Com mais de 25 anos de estrada sendo uma das bandas pioneiras do psychobilly, os veteranos da banda irlandesa, Spellbound, abrem o primeiro dia do Curitiba Rock Carnival, no dia 06 de fevereiro (sábado) a partir das 13h, no estacionamento da Câmara Municipal, na esquina das Ruas Barão de Rio Branco e Visconde de Guarapuava, onde acontece desde a primeira edição, em 2013. A entrada é gratuita e com limite a lotação.
Embora, a banda Spellbound esteja geograficamente isolada do restante da Europa, um ano antes da estreia do Rock Carnival, Frankie Hayes, vocalista da banda, esteve em turnê no Brasil e disse em entrevista que ‘o público brasileiro é igual ao da Irlanda’. Levando em consideração a similaridade da fama de irlandeses e brasileiros consumirem um nível alto de boas cevadas, a afirmativa de Hayes faz sentido.
Na noite de abertura, outra banda gigante sobe ao palco, o trio pretopunk, dos irmãos de Detroit (USA), a banda (A Band Called) Death. No começo da década de 1970, negros, e tendo a gravadora Montown ditando a indústria fonográfica, da qual os irmãos eram ideologicamente contra. A atitude punk da banda Detah de se esquivar dos contratos da gigante Montown rendeu ao trio apenas uma fita k7 demo encontrada três décadas depois. Após o encontro, foi somente em 2009 que a banda lançou o primeiro disco com apenas 26 minutos e ironicamente intitulado “… For The Whole World To See” [Para o Mundo Todo Ver].
Do ABC paulista, a banda ‘nascida no fim dos tempos’ a excêntrica Reverendo Frankstein, também estão escaladas para a noite de abertura do Rock Carnival. Com destaque no cenário atual de sampa, em 2014, a banda lançou o EP “Lado Escuro“, e no ano passado a banda foi convidada para integrar as coletâneas alemãs, “Dynamite”, lançada em CD e “Weird Fervo“, em vinil.
Além dos gringos e da banda Reverendo, vai ter a pedrada musical das pratas da casa curitibana. Das 21 bandas que se apresentam entre os dias 06 e 09, ao todo, 14 bandas de Curitiba integram o lineup. No sábado se apresentam, The Shorts, Semblant, Jailor e Ruido MM.
SEGUNDO DIA
No domingo, de São Carlos (SP), a banda The Dead Rocks, considerada a melhor banda de surf music do país, tendo em sua bagagem três turnês pela Europa, shows na Argentina, quatro discos lançados, singles em vinil e participações em várias coletâneas no Brasil e na Europa. Do repertório, composições próprias, grandes clássicos da surf music e do rock dos anos 50 e temas de filmes serão apresentados no segundo dia do festival.
Figura carimbada da baixa Rua Augusta, em São Paulo, e responsável pelo Inferno Club, canto cativo para amantes do rock, Joe Klenner é o idealizador da banda Corazones Muertos. Além de ser vocalista e guitarrista, o time conta ainda com Flavio Cavichioli, ex-baterista do Forgotten Boys e do Pin Ups e do músico Ciro Pessoa (fundador do Titãs). A banda conta ainda com Guilherme Rosa (Guitarra) e Arthur Cocev (baixo).
As bandas curitibanas, Confraria da Costa, Machete Bomb, Os Penitentes, Cwbillys e Repelentes encerram as apresentações do segundo dia.
ÚLTIMO DIA
Os hermanos da banda Los Frenéticos desembarcam em Curitiba pela primeira vez e começam sua temporada brasileira no último dia do Rock Carnival e apresentam as músicas de “El Playa“, primeiro disco lançado pela banda em 2012. Entre o punk e o surf music, a banda nasceu em Córdoba, na Argentina e remetem em seu trabalho, bandas sessentistas do mesmo gênero como os uruguaios de Los Shakers e do franês, Claude Ciari.
Eles já misturaram o samba com o psychobilly, se mudaram para o Brasil, e continuam sempre em evolução com tradicional hillbilly americano mesmo sendo um quarteto autenticamente britânico. A banda Frantic Flinstones já passou por Curitiba, em 2007, e com quase trinta anos de estrada retornam para a capital.
Na mesma noite, as bandas curitibanas, Blindagem, Sarnentos, Pão de Hamburguer, Joanetes e B-Booms encerram a terceira edição do festival.
Embora o evento tenha apenas três anos de existência, o Curitiba Rock Carnival se consolidou no cenário da cidade e apresenta nesta edição o amadurecimento do seu lineup e propõem ainda o potencial que a capital possui para receber artistas consagradas do lado b musical e das bandas originárias de Curitiba já consolidadas e dando espaço aos novos grupos que tem se destacado no cenário nacional e internacional.
CURITIBA ROCK CARNIVAL 2016
SÁBADO. 06/Fev
– 20:45hs / 22hs – (A Band Called) DEATH (Usa)
– 19:30hs / 20:15hs – The Shorts (Cwb)
– 18:25hs / 19:10hs – Semblant (Cwb)
– 17:05hs / 18:05hs – Spellbound (Irlanda)
– 16hs / 16:40hs – Jailor (Cwb)
– 15hs / 15:40hs – Ruido/MM (Cwb)
– 14hs / 14:40hs – Reverendo Frankstein (São Paulo/Sp)
DOMINGO. 07/Fev
– 20:45hs / 22hs – Confraria da Costa (Cwb)
– 19:30hs / 20:15hs – Machete Bomb (Cwb)
– 18:25hs / 19:10hs – The Dead Rocks (São Carlos/Sp)
– 17:05hs / 18:05hs – Penitentes (Cwb)
– 16hs / 16:40hs – Cwbillys (Cwb)
– 15hs / 15:40hs – Corazones Muertos (São Paulo)
– 14hs / 14:40hs – Repelentes (Cwb)
SEGUNDA. 08/Fev
– 20:45hs / 22hs – Blindagem (Cwb)
– 19:30hs / 20:15hs – Sarnentos (Cwb)
– 18:25hs / 19:10hs – Los Freneticos (Argentina)
– 17:05hs / 18:05hs – Frantic Flintstones (Uk)
– 16hs / 16:40hs – Pão de Hamburguer (Cwb)
– 15hs / 15:40hs – Joanetes (Cwb)
– 14hs / 14:40hs – B-Booms (Cwb)
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.