Em 2012, quando veio pela primeira vez a Curitiba, Cícero era outro. Tocou as músicas do Canções de Apartamento no Teatro Paiol – e fez duas sessões que couberam bem no espaço: bonitas, sussurradas, discretas, emocionantes. A combinação do ambiente e do som foi tão harmônica que há algumas semanas, quando foi anunciado que ele voltaria a se apresentar aqui, mas agora numa casa de shows, me deu um nó. Especialmente porque o Sábado, seu segundo disco, é tão melancólico quanto o primeiro.
Ao entrevistá-lo na semana passada, cheguei a mencionar minha dúvida. Ele disse o seguinte: “Tenho gostado de tocar em casas com um som maior, mais forte, acho que as músicas ganham a forma que eu imagino tocando”. E no sábado (27), quando ele subiu no palco do Music Hall, entendi o que quis dizer. “Força”. Esse é o substantivo que melhor define o novo Cícero. Os arranjos mudaram, a performance está mais intensa, o show ainda é doce, mas emocionalmente… forte.
Foi curto: durou um pouco mais de uma hora. O público que lotou a casa, no entanto, deixou claro que o tempo valeu a pena. Ouviam-se gritos por toda parte. As pessoas pulavam, vibravam, totalmente extasiadas. E o cantor, meio sem graça, agradecia ao fim de cada música. Conversamos depois do espetáculo e ele reiterou a incredulidade que aparentou sentir durante toda a apresentação. “Tinha muita gente, né?”, perguntou, deslumbrado.
No fim das contas, tocou todas as músicas de seus dois discos, exceto por ‘Cecília e os balões’, ‘Ensaio sobre ela’, ‘Eu não tenho um barco, disse a árvore’ e sua versão de ‘Conversa de botas batidas’, do Los Hermanos – todas faixas intimistas, cantadas baixinho por Cícero em outros tempos. Para arrematar, ainda iniciou ‘João e o pé de feijão’ com um trecho roqueiro de ‘You don’t know me’, do Caetano Veloso.
Fuga nº3 da rua nestor
Capim-limão
Vagalumes cegos
Ela e a lata
Açúcar ou adoçante
Fuga nº4
You don’t know me (Caetano Veloso) – João e o pé de feijão
Porta, retrato
Laiá laiá
Ponto cego
Pra animar o bar
Tempo de pipa
Duas quadras
Por Botafogo
Frevo por acaso
BIS
Asa delta
Pelo interfone
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.