais “cabeças” que dominaram o mercado nos últimos anos. O humor está presente nas situações mais físicas e simples, nada de boas cenas cômicas. Um ponto de destaque é que Cada Um na Sua Casa aposta muito mais em uma vertente dramática, criando diversos momentos tristes.
Só por ser animação, um bom público já é garantido. E talvez por tal certeza e pelos sucessos recentes que pouco foi investido aqui para criar um bom enredo. São pouquíssimas cenas que despertam algo, é um excesso de tramas desinteressantes e várias lições de moral, a maioria sobre família, até parece uma versão digitalizada e piorada de “Lilo & Stitch” (excelente filme/desenho de 2002 da rival Disney).
Ponto fraco
Mais do mesmo, muita enrolação pra levar ao esperado. Tramas, personagens, moral da história, desfechos e diversos outros fatores são apenas uma readaptação de algo que já foi visto anteriormente.
Ponto forte
É uma animação muito bem feita visualmente, aproveitando-se do fator 3D com maestria. Apesar de não trazer nada memorável e original, é uma boa opção de entretenimento familiar.
Nota: 5,0
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.