Chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (8) o longa A Travessia que narra a história real do equilibrista Philippe Petit, interpretado aqui por Joseph Gordon-Levitt, que ficou famoso por ter atravessado as Torres Gêmeas andando por cima de um cabo sem proteção. O filme é baseado no livro Para Alcançar as Nuvens, escrito por Petit, e dirigido por Robert Zemeckis.
Essa trajetória já é bem conhecida no mundo inteiro, tanto pela proeza do francês em atravessar um símbolo americano de forma ilegal lá em 1974, quanto pelo próprio livro que narra todos os ocorridos. Porém, em 2009 um documentário intitulado O Equilibrista já narrou a mesma história e acabou agraciado com um Oscar na categoria melhor documentário no mesmo ano.
Agora tal biografia dá as caras no cinema e pelas mãos de Robert Zemeckis, responsável por dirigir filmes no nível de ‘De Volta para o Futuro I, II e III’, ‘Forrest Gump: o Contador de Histórias’ e ‘Náufrago’. Percebe-se que é renomado, mas parou no tempo e desde o começo dos anos 2000 investiu apenas em algumas animações realísticas que beiraram o fracasso. Dizer que A Travessia marca um recomeço para ele é meio pesado, entretanto é a prova de que Zemeckis continua sabendo passar uma boa trama ao espectador. Ao lado do novato Christopher Brown nos roteiros, Zemeckis recria com fidelidade todos os passos do equilibrista desde seu inicio na França e começo no equilibrismo até o momento em que decide ir à Nova York para atravessar o World Trade Center.
Por se tratar de uma produção que em grande parte se passa nas alturas foi escolhido o recurso do 3D, utilizado de uma forma tão brilhante que chega a assustar pelo realismo e tira o fôlego em ocasiões de altura elevada. E Robert sabe aproveitar todas as funcionalidades da terceira dimensão para criar momentos únicos e memoráveis, ao lado de um cenário incrível totalmente feito em computadores (como a reconstituição das Torres Gêmeas). A trama em si não é nada inovadora e nem surpreendente no quesito de reviravoltas, é visível o tom biografia instaurado em cena ao conseguirmos compreender todos os caminhos percorridos e no final já nos sentirmos familiarizados com a figura de Philippe Petit. Joseph Gordon-Levitt é um ator brilhante e que se adapta em qualquer papel mantendo o carisma, aqui ele parece até ser francês e após muita aula de como se equilibrar em uma corda para o filme se transformou em um real equilibrista esbanjando naturalidade. Único nome forte além de Levitt na produção é o de Ben Kingsley, que se sai muito bem como o instrutor de Petit, além deles o elenco é recheado de nomes desconhecidos e quem se destaca é Charlotte Le Bon como par romântico do protagonista.
Ponto forte
A Travessia é um entretenimento excelente e recheado de destaques que o transformam em um filme bom de assistir: boa divisão em gêneros (momentos cômicos, romance e aventura), uma trama tranquila que progride sem ser chata ou forçada e a história real que nos faz temer com tamanha insanidade. Por fim ainda temos a imersão oferecida pelo 3D, uma das melhores utilizações da função no cinema em geral, a belíssima fotografia e todo o lado venerador ao personagem.
Ponto fraco
Apesar de ser uma história excelente, a opção de colocar narração acabou prejudicando e muito todo o encaminhamento do longa. Só que não é uma simples narração e sim a presença de Petit (Gordon-Levitt) em cena narrando tudo o que acontece, interrompendo passagens e normalmente falando coisas desnecessárias já que as cenas já falavam por si só.
Nota: 8,0
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.